Meu pequenino.

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2 anos depois..

Sophia

Estou a aproximadamente 8 meses e 3 semanas e não aguento meu corpo, ou melhor essa gigante barriga.

Gravidez tem seus prós e contras. Renan surtou com meus desejos no começo da gravidez.

Até feijão com sorvete eu desejei. Vai entender. Deitada no sofá da sala, me lembro do dia que contei a Renan que estava grávida. Nossa ele surtou, gritou, e falou para o mundo inteiro que era o homem mais feliz do universo.

Ele está mais comportado agora, está trabalhando até 22:00 da noite. Dá seu melhor na sua empresa, e eu estou de licença a maternidade. Não queria lógico. Gosto do meu trabalho, mais um Chefe como ele não é o certo discutir.

Aceitei, mais depois joguei toda minha raiva nele quando chegamos em casa.

Ele é muito carinhoso, fala com minha barriga todas as noites quando chega. Diz que vai ensinar nosso filho a ser pegador deste criança. Mais sei que ele faz isso só pra me irritar.

Tenho uma ideia do nome que irei dar a ele.

Mais será surpresa. Tem a letra S de Sophia e bem o resto não tem nada haver com o nome do Renan mais ele gostou. Então pronto.

1 mês depois..

Estou a ponto de matar Renan!!!

Qual foi a parte que eu falei que estava com muita dor que ele não entendeu.

Pego a bolsa emcima da mesa e vou a passos devagar para a porta.

Essas contrações não ajudam nem um pouco. Há meu Deus me ajude!

Quando chego na porta da fazenda, Renan vem que nem um louco dirigindo o que parece ser 100 km/ hora.

Ele freia o carro e sai rapidamente para me ajudar a entrar no lado do passageiro.

Respiro fundo. Mais está cada vez mais forte.

- Calma meu amor! Diz Renan tentando me ajudar.

- Estou tentando.. Mais..está.. Muito..difícil.. E faço força para pronunciar as palavras.

- Estamos chegando. Diz e já estamos na porta do hospital.
Uma enfermeira me ajudou a sentar numa cadeira de rodas e me levaram as pressas para a sala de parto.

Nossa como essa dor é insuportável.

- Dentro de alguns Minutos você verá seu bebê. Só um minuto.

Um homem que parece ser o doutor entra na sala. E meu coração está a mil por hora.
Preciso de Renan. Aqui e agora. Preciso da sua ajuda.

Olho para uma moça e a dor é terrível.

- Renan! Falo e a mesma sai rapidamente atrás do meu marido.

Ouço uma outra mulher chegar na mesma sala que eu. O quarto só é dividido por uma cortina branca.

Como estamos na parte rural do Rio. É aqui mesmo. É agora ou nunca. Não quero luxo. Quero só ter meu filho.

Não aguento mais. Choro desesperada e a moça que acaba que chegar também esta chorando. Estou com dor e acho que ela esta muito mais, por que seu grito é alto e desesperado.

Falo para ela se acalmar e a mesma me responde.

Ela abre a cortina e posso ver. Ela é linda. Branquinha, cabelos um pouco ruivos, olhos da cor de mel. Não posso permitir que ela sofra mais. Irei dar o suplemento que ela precisa. Renan tem Dinheiro, e por essa razão estou aqui sendo atendida. Ela está desesperada. E esse médico que não aparece.

- Olha pra mim! Digo alto e forte e a moça olha para mim com dor e medo estampado em seu lindo rosto.

- Eu não aguento mais! Ela diz aos prantos.

O doutor chega e preciso ajuda-la. Terei que persuadi-lo mais é uma vida que está dentro dela e não quero que uma criança inocente morra por descuido desses médicos enteresseiros.

Grito para o médico que se encontra agora ao meu lado.

- Está vendo aquela moça. Digo e aponto para ela do outro lado da cortina. - Faça o parto dela. Eu suplico. Pago o dobro para que cuide dela. Isso não é um pedido é uma ordem. Digo séria e olhando no fundo dos olhos desse médico.

- Sim senhora. Ao seu dispor. E sai da sala. Entra outro médico e a dor que sinto agora é terrível. Me contorço na maca e já sei que é a hora.

Entram enfermeiros. E a anestesista. Sou anestesiada. E o médico pede para mim fazer força o quanto eu puder. Depois de chorar e gritar de dor.
Meu filho nasce, o médico corta seu cordão umbilical e me da nos braços. Choro como uma criança, lágrimas descem pelo meu rosto e vejo o lindo rosto do meu filho.

A enfermeira leva ele de mim para cuidar dele. E Renan  Chega ao meu lado. Beijando meus lábios.

- Há meu amor. Desculpe. Mais a enfermeira não me deixou entrar por que você estava tendo a criança. Diz com seus olhos cheios de lágrimas.

- Tudo bem. Você está aqui. Ele é lindo amor. Lindo. Digo eufórica e ele me abraça.

Ouço um grito e um choro de nenê. E já sei de quem é. É a criança da moça ao lado. Graças a Deus. Obrigada pai! Olho para o céus e agradeço a Deus por essa criança ter nascido saudável e com tudo que tem direito.

Que mundo horrível é o que vivemos. Se não fosse por minha audácia. Esses médicos interesseiros que só fazem as coisas por dinheiro ela ainda estaria com dores e com risco de perde seu bebê.

Me levanto e vou até o outro lado. Mais antes de abrir a cortina Renan me barra. E Puxa meu braço.

- O que você está fazendo? Pergunta sem saber de nada que a poucos minutos acontecia aqui.
- Estou salvando uma vida. Senhor italiano. Digo firme. E o mesmo assente com a cabeça.

A enfermeira me dá meu filho nos braços e entro do outro lado da cortina.

A moça está deitada na maca. Mais bem melhor do que antes.
Chego perto dela e sorrio. A mesma me retribui com um belo sorriso.

- Obrigada. Diz a moça com seus olhos se enchendo de lágrimas.

- Não chore. Por favor. Digo segurando sua mão.

- Se não fosse por você minha filha estaria morta agora. Diz e isso me parte o coração.

- Aqui está sua linda filha Dona Júlia. Uma enfermeira está com uma linda menina nos braços e entrega a Júlia. A moça que acabo de descobrir o nome.

- Ela é perfeita. Tão pequenininha. Digo.

Renan entra no quarto e fica bobo com duas lindas crianças no mesmo quarto.

Ele segura Meu filho em um braço e a filha de Júlia em outro.
Sorrimos do homem cheio de auto controle e forte ao meu lado babando por duas crianças recém nascidas.

- Como vai se chamar esses dois pingentes de Fofura? Renan pergunta todo alegre. E Júlia sorrir das palhaçadas de Renan.

- Stephen. Digo o nome de meu lindo filho. E volto meu olhar para Júlia.

Ela sorrir e diz o nome de sua  filha.

- Vitória. E sorrir para mim. Que seguro sua mão.



Mulher Proibida.Onde histórias criam vida. Descubra agora