Capítulo 14.1

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Olá meus amores aqui vai mais um capítulo pra vocês, espero que gostem...😘😘

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Sebastian

Olhando pela janela do jatinho eu observava as nuvens e por alguns instantes senti inveja delas, pois ambas são portadoras de uma paz que eu não tenho, paz essa que só irei encontrar em minha amada, que coisa boa seria encontra-la, tê-la perto de mim fazendo meu coração, amargo e dolorido bater mais forte.

Prestes a adormecer eu tento esquecer tudo lá fora, mais é impossível, tenho medo porque sempre lembro de mim mesmo nos momentos de raiva, tão descontrolado, a ponto de fazer coisas medonhas, me lembro como se fosse hoje no dia em que...

- Alfa chegamos. - a comissária de bordo me retira de meus devaneios.

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Lucas

Vejo pessoas seguindo em direção a parte leste da alcatéia, tenho a sensação de que há alguma coisa errada, tenho medo que possa a Meg, sigo em direção a movimentação.

Ao chegar próximo ao local vejo muitas pessoas formando um círculo em volta de alguma coisa, empurrando algumas pessoas visualizo uma coisa que eu preferia não te-lo feito, vejo minha irmã jogada no chão com rosto e corpo todo ensanguentado, lágrimas descem por seu rosto. Ela vira o rosto sentindo minha presença e olha para mim, dou um passo a frente e ela balança a cabeça negativamente como se dissesse para eu não me aproximar.

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Megan

Sinto meu corpo todo doer, desvio o olhar de Lucas. Depois que o Alfa me espancou sem que ninguém intervisse nem mesmo meu pai, e isso foi o que me deixou mais puta da vida, até mais que cada agressão que sofri.

- Levem-na para a área central em alguns minutos estarei lá para cumprir a lei da alcatéia.- Disse o Alfa a um de seus homens que estava no círculo a minha volta.

- Alfa o senhor não pretende esperar o Supremo. - disse um dos rastreadores da alcatéia

- Apenas faça o que eu mando.


Ele caminhou até mim e me ergueu jogando-me por cima do ombro, gemi de dor. A cada passo que ele dava todo o meu corpo latejava. Chegando na parte central havia um tablado no meio, com certeza aquele era o lugar usado para execuções. Tremi de medo, meu corpo estava fraco demais, já não havia mais jeito de eu escapar dali a alguns minutos seria o meu fim, um trágico e dolorido fim.

***

Minutos depois pelo que pareceram segundos o tablado estava cheio de gente em volta, bando de abutres, apenas esperando pelo banho de sangue que iria acontecer. O Alfa apareceu logo depois, engoli em seco.

- Está na hora de fazermos valer a lei da alcatéia, não podemos tolerar que uns e outros passem por cima dela.

- Não! - Lucas apareceu empurrando as pessoas para passar.

- Segurem-no. - Disse o Alfa. - Vários homens surgiram e seguraram Lucas pelos braços enquanto ele lutava tentando se soltar.

Após tudo isso o Alfa olhou para mim com um olhar gélido em minha direção, transformando-se ele rosnou arreganhando os dentes na minha direção. Fechei os olhos, os momentos que viriam a seguir seriam meus momentos finais. Senti um cheiro maravilhoso, era tão bom que eu queria sentir aquele cheiro para sempre. Ouvi as patas do Alfa e prendi a respiração esperando o impacto, mas ele não veio. Abri meus olhos e fiquei boquiaberta com o que vi.

continua...

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Nos Braços do Alfa #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora