Capítulo 54

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Sugestão: Right Now - One Direction, está na multimédia. Boa leitura

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POV Ashley

"Então?" digo virada para Matt.

"Não sei o que aconteceu. O microfone não está a funcionar" ele diz a mexer desesperadamente, no computador.

Começo a pensar nas mil coisas que puderam estar a acontecer ao Harry. Aqueles homens são capazes de tudo, mesmo chegando a matar o Harry.

Ficamos todos a olhar para a casa a ver se percebíamos o que é que estava a acontecer, mas não havia nenhum movimento que nos deixasse alertado e Matt não estava a conseguir voltar a conectar-se ao microfone de Harry.

"Plano B" Matt diz, fecha o computador e olha para a casa.

"Eles não deram nenhum dos sinais" Lil diz.

"Para fazer os sinais é preciso ter conscientes e talvez neste momento, já não o estejam" a Joana diz e levanta-se.

"Ponham as armas apostos, carreguem-nas, componham-se e vamos" Matt diz.

Todos se compõem-se e Taylor e a Joana rastejam para uma zona da casa onde não esteja iluminada. Quando o segurança vira as costas Taylor tira um canivete da manga e faz um pequeno corte na rede. Joana entra á frente, sempre a rastejar, mas acho que se aleijou porque sussurrou um "fodasse" um pouco alto e que fez o segurança olhar em direcção a eles. Taylor fecha o máximo a rede, mesmo com Joana no meio e baixam-se.

Eu acho que aquilo a deve ter cortado toda.

A roupas como eram escuras, perdiam-se na escuridão da noite e fez com que o segurança ignora-se aquele som. Ele voltou a virar-se e Joana, finalmente, passou toda e Taylor passou logo a seguir. Taylor faz sinal para virmos e eu e Sam rasteja-mos na direcção do corte da rede.

Matt, Jesse e Lil iam ficar no mesmo sítio, que era para nos avisarem quando vissem algum segurança vir ter connosco e para pedirmos socorro se algo nos acontecer.

Eu e Sam entrámos também e escondemos atrás no arbusto onde Taylor e Joana também estavam.

"Dois vão por aquela porta e vê se a porta está aberta" Taylor diz.

"Eu vou" eu digo.

Mais nenhum se oferece então eu caminho, baixa em direcção á porta que estava com uma luz por cima e estava dois seguranças por perto. 

Se o Harry descobre que estou a fazer isto mata-me.

Estou a dois passos da porta e mando um murro na lâmpada que estava por cima da porta.

"EIII" ouço um dos seguranças gritar e o meu coração começa a bater a mil.

Olho para o segurança e Joana e Sam estavam em cima dele a mandar-lhe murros.

"Rápido" Joana diz baixo e faz sinal para eu me despachar porque Taylor não ia aguentar o segundo segurança muito mais tempo.

A porta estava completamente fechada.

Bufo, mas de repente lembro-me do que um dos meus primos me tinham ensinado quando tinha mais ou menos, 12 anos.

Arranco os dois ganchos do meu cabelo e estico-os e enfio-os na fechadura. Por detrás de mim, ouvia gemidos de dor vindo dos seguranças e ainda me punha mais nervosa enquanto forçava a fechadura. O som da porta ser destrancada soa e eu sorriu.

"Vamos" digo-lhes e Taylor sorri para mim e manda um último murro na cara do segurança. Aquele eu tinha a certeza de que o tinha deixado inconsciente.

Os três entram e Taylor para.

"Parabéns" ele pisca-me o olho e puxa-me para dentro.

Estava tudo escuro por dentro e Sam liga a lanterna iluminado uma pequena porção de espaço não esclarecendo muito bem de onde estávamos.

"Lavandaria" Sam diz.

Nesse exacto momento, ouvimos passos a aproximar-se da porta e começamos a arranjar sítios para nos escondermos. Eu entro para dentro de um cesto gigante de roupa limpa, pelo menos cheiravam bem, e algum deles entra também no cesto.

Mas quanta gente vivia nesta casa? O cesto tinha montes e montes de roupa.

"Xiu" alguém diz ao meu ouvido e percebo que é o Taylor.

Ele puxa-me para ele e a luz é ligada. Apesar de estarmos no fundo daquele cesto gigante cheio de roupa, dava para ver entre as roupas. Sentimos o cesto a ser empurrado e adrenalina começa a correr nas veias.

"Xxx" ouvimos a Joana sussurrar.

Espreito entre a roupa e Joana tinha o braço á volta do pescoço de uma senhora de idade.

"Joana, larga" digo e tiro o seu braço do pescoço da senhora que parecia aterrorizada.

"O que estás a fazer?" ela pergunta chateada.

"Mas estás te a passar? É uma senhora inocente" digo.

"Inocente? Mas tu conheces-a?" a Joana pergunta, a querer matar-me.

Olhei para senhora e ela parecia feliz a olhar para mim, mas não era um feliz normal. Ela estava estranha.

"Nós precisámos de um favor seu" digo e Joana mete-se no meu meio e da senhora, virada para mim.

"Mas o que pensas que estás a fazer? Lá por seres namorada do Harry não mandas em nada. Eu faço o que acho melhor e acredita, é melhor não te meteres no meio" ela diz, como dedo apontado muito perto da minha cara.

"Ei" Sam puxa a Joana para longe de mim.

"Acalmem-se. Não estamos na melhor situação para discutirem" ele diz-nos.

"Aceita?" pergunto á senhora.

"Sim" ela diz, ainda com medo.

"Então é o seguinte, nós os quatro vamos entrar disto" digo a apontar para dentro do cesto "E vai empurrá-lo para quarto do dono da casa e agir normalmente, percebe?" pergunto.

"Não sei se consigo fazer isso" ela diz com medo.

"Não tem de fazer nada de especial, apenas empurrá-lo" digo.

"Vou tentar" ela diz.

"Ashley" estico-lhe a mão.

"Brenda" ela corresponde ao meu cumprimento.

Eles já tinham entrado no cesto e eu sou a última a entrar. A Brenda ainda nos cobre com mais algumas roupas e começa a empurrar o cesto.

Cada vez vamos ouvindo as vozes mais de perto, e interpreto uma delas como a voz grossa de Harry, e o meu instinto é sair, sorrateiramente debaixo da roupa e espreitar para ver se Harry estava bem.

The Past |HARRY STYLES|Onde histórias criam vida. Descubra agora