Ser Submissa tem suas vantagens

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A maior parte das pessoas que compõem a força de trabalho não tem uma fantasia maior do que relaxar em uma praia e não fazer absolutamente nada.

E essa

fantasia não está muito distante da submissão.

Ser submisso permite que você - seja homem

ou mulher
- coloque de lado as escolhas difíceis e a posição de autoridade que tem que

assumir todo dia.

É uma questão de receber prazer de uma maneira nada convencional, de uma


pessoa na qual você confia.

A submissão é revigorante e terapêutica, do mesmo modo que as encenações realizam


fantasias que, de outra forma, você não vivenciaria.

Em termos mais simples: homens e

mulheres poderosos ainda querem ser dominados.

Os papéis sociais costumavam dizer que os

homens deveriam ser rudes e úteis, e que era o papel deles levar o dinheiro para casa;

enquanto as mulheres deveriam ser doces, femininas e sua única responsabilidade era cuidar da família.

Agora, os papéis sociais esperam que os dois sexos façam todas essas coisas,

variando e trocando, dependendo da situação.

As mulheres precisam ser poderosas, conseguir


o que querem sozinhas, trabalhar 40 horas ou mais por semana e serem esposas e mães


carinhosas.

Os homens também têm que ser poderosos, conseguir o que querem sozinhos, trabalhar 40 horas ou mais por semana e serem maridos e pais conscientes.

É uma enorme

quantidade de responsabilidade quando se considera que a mídia moderna continua a lançar


expectativas conflitantes por meio de comerciais de cosméticos, capas de revista com imagens

adulteradas e reality shows, o que acaba confundindo a cabeça das pessoas quanto a como

elas devem agir.

Por esses motivos, não tem problema nenhum querer ser uma eficiente executiva em público e uma masoquista meio piranha entre quatro paredes (ou vice-versa!).

Não é de modo algum um enfraquecimento da sua masculinidade nem uma degradação do seu


poder feminino querer ser dominado.

Em um relacionamento entre dominador e submisso, uma das coisas mais sexy para o


dominador é saber que o outro topa encarar certos prazeres devassos só para agradá-lo.

Isso

não significa que a vontade de agradar é uma via de mão única.
- e um conceito muito errado


sobre submissão é o de que o submisso não tem poder algum.

É verdade: estando por baixo,


você vai receber ordens que ditam o que fazer com aquele consolo de gelo e por quantas


vezes.

Mas é falso imaginar que você está proibido de dizer não para o consolo de gelo, para


o chicote de montaria ou para os grampos de mamilo, e que suas vontades não importam.

Ao contrário: o submisso tem quase todo o controle
- talvez não durante o sexo, mas

definitivamente antes, quando os limites estão sendo estabelecidos, e quando eles foram

extrapolados.

O submisso sempre tem o poder de veto.

A maior parte dos casais deixa os

limites rígidos e flexíveis bem claros antes de percorrer as estradas pavimentadas com


chicotes e correntes.

O submisso pode expressamente proibir qualquer acessório, atividade ou

invasão de limites pessoais.

Isso também vale para saber quando parar. Pode ser


absurdamente sexy contar junto com seu parceiro quantas vezes ele ou ela bate em você com o


chicote, mas, quando chega o limite, seu dominador tem que parar quando você manda.

Enquanto seu parceiro detém a sintonia fina dos detalhes de como você recebe as punições e


as recompensas, como submisso, você controla o contexto.

Sentindo PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora