The Past |HARRY STYLES|

Capítulo 30

Sugestão: People Help The Peolpe - Birdy, está na multimédia. Boa leitura

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POV Jack

"Ângela, calma, eu posso explicar, está bem?" digo ainda em choque por Ângela ter acabado de ver aquela cena.

"Não, Jack, tu não vais explicar nada, porque o que eu vi já me explicou tudo, sai daqui a mais essa vagabunda" Ângela diz chateada. Ela e aquela mania de agir sem ouvir os outros.

"Pára, Ângela, por favor, eu tenho uma boa explicação" digo, aproximando-me dela.

Ela olha para mim e afasta-se correndo para o andar de cima.

O que ela vai fazer? Ela podia-me ouvir, mas não. A Kate é uma colega minha de trabalho e veio pedir aqui alguma ajuda com a música que anda a compor e eu aceitei. O William ficou a dormir lá em cima a dormir e enquanto Ângela não chegava eu fiquei a ajudá-la. Quando a estava a ajudar no momento em que a porta estava a ser aberta ela puxa-me para cima dela e beijou-me. Eu não pude fazer nada, no momento que estava a levantar-me Ângela já tinha visto . Eu não fiz nada, mas a Ângela não me quer ouvir, ai.

"Porque fizeste isto? Viste o que fizeste? Eu tenho uma noiva e um filho e acabaste com tudo." digo, virado para Kate.

"Jack, eu..." ela tenta falar.

"CALA A BOCA E SAI JÁ DE MINHA CASA" grito.

"Minha casa a partir de agora" ouço Ângela a dizer atrás de mim e quanto trás malas minhas com roupas minhas lá dentro. 

"O que estás a fazer?" pergunto em choque. Como ela pode fazer isto?

"Estou a acabar contigo. A CiCi é tua todos os fins-de-semana." ela diz enquanto caminha para a porta.

"Nem penses, ela vai estar semana comigo uma semana e outra comigo" digo chateado com a afirmação dela. Não me quer ouvir também não pense que vai ficar com a minha filha na maior parte do tempo.

"Até ao momento que me trais-te sem pensar na tua filha" ela diz. "Sai"

"Eu vou a tribunal, Ângela, isto não fica assim" digo e saiu e acho que Kate veio atrás de mim.

Olho para Ângela novamente, mas ela, logo fecha a porta. Dirijo o meu olhar a Kate que carregava no botão do elevador e eu pego nas minhas malas e desço pelas escadas.

Ligo para Cameron e Nash e ambos me oferecem as suas casas mas achei melhor ficar na casa de Nash porque Cameron tinha lá a Beatriz e o filho e não queria ficar a mais. E Nash como vive sozinho achei que não iria incomodar tanto.

Fui levar as coisas a casa de Nash e ele disse para irmos a um bar beber porque eu precisava de descontrair.

Fomos no carro de Nash para um bar que estava a demorar a chegar.

"Onde vamos?" pergunto.

"Vamos a um bar que é um pouco mais longe da cidade, para não darmos nas vistas e os papparazis não aparecerem logo.

"Hmm" digo.

Finalmente, Nash para o carro e estamos a frente de um bar simples que por cima dizia "Found Yourself" , era um pouco velho e no meio do nada, mas neste momento tudo servia, só me queria esquecer do sucedido.

Passado algum tempo o meu estado sóbrio já tinha fugido. Várias mulheres passavam as mãos em lugares do meu corpo que não devia mas por mais que eu as tentasse afastar elas sempre vinham para cima de mim. Nash já não estava mais do meu lado, talvez tenha ido com alguma puta para algum quarto.

POV Nash

Já estava farto de ouvir Jack lamentar-se por ter perdido Ângela e infelizmente, não podia beber por estar a conduzir e ter de tomar conta dele. Mas deixá-lo sozinho um bocado não vai fazer mal nenhum.

Levanto-me e caminho para o balcão.

"Hey, aqui" chamo o barman.

"O que vai ser?" pergunta.

"Onde falo com alguém para ter alguma gaja num quarto?" pergunto.

"Aquela porta ali?" ele aponta para uma porta á sua esquerda, castanha e um pouco mais longe de toda a movimentação. "Entra e na segunda á sua direita" ele diz.

"Obrigada" digo e logo caminho para a porta castanha que ele tinha indicado e logo vejo um corredor bastante comprido e bato na segunda porta á direita.

"Entre" ouço uma voz grossa.

Entro e encontro um escritório com pouca luz, apenas um candeeiro com uma luz fraca a iluminar o lugar. Á minha esquerda tinha uma secretária com um homem de barbas com as pernas em cima da secretária e a fumar um cigarro enquanto me via a entrar.

"Boa noite" digo e estendo-lhe a mão. Ele tira os pés de cima a secretária e levanta-se cumprimentando-me.

"Boa noite, tem preferência?" ele pergunta. Parece já estar habituada a clientes necessitados.

"Loira" digo. Ele fica a olhar-me com uma sobrancelha levantada por a minha resposta.

"Eu quis dizer, mamalhuda e com grande rabo ou apenas algum dos dois. Mas já percebi"

"Sem esse tipo de preferência" digo.

Ele não tira o olhar de mim e pega no telefone.

"Loira" ele diz e ouve algo e logo desliga.

"Sai e do outro lado, a quarta porta"

"Obrigada" digo e logo me dirijo á porta que este indicou.

Entro e encontro um rapariga sentada na cama, encolhida e com apenas um top curto e uma saia também curta vestida. Ela logo olha para mim e sinto-a encolher-se mais. Os seus cabelos não me deixavam ver a sua cara mas eu logo aproximo-me dela e puxo-a beijando-a. A minha fome carnal estava grande.

Ela não corresponde-me e afasta-me. Vejo lágrimas e escorrer-lhe pela cara. Eu conheço-a, eu já a vi em revistas já á mais de um ano e tal, mas conheço-a mais que isso. Porra, porque é que a minha memória tinha de falhar agora.

"Hey, porque estás a chorar?" pergunto estranhando aquele facto.

"Não me obrigues a fazê-lo, por favor" ela diz afastando-se de mim.

"Como te chamas?" pergunto para confirmar as minhas dúvidas.

"Kathrine" ela diz e não olha para mim. Penso, mas não não era aquele o nome.

"Esse não é artístico?" pergunto.

"Sim" ela diz baixo.

"Então?" pergunto.

"Ashley Benson" ele diz quase num murmúrio.

Rapidamente me lembro, ela era aquela rapariga de quem o Harry gostava mas desapareceu.

"Ash?" pergunto.

Ela com aquela palavra logo levanta a cabeça.

"Tu sabes quem eu sou" ela diz de boca aberta. "Tu conhecias o Harry, a Beatriz, a Ângela"

"Sim" eu digo ainda a memorizar toda aquela informação.

"Leva-me até ao Harry por favor" ela diz e levanta-se colocando-se de frente para mim.

"Eu não sei dele mas posso-te tirar daqui".