Capítulo 13.2

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Olá amores desculpem pela demora, e obrigado pela paciência conosco.

Espero que gostem. BJuuuss

Sem revisão

Ficou meio pequeno mais eu prometo atualizar logo.

***

Megan

Sabe quando você tem um corte profundo e alguém passa álcool pra não infeccionar? Pois bem, isso doí como o inferno. Multiplique essa dor por mil, não chega nem perto da dor que senti ao atingir a água, é como se estivessem me cortando de dentro para fora, minha perna bate em uma das pedras no fundo da cachoeira, eu grito pela dor engolindo água, a correnteza forte saí me levando sem esforço algum, tento submergir e nadar até a margem, rastejo até a areia cheia de pedra que arranha minha pele, já não tenho mais forças, meu corpo esta cheio de cortes e arranhões, acho que quebrei uma costela, agora eu sei com uma roupa se sente na maquina de levar. Apenas me viro de barriga para cima e fico nessa posição pelo que parecem ser horas.

- Você precisa se levantar e mexer está bunda gorda se quiser sobreviver, eu não pretendo e não quero virar petisco de alfa, então tenha um pouco de auto comiseração* por si mesma e levante daí.

- Cale a boca e suma.

- Então me diga, por que você pulou do penhasco mesmo?! Há já sei para morrer logo depois. Idiota!- E ela sumiu depois de me xingar.

Odeio concordar mais ela tem razão, eu não cheguei até aqui para morrer na praia. Forcei meu corpo a utilizar o último resquício de energia que eu tenho. Me levanto sentindo minha perna latejar de dor, sem muita coragem para conferir o estrago  dirijo meu olhar a mesma e vejo um rasgo enorme em minha perna, droga, eu tinha me transformado não fazia nem quarenta e oito horas e não fazia a menor ideia de como funcionava esse negócio de cura rápida de lobo, alguém podia ter me dado um manual pelo menos, começei a andar olhando para trás, mas observando a floresta a minha frente. Tinha vontade de me deitar no chão e me debulhar em lágrimas, mas no momento eu não podia me da ao luxo de fazer essa escolha covarde, seria como me oferecer de bandeja para o abatedouro. Criando coragem andei floresta a dentro, sem forças para me transformar eu comecei a caminhar.  Cada passo que eu dava, meu corpo doía, minha perna não parava de sangrar, rangi os dentes tentando controlar-me lágrimas desciam por minhas bochechas sem que eu pudesse segura-las, andei por horas até escurecer, eu precisava descansar já não sabia mais a quanto tempo estava sem comida, meu estomago já dava sinais de vida, a cada folha que caía no chão eu me assustava. Forcei-me a caminhar mesmo sem aguentar até desabar no chão que parecia feito de plumas me fazendo apagar.

***

Abri os olhos e me deparei com o sol cobrindo meu rosto, coloquei a mão no rosto impedindo que a claridade me atingisse, me sentei sentindo todo o meu corpo reclamar, olhei para minha perna, ela ainda estava machucada, eu precisava tratar logo disso antes que ficasse mais grave. Ouvi galhos se mexerem por todos os lado e petrifiquei-me, farejei o ar e confirmei o que eu já sabia, senti o cheiro do alfa, e do meu pai, junto com o Aiden e o Erick e outros que eu não conseguia identificar.

- Olha só o que achamos, acho que sua ideia de pular o penhasco não deu muito certo. - Ouvi a voz do alfa cheia de sarcasmo. 

Continua...

***

*auto comiseração                                                                                                                                                                         substantivo feminino; sentimento de compaixão por si mesmo.

Nos Braços do Alfa #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora