Mulher Proibida.

Você é tudo que eu preciso.

Sophia

Esta semana está uma loucura, Renan me pediu em casamento na frente da família Guimarães inteira, e não entendi por que da raiva de Gabriel irmão de Sarah,e como sempre Renan se comporta, o que já virou hábito.

Depois do jantar que ele me pediu em casamento, fomos andando até nossa casa, antes de abrir a porta eu estava encucada tentando entender o por quê da reação do Gabriel. E pra minha surpresa Renan leu meus pensamentos, acho que nunca vou conseguir esconder nada desse homem.

- Está assim por causa da reação do Gabriel não é? Paro bruscamente no meu do caminho.

Como prometemos não esconder nada um do outro. Abro o jogo pra ele sem tirar e nem por palavras que o deixasse confuso. Respiro fundo e começo a falar.

- Alguns dias atrás eu estava escovando os cavalos, e ele me veio com uma conversa estranha, perguntando se eu queria dar uma volta, disse que não pois o amo. Paro e o olho mais o mesmo pede para eu continuar.
- E ele estava me cercando de todos os modos, então ele me disse uma coisa nojenta e eu não me contive e disse a ele que me deixasse em paz, mais ele não me ouviu e me beijou a força, depois disso eu dei um soco no rosto dele.

O silêncio tomou conta de nós e ele se pronunciou.

- Ele tentou fazer mais alguma coisa com você? Me pergunta com o punho cerrado.

- Não. É só o que consigo falar. Por que seu olhar diz que se tivesse feito ele concerteza o quebraria sem dó nem piedade.

- Ele me provocou ontem dizendo que eu estava perdendo meu território. O encostei na parede e ele me disse isso só que com outras palavras. Ele fala entre dentes. - lógico não acreditei, e disse a ele que nos casariamos em breve. Ele disse que você nunca aceitaria. E aqui estamos nós. Ele vem ao meu encontro.

Nossa, estou em choque até agora. Que cara sem noção. Odiota ele mesmo. Claro que aceitaria eu o amo. Ele sussurra no meu ouvido e sorrio com seu comentário.

- Acho que pensava que pegaria você, mais pro azar dele. Eu cheguei primeiro e ele se fudeu. E dá uma gargalhada. Homens e suas disputas. Mais ele tem razão, eu sou dele e ele é meu.

Duas semanas depois.

Renan

Minha mãe é uma louca, me sinto uma estátua, estamos em uma loja de noivos e ela está há exatamente 1 hora tentando escolher meu terno para o casamento.

- Mãe? Chamo a mesma já irritado com a demora que vem com 10 tipos de ternos em ambos os braços.

- Ai. Filho..eu estou em dúvida. Vem aqui me ajudar.

Me levanto do sofá da loja que é muito confortável aliás. E vou a minha peça de mãe. Eu definitivamente devia ter chamado seu Antônio para me ajudar. Desculpa ai mulheres mais.
Porra mano,  vocês são indecisas pra caramba!!!

Enfim. Vou até minha mãe, ajudar ela com esses malditos ternos.

- Olha filho. Veste esse aqui. Ela me entrega um terno preto, bem brilhante que por sinal deve ser o olho da cara. Mais mesmo assim vou até o vestiário me trocar. Depois de quase morrer sufocado com a gravata. Eu sou um tremendo burro, nem arrumar uma gravata consigo. Saio do vestiário já puto da vida. E a única recompensa que me motivou a ficar com o terno foi o sorriso maravilhoso que minha me lançou assim que sair. As vendedoras estão boquiabertas e me controlo para não sair correndo de tanta vergonha. Posso ter mudado por sophia mais meu lado sofisticado não mudou, gosto de me vestir bem.
Mais só pra deixar essas mulheres babando vou da uma provocada nelas, é ideal saber deixar uma mulher sem palavras. E eu sou mestre nelas.

- O que acharam moças? Pergunto dando o meu sorriso mais safado que gosto.

E como que em dominó elas me respondem em coro para meus ouvidos. Todas suspirando de prazer.

- Lindo! Dizem em uníssono.
Sorrio com o resultado. Minha mãe me olha fazendo sinal de não acreditando no que está acontecendo. Ela vem ao meu encontro e me da uma sorriso motivador.

- Você hein. Seu sedutor. Coitada das moças. Diz me dando uma tapa no meu braço rindo da situação. - Nem estando prestes a casar você deixa de ser conquistador.

- Ah mãe, faz parte da vida. E sorrio de volta.

- Agora vamos ajeitar essa gravata! Diz apertando o nó da minha gravata.
- Agora sim. Vai ser esse?

- Sim. Esse está perfeito. Agora chega de demora, e vamos embora. Quero ver minha sophia ainda hoje. Digo indo até o vestiário.

- Hoje é sua noite de solteiro. Não verá ela, assim como ela irá experimentar o vestido e nem ouse ir atrás dela. Só no casamento. Você prometeu a ela. Cumpra o que diz.

- Mais, eu preciso vê-la. Digo saindo do vestiário.

- Você vai decepciona-la?

- Jamais. Mais mãe..

- Nem mais nem menos. Sossegue. Vamos pra sua festa de solteiro. E juízo.
Ela me dá um beijo na minha bochecha e sorri.

- Terei mamãe! Digo.

Sophia

O vestido é como posso dizer.
Lindo,
Maravilhoso,
Espetacular,
Ou perfeito

Ah sim perfeito!! Essa é a definição.

- Aí, mãe, será que é esse? Pergunto me analisando no espelho gigante da loja. Me viro para ela e a vejo lacrimejar.

- Ôh mãe! Vou ao seu encontro e a abraço.

- Está perfeito! Quem diria hein..minha menininha vai se casar. E quero netos viu?
Minha mãe vai direto ao ponto. Não tem jeito.

- Mãe. E ela sorrir sabendo que não quero uma criança ainda mais agora que estou me acustumando com meu trabalho ao lado de Renan. Um filho seria minha ruína.

- Está bem. Não toco mais nesse assunto. Mais pense com carinho. E me dá um beijo na mão.

- Vou pensar no seu caso. Digo e ela fica toda animada.

- Ok.

- Vai ser esse mãe. Chamo a atendente e ela me ajuda a tirar o vestido com cuidado.

Estamos a exatamente, 1 dia para o casamento. E estou enlouquecendo. Preciso ver Renan mais para minha tristeza, combinamos de nos encontrar só no casamento. Que burrice fizemos. E pensar que amanhã será um inferno.

Vamos ver a lista do terror.

1- Depilação.
2- Massagem no SPA.
3- Manicure e Pedicure.
4- Buscar o vestido.
5- Cabeleireiro.
6- Maquiagem.
7- Lingerie para o nupcias.

A última da lista tem que pensar bem. Os homens não ligam mais agente mulher. Tem que ser uma lingerie  que seja de fácil acesso se é que me entende. E que seja descreta por que o que importa é seu corpo e não o homem ver em um pedaço de pano uma escola de samba. Né. Assim não dá!