Os arranhões em meu pescoço não eram óbvios, assim como as marcas no pescoço da Júlia.
- Estamos no mesmo barco amigo - Eu estava puto, como eu iria trabalhar com aqueles arranhões no meu pescoço - Calma, eu tenho uma solução pra você no meu quarto - Humm
- Oba, o quarto - Disse a olhei pelo espelho, ela apenas revirou os olhos e voltou a avaliar seu pescoço - Júlia - Chamei-à e me aproximei dela, peguei seu cabelo e coloquei sobre seus ombros de forma que não dava para perceber as marcas em seu pescoço. Ela me observou e arrumou a gola da minha camisa social branca e apenas uma pontinha rosa clara aparecia - Ótimo, dá para enganar - Disse me olhando no espelho - Vamos ? - Perguntei e ela concordou, calçou as sandálias e saiu mancando - Pelo amor de Deus, Júlia. Assim só vamos chegar lá ano que vem - Disse e peguei-à no colo
- Não, Braian! Me põe no chão - Reclamou e eu belisquei de leve sua perna
- Quieta - Disse e ela beliscou meu braço forte e cruzou os braços enquanto eu andava pela grandiosa sala de dança indo em direção a porta - Abre - Ordenei e ela me olhou carrancuda - Por favor - Ela abriu a porta e eu sai com ela em meus braços, ela puxou a porta com o pé e a fechou - Que menina inteligente - Disse e ela apenas me olhou e encostou a cabeça em meu peito
- Nossa - Disse e eu a olhei de forma interrogativa - Que bom. Na verdade é maravilhoso - Disse e começou a cheirar meu pescoço, ela envolveu seus braços em meu pescoço e encaixou a cabeça na curva do meu pescoço. Não faz isso, Júlia! - Você cheira bem - Disse e começei a descer o primeiro lance de escada
- Foi uma gata ai que escolheu pra mim - Disse para irrita-lá
- Gata ? Que gata ? Uma das piranhas que você pega nas noitadas ? - Não, Júlia
- Olha o respeito com a Sarinha - Disse descendo cuidadosamente os degraus e ela se encolheu
- Desculpa, eu não sabia quem tinha escolhido - Disse e voltou a cheirar meu pescoço assim que eu começei a descer o segundo lance da escada -Pensei que fosse uma de suas putianes - Disse e eu ri
- Putiane ?- Perguntei rindo, já chegando ao final da escada
- Sim. É um modo bonitinho de definir as suas peguetes. Pu-ti-ane - Disse pausadamente e deu uma risada gostosa fazendo com que eu risse em seguida e atraisse o olhar de todos na sala de jantar
- Ta tudo bem Júlia ? Desculpa minha linda, eu não queria forçar a barra. Eu sinto muito - Disse a dona Carolina se aproximando e eu coloquei a Júlia no chão e ela à abraçou
- Ta tudo bem mãe. Como a senhora e o tio Carlos falou vai ser bom passar esse tempo com o Braian - Disse e a dona Carolina sorriu pra ela
- Com certeza, Julinha. Você vai precisar de muito tempo pra consegui aturar esse cabeça dura - Disse a Sara rindo e todos riram junto. Eu à olhei irônico e ela me mandou um beijo - A gente já podemos voltar a comer ? - Perguntou
- Sara! - Repreendeu minha mãe e a dona Carolina riu
- Sem problemas Sara, Também estou morrendo de fome - Disse e eles se sentaram, ajudei a Júlia a sentar-se e voltamos a comer.
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Amores! Ta Curto Eu Sei. Mas Eu Precisava Trocar De Personagem, Então Eu Deixei Esse Super Pequeno. Desculpa!
Beijooos
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Casamento Por Contrato
RomanceJúlia Furtado, filha de Carolina e Henry Furtado, aos seus 21 anos, estava muito feliz, se sentia realizada com o sucesso do escritório de advocacia dos seus pais e com a descoberta de que em três semanas ela já poderia começar a cursar sua tão sonh...