Decepção é pouco

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Sophia

Desde da noite do pesadelo, Renan sempre vem dormir comigo, me sinto segura, e já conversamos bastante, o que mudou meu pensamento em relação a ele. Ele me ama mesmo. Vejo no jeito que ele me olha quando estamos juntos. Nada rolou entre agente pois decidimos ser amigos. O que está sendo difícil.

- Você gosta de dormir comigo né? Ele pergunta manhoso.

- Sim, você me trás segurança. E gosto do seu abraço, e você não ronca. Digo.
E caímos na gargalhada, coloquei minhas pernas emcima da coxa dele. O que fez ele me beijar a testa e sentir arrepios. Sempre sinto isso, é quase que automático.

- Por que você se arrepia quando te toco? Ele pergunta.
- Não sei. Digo envergonhada.
- Eu sei. Ele diz e olho nos seus olhos..
- então por que? O encorajo a falar.
- Por que você me ama. E ele vem para cima do meu corpo e fica alguns centímetros da minha boca. Minha respiração fica ofegante. E ele sai de cima de mim e me deixa ali arfando. E vai pro seu quarto, hoje é a ultima noite, aqui no sítio, foi tudo tão maravilhoso, íamos todos os dias na cachoeira, fizemos trilha, andamos até o final do sitio, subimos numa árvore para pegarmos manga, e eu escorreguei e Renan me segurou. É vai ficar na memória, por que amanhã, tudo volta ao normal. Me sinto estranha, sinto saudades do seu beijo, do seu corpo, da sua respiração pesada perto de mim. controle-se. Minha mente me avisa.

O dia amanheceu e fomos arrumar as malas. Renan ajudou a levar minha mala pro carro me despedi da mãe de Renan.
- Vou sentir saudades! Renan me abraça e eu faço o mesmo.
- Eu também. Sussuro no seu ouvido e o mesmo me dá um beijo na testa.

Chegamos em casa acabada, exausta, lembro que deitei em minha cama e adormeço. Acordei no sábado pela manhã, tomei meu café e assistir um filme com minha mãe, o que a muito tempo não fazíamos.
Minha mãe me incentivou a ir ver Arthur já que o mesmo não me mandou mensagem e muito menos veio me ver logo que cheguei da viagem. Me arrumei, passei meu perfume favorito e sai. Minha mãe me imprestou o carro e logo logo chegaria na mansão, estava com saudades dele. Acho que irá para frente pois ele mesmo me incentivou a ficar com Arthur, também é seu melhor amigo né!
Entro na mansão. Estaciono o carro. E mãe de Arthur vem ao meu encontro.
-Oi querida ela diz com um sorriso de lado para mim. E que desconfio.
- Está tudo bem? Pergunto preucupada.
- Arthur não esta em casa. Ela diz e posso ver que é mentira pois o seu carro esta na garagem.
- Mais o carro dele...
- ele saiu com o pai. Mente novamente.
Arthur não gosta do pai, como saiu com ele. Isso esta me cheirando mal. Desci entrar e ela tentar me impedir.
- Querida, já disse..ele..
- Sai da minha frente por favor. Digo a ameaçando.

Subo as escadas e não faço nem questão de bater pois sou íntima o suficiente para entrar no quarto do meu namorado.
Entro as pressas e o que vejo me destroe.
Arthur está na cama com uma vadia ruiva, trasando e gemendo..como ele pode fazer isso comigo..quando estou saindo a vadia grita. E isso acaba comigo.
- Ahhhhhhhhhhh...ela grita. Concerteza surpresa por me ver.
Olho para arthur que rapidamente sai da cama num pulo.
- Eu..você.. E o interrompo.
- Seu filha da puta..você é um imbecil, um canalha, um monstro, sem caráter. Grito com todas as minhas forças. - Não quero te ver nunca mais. Esqueça que eu existo. Digo friamente. E não me arrependo.
Saio correndo as escadas e mãe de arthur vem ao meu encontro, pedindo desculpas mais não dou ouvidos preciso sair imediatamente daqui, antes que acabo matando um.
Entro no carro dou a ré. E vou a toda velocidade para fora da mansão, e quase arranco o portão. Estou furiosa, minhas lágrimas descem pelo meu rosto e limpo com a costa das mãos. Estou a 70 km por hora, só penso em chegar na praia o mais rápido possível. Estaciono o carro, saio num pulo, fecho a porta. E caminho pela areia. E choro sentada na areia,tudo o que eu sinto, de raiva, nojo..ponho para fora. Ouço alguém vindo em minha direção mais não quero olhar. E logo vejo quem é.
- Desculpa, mais você estava diferente, distante de mim, me evitava, e eu sou homem tenho necessidades...e..
- E transa com a primeira vadia que encontra na frente. Cuspo as palavras nele.
- Se é assim que você prefere..
- Quero que vá se fuder Arthur. Eu te odeio, sai daqui..grito.
- Não, não vou te deixar assim. Eu sei que errei.. Eu te trair, mais você me deixou uma semana sem te ver. Nem ao menos me avisou que iria viajar.
- merda nenhuma. Eu avisei sim eu mandei uma mensagem. Sabe o que eu divia ter feito. Eu divia ter transado com qualquer um lá. Mais eu não fiz por que eu te amava. Eu te amava..digo chorando.
- Eu também te amo...muito. E ele enxuga minhas lágrimas e me abraça. E toda a raiva que sinto se foi. O que me importa é esse momento.
- Me perdoa..me perdoa por favor..minha vida não tem sentido sem você.. Não tem. Ele diz.
- Perdôo, te perdôo..mais nunca mais faça isso comigo. Nunca mais. E ele me abraça. E beija meu rosto.

Mulher Proibida.Onde histórias criam vida. Descubra agora