Capítulo 5

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POV'S Enzo

- Vamos meu amor, estamos atrasados.
Eu dizia enquanto corria que nem doido atrás da Pietra que hoje se negava arrumar os cabelos.
- No papa, no
Ela dava gritos finos que talvez me deixaram surdo. Ela saiu correndo sem controle algum o que resultou uma queda daquelas. A carreguei e notei que a sua boca estava sangrando.
- Doi papa
Ela dizia em meio lágrimas e sangue. Me sentia mal em ver a minha pequena sentir dor e não poder fazer passar tão rápido, a coloquei sentada na pia da cozinha e comecei a lavar o seu queixo que jorrava sangue sem parar, depois de mais de 10 minutos tentando estancar o sangue, coloquei gelo e coloquei um curativo.
- Papa ta doendo
Ela choramingava na curva do meu pescoço.
- Eu sei meu amor, mas vai passar, o papai promete.
Hoje a Pietra estava impossível, na hora de ir pra escolinha, ela chorou que nem condenada, não queria ficar de jeito algum, seguir meu caminho, com coração partido de ter deixado a minha pequena chorando e pedindo pra que eu não fosse embora.

[...]

Hoje por sorte as duas reuniões tinham sido canceladas a tarde, apenas tinha um contrato para analisar o que não demoraria muito. Concentrado nos meus papéis ouvir o meu telefone tocar, atendir sem ao menos olhar quem séria.

Ligação On
- Alô?
- Te atrapalho filho?
- Claro que não mãe, aconteceu algo?
- Nada muito grave, acabei de receber um e-mail agora sobre uma reunião de urgência de uma das filiais do Rio e terei que está lá amanhã cedo e não tem voo, terei que ir hoje.
Ela dizia meio receosa, sentir pela sua voz.
- Não tem problema, a Pietra é minha filha, a senhora não tem obrigações sobre ela.
- Eu amo ficar com a Pietra e você sabe disso, caso não fosse uma reunião eu levaria ela.
- Rlx dona Lisa, que horas é seu voo?
- As 14:40
- Te levo no aeroporto.
- Tchau filho te amo
- Te amo também mãe.

Voltei total concentração nos meus papéis o que não demorou muito tempo para que eu revisa-se inteiro e mandasse ajeitar o que era preciso. Sair pra almoçar as 11:50 e avisei que não voltaria mas hoje.
Estava indo em direção a escola da Pietra que ficava algumas quadras da empresa que trabalha, graças a Deus o trânsito estava tranquilo e cheguei rápido na escola da minha princesa.

[...]
- Tau vovó
Pietra falou dando um abraço de urso na minha mãe e logo em seguida um beijo estalado na bochecha.
- Tchau mãe se cuida
Dei um beijo no topo da sua testa e a deixei ir parar o seu destino, fiquei a olhando ate que ela sumiu da minha vista.
Eu e a pietra tivemos aquele dia de pessoas sedentárias, deitados na casa assistindo desenhos e mais desenhos.
- Papa, vamo no paque?
- Sim
Troquei ela com uma roupa mais confortável, para brincar no parte e me vestir também.
Chegamos no parque que íamos sempre e a Pietra disparou para os brinquedos se entrosando com as outras crianças, apenas fiquei sentado no banco a observando brincar.
Perdidos em meus pensamentos paralelos sinto uma pessoa sentar no meu lado, não dei muita atenção ate a Peitra vim correndo e abraçar a pessoa que estava do meu lado, notei que era a mesma menina do shopping.
- Papa, é Alice
- Oii
Ela deu um sorriso sem mostrar os dentes.
- Oi, sou o Enzo, pai da Pietra.
Ficamos conversando coisas aleatórios entre nós dois descobrindo coisas básicas sobre um ao outro. Descobrir que ela é filha de um dos maiores empresários do país, sua mãe é promotora, porem não pronunciou muito a mãe na nossa conversa, tem 19 anos, esta fazendo pedagogia e por ai vai.
- Papa, olha
A Pietra carregava um filhote de cachorro.
- Filha de quem é?
- Meu papa, eu atei
- Nada disso mocinha, ele não é seu.
- Eu atei papa
- Não é seu
Falei mais severo a fazendo a chorar.
- Pietra ele não é seu.
A Alice dizia ajoelhado na sua frente enxugando suas lagrimas.
- Mas eu atei
Ela dizia em meio a soluços
- Pequena, ele tem dono, quem sabe seu pai não compre um pra você um dia?
- No, o dob é meu
Disse fazendo um bico enorme.
[...]
Não aguentava mas andar a procura do dono do filhote.
- Não achamos, ele deve está perdido.
A Alice falou olhando pro cachorro.
- Alguém vai ficar feliz com isso.
Sorrir de lado.
Procuramos mas um pouco e desistimos de procurar o dono do cachorro.
-Posso te oferecer uma carona? Já ta tarde.
- Não quero incomodar.
Ela disse timidamente
- Jamais.

Contínua?

Desculpa pela demora, mas eu escrevo uma fanfic no insta @soulokona e eu quis dar um pouco mas de atenção a lá pois a história está no fim, vou voltar a postar frequentemente, pelo menos um dia sim e outro não.
Espero que gostem, não esqueça da estrelinha e de comentar o que está achando sobre.




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