Júlia
Deus do céu! O que foi aquilo ? O que aconteceu no estúdio ? Eu estava meio que em um mundo paralelo. Seguimos o jantar e todos conversavam menos eu, que ainda estava com aquela cena na cabeça. O seu toque, seus lábios. O que aconteceu foi coisa de outro mundo, eu me perdi completamente no momento, foi como se o tempo tivesse parado. Aquele cheiro ainda estava fresco em minhas narinas, as lembranças de suas mãos alisando as minhas pernas, apertando a minha cintura, eu não queria sair daquele lugar, porém quando suas mãos estavam em minhas costelas indo em direção aos meus seios, eu tive que voltar pra terra. Eu não podia dá a minha virtude assim de bandeija pra ele e ele nunca vai ter. Eu tinha acabado de conhecer ele, isso não podia acontecer. Apesar de estar com 21 anos a beira dos 22 eu ainda sou virgem. O meu ponto de vista é um pouco diferente, acho que eu não posso sair por ai dando pra vários, nada contra com quem faz isso, jamais. Eu infelizmente sou uma romântica nata. Em cânticos de Salomão tem dizendo "Eu sou do meu amado e o meu amado é meu". Creio que quando eu encontrar o meu amado, eu vou ser só dele e de mais ninguém, entra o Braian não ia consegui ir muito longe, sem contar que dá ultima vez que eu tentaram passar dos limites eu resolvi rapidinho, mas as lembranças não são nada boas.
Flashback On
Eu estava com meus 19 anos e estavamos eu e a Alana na casa da dona Clara, mãe da Alana, até que dois vizinhos dela chegaram e nós começamos a conversar, até que o Kleber me pediu para pegar uma toalha pra ele pois ele teve a ideia de tomar banho de piscina as 19h da noite, a Alana tentou protesta mas foi calada imediatamente, eles continuaram insistindo e eu fui, subi as escadas cantarolando, entrei no quarto da mãe da alana, abri o guarda-roupa e começei a procurar as toalhas, assim que achei a toalha a porta bateu, olhei pra trás assustada e o André estava me olhando.
- O que você ta fazendo aqui ? - Perguntei pegando a toalha e indo em direção a porta
- Nada, apenas observando a vista. Onde pensa que vai ? - Perguntou me olhando de cima a baixo
- Vou levar a toalha para o Kleber e vou pra casa, já está tarde - Disse dando dois passos pra trás e ele deu dois para frente, continuei andando pra trás até que me deparei com a parede e ele me encostou na parede e eu fiquei totalmente sem saída - André dá licença por favor, eu quero ir embora - Pedi e se aproximou mais ainda - André por favor, se você não sair eu vou gritar - Disse e ele esfregou seu volume em minha perna - André eu vou te chutar - Disse e ele agarrou os meus braços e tentou me beijar. Eu levantei a perna e acertei seu saco de nozes em cheio, ele se abaixou com as mãos no meio das pernas e eu corri em direção a porta, larguei a toalha no chão e tentei abri a porta, mas estava trancada - Me dá a chave agora - Ordenei e ele levantou e balançou a cabeça o desespero tomou conta de mim, ele tentou me agarrar novamente e as lagrimas começaram a descer pelo meu rosto,eu não acreditoque isso está aontecendo, olhei para os lados e achei um vaso de cristal, segurei-o em minhas mãos e me soltei do seu aperto e apontei o vaso pra ele - Abre está porta agora - Pedi com o rosto lavado de lágrimas mas com a voz firme - Abre está porcaria de porta agora, André - Gritei e as lágrimas desceram mais anda, meus sonhos, ele não ia destruir, a minha virtude vale muito pra mim - Abre, André - Joguei o vaso em sua direção, ele se abaixou e eu peguei outro - Ou você abre está porcaria por bem ou vai abri por mal. André por favor, abre - Pedi chorando mais - ABRE - Gritei com tristeza na voz e ele me olhou preocupado
- Júlia, calma. Desculpa, eu sinto muito, por favor me perdoa, eu não pensei nos meus atos, o Kleber disse que você queria ficar comigo, só qye você sempre se fazia de difícil, me perdoa, pelo jeito eu acho que você ainda é... - Disse e fez gestos com as mãos.
- Virgem ? - Perguntei ele acenou com a cabeça - Sou com muito orgulho, agora abre André por favor, por favor, abre - Disse ainda chorando e lhe atirei o outro vaso e ele consegui desviar
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Casamento Por Contrato
RomansJúlia Furtado, filha de Carolina e Henry Furtado, aos seus 21 anos, estava muito feliz, se sentia realizada com o sucesso do escritório de advocacia dos seus pais e com a descoberta de que em três semanas ela já poderia começar a cursar sua tão sonh...