Mulher Proibida.

Arquiteto

Renan

Olhando para os prédios há minha frente, tive a certeza que era aquilo que eu queria. Ser arquiteto, fazer a planta de uma casa com segurança, moderna, espaçosa, com partes da casa com árvores, plantas, flores. Sem falar que árvores nos permitem oxigênio puro. E deixa a casa não muito abafada.
Então. Era isso. Já perdir muito tempo seguindo os planos e sonhos do meu pai. Sempre quis ser arquiteto. Gostode desenhar desde meus 14 anos. E virou um vício, fiz faculdade de arquitetura, mais meu pai me forçou a fazer uma de administração por que me queria na empresa dele. Então obedeci. Mais agora que sou independente vou fazer o que eu quero e sempre sonhei.

Quero dar essa notícia pro meu amor. Sophia. Mais tenho que ir numa empresa e procurar uma vaga de arquiteto preciso urgentemente trabalhar.

Pego meu carro. E dirijo até uma empresa chamada Construindo lares. Só pelo nome já sinto um frio na barriga. Entro no estabelecimento, vou até a recepcionista que me seca com os olhos.

Se a minha Sophia tivesse aqui moça, no mínino você já teria um roxo no olho por me olhar desse jeito. Sorrio com o pensamento.

Ela me diz onde fica a sala do chefe e avisa que estou na espera.

Meu celular vibra. O tiro do bolso da calça e vejo na tela do meu celular uma mensagem do meu anjo. Sophia.

Leio e sorrio. Já sinto saudades daquela loira gostosa.

>Sophia<

Bom dia meu amor. Desculpa te incomodar mais, irei sair com minha mãe e não terei hora certa pra voltar. Um beijo, Te amo!

Respondo:

Tudo bem. Meu amor. Tenho uma novidade, quando nos encontrarmos te falo. Cuidado meu anjo. Também te amo!  Um beijo nessa boca gostosa.

Sou pego desprevenido, e a moça chama meu nome.
Me viro e ela me leva até a sala do presidente da empresa.

- Por favor, fique a vontade. Me chamo Fernando. E seu nome? Pergunta. Me estendendo a mão para um aperto.

- Sou Renan italiano. Digo. - Vim para uma conversa. Sou formado em arquitetura, será que haveria uma vaga para mim aqui em sua empresa? Pergunto com receio de ser um "Não".
Depois de um longo silêncio, ele responde.

- Meu rapaz, você está com sorte. Há uma semana que estamos atrás de um substituto na área de desenhar plantas, e casas atrasadas. Que acumulou. O rapaz que trabalhava nessa área teve que se mudar e a equipe ficou incompleta. É isso que procura? Diz com os olhos brilhando.
Assinto e quase não acredito na minha sorte. Hoje é meu aniversário.

- É sim. Muito obrigada. Posso ficar com a vaga? Pergunto nervoso.
- Claro meu jovem. Venha amanhã com seus documentos. E você começa na próxima semana. OK?
- Ok. Muito obrigado. Sr. Fernando! Digo estendendo a mão.
- Obrigado Digo eu. Seja muito bem vindo a nossa empresa. Até logo.

Saio da empresa mais do que satisfeito. Um grande passo foi dado agora só me resta ter força e determinação.

Entro no carro. E coloco uma música, e que para a minha surpresa tem tudo a ver como me sinto.

Por mais que eu não goste de música muito melosa. Dessa eu gostei pois é delicada que nem Sophia aquele meu anjo lindo.

De janeiro a janeiro.

Nas várias fases e estações que me  levam com vento e pensamento, Bem devagar,
Outra vez eu tive que fugir,
eu tive que correr, pra não me entregar as loucuras que me levam até você, me fazem esquecer que não posso chorar.

Acho que meu anjo, deve ter passado por isso. Sei que ela ficou de mim. Que chorou por mim, e que fez a loucura de se entregar pra mim quando estávamos levemente alterados quando nos conhecemos.
Não me arrependo de ter feito amor com ela. Me arrependo de não ter lutado por ela desde o começo. E ela teve que sofrer por causa daquele imbecil, filho de uma égua do Arthur. Tive muita consideração por ele. Mais depois que ele tocou na minha Sophia, ai eu perdir o juízo e quase mato aquele desgraçado. Nunca mais ele irá tocar no meu anjo. Nunca mais!

Acelerei o carro. E em menos de 1 hora já estava na frente da casa de Sophia.

Sai do carro. E toquei a campainha. Esperei. E nada. Resolvi ligar pra ela e só dá na caixa postal. Já estou desesperado quando sua mãe. Abre a porta e sorrir ao me ver.

- Olá Querido. Sophia não está. Ela saiu faz 2 horas. Quer deixar recado. Diz amável.

- Não precisa. Dona Carla. A senhora não foi com ela? Pergunto a ela que nega com a cabeça.

- Não querido cheguei faz pouco tempo do trabalho. Diz tentando decifrar o que estou pensando. E me despeço dela.

Entro com carro e dou partida. Ligo mais vezes e nada. Isso está estranho. Já penso no pior. Nada pode acontecer com meu anjo. É meu aniversário.
Meu celular descarrega. Ótimo. Agora eu vi. Bato no volante do carro e bufo de raiva.

Vou para casa na esperança de encontar Sophia. E ao chegar na frente da minha casa me surpreendo com a quantidade de carros na frente de casa. Olho para outras casas e presumo que seja alguma festa em algum vizinho pra tantos carros assim.
Desligo o carro. E desço. Está um silêncio mortal e presumo que na minha casa definitivamente não há ninguém.

Pego as chaves do bolso. E abro a porta devagar. Quase tenho um ataque do coração quando vejo uma multidão na minha frente gritarem:

- SURPRESA!!!!!!!!!! Todos riram da minha cara de assustado. E cantaram parabéns. Ainda estava processando aquilo mais minha atenção foi voltada pra uma única mulher perfeita e linda com um presente na mão. Minha Sophia. Sorrio ao vê-lá e meu coração acelera só de saber que ela está ali na minha frente a poucos centímetros.
Ela vem em minha direção. E está deslumbrante com sempre.
Está vestida com um vestido florido, com uma sapatilha branca e com um batom nos lábios rosa.

Ela vem em minha direção sorrindo e antes que ela fale algo, pego em sua cintura e a puxo para perto do corpo. Colo nos lábios e um beijo intenso e suplicante. Afasto ela alguns centímetros de mim e sorrio. Ela faz o mesmo. E me abraça.