Capítulo 5

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Henry na mídia

-Se você odeia ele por que se casou então?

-Eu vou apenas resumir:eu fui vendida pela minha própria mãe.

-Mas por que você não fugiu?

-Eu tenho quase certeza absoluta de que ela está ameaçando meu pai de alguma forma e ele é a única pessoa que me ama de verdade então...

-Você preferiu se casar com esse velho nojento ao invés de prejudicar seu pai?

-Exatamente.

-Nossa, até que com essa cara de chatinha você é bem..."humana".

-Não vou nem contar como ofensa kkk, mas me conta de você, por que está trabalhando aqui de empregada? Você parece muito jovem e bonita para isso.

-Me desculpe Anne, mas meu passado não é um dos melhores e eu não queria lembrar disso agora.

-Ah, tudo bem.Mas qualuqer coisa me procura, eu ia ser uma psicóloga de qualuqer jeito.

-Pode deixar doutora - fala com um tom respeitoso e um pouquinho irônico.

Gostei dela.

-Katherine você podia...

Wow.WOW. Que homem é esse? Ele estava com uma camiseta branca de mangas enroladas até o cotovelos mas mesmo assim manchadas se terra e dava pra ver os músculos pelo tecido. Ele era sexy, muito sexy.

-...Me ver um sabonete?

-Nossa gente, já passou da meia noite, vocês não dormem aqui não?

Ele me olhou de cima a baixo como se eu tivesse duas cabeças ou algo do tipo. Ah, qual é?Eu sei que não sou um exemplo de beleza, mas não precisa ficar me olhando assim.

-Quem é essa? Nova empregada?

-Nova patroa Henry

-Casou com o patrão? Conheço muitas desse tipinho.

-Que tipinho posso saber?

-Casar com um velho? rico? vai dizer que é amor?

-Não,não é amor, não me julgue se não me conhece moleque.

-Moleque? Olha o meu tamanho pra me chamar de moleque.

Ok, ele não tinha nada de moleque - tirando a petulância - mas eu não ia admitir isso.

-No meu ver não tá moleque mesmo não, tá pra criança.

Ele me olha de cima a baixo denovo e eu começo a ficar irritada. Pode até ser um deus grego, mas não precisa me olhar com tanta petulância.

-Dá pra parar de me olhar assim?

-Que foi? tá com vergonha porque eu já sei que você é interesseira?

-Cala a boca Henry - Katherine tenta me ajudar, mas eu já tive o bastante desse moleque por hoje.
-Não kathe,deixa esse babaca falando sozinho.

Saio de lá carregando a compressa de gelo e volto pro quarto. Será que nenhum homem dessa casa é normal? Fala sério, é pra julgar pela primeira impressão? Então já sabemos que ele é um grande babaca que acha que pode tudo com a sua beleza e ele nem é tudo isso.

Tudo bem vai, ele é tudo isso, mas nem fodendo eu iria admitir isso, esse tipinho de pessoa como ele não merece reconhecimento em nada a não ser na idiotice.

Katherine POV

-Posso saber por que você fez isso Henry?

-Ue, eu só disse a verdade.

-Você não conhece ela Henry,não a julgue desse jeito.

-Ah,fala sério,tá escrito na cara dela que ela é uma interesseira.

-Para Henry,caralho! Que mania de ficar julgando as pessoas. Eu também era pura lembra? "A puta que chegou aqui para satisfazer o patrão".

-Af Kathe,é claro que vocês são diferentes.

-A única diferença entre a gente é que ela tem família,o que não fez nada para ajudar ela.

-Eu duvido que ela está nessa casa porque é obrigada,olha a cara de riquinha dela.

-Meu Deus,agora toda menina rica é puta também? Aquela Eliza era puta de berço mesmo,ela só usou o dinheiro com pretexto.

-Não fala da Eliza merda! Vai ficar defendendo a nova amiguinha? Tudo bem,defende a putinha,mas depois quando ela mostrar as garras não vem reclamar pra mim.

Por obrigaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora