Capítulo 42

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Sugestão: Born To Die - Lana Del Rey, está na multimédia. Boa leitura

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POV Harry

Ouvimos uma mota do lado de fora do edifício, e olhámos uns para os outros, estranhando. Não esperámos ninguém, e aqui era no meio da floresta, bem escondido, onde nos juntamos mas está espalhado por toda a América.

Eu, Niall e Liam saímos e vamos á porta ver quem era.

Uma rapariga toda vestida de preto e numa mota preta tira o capacete e solta os seus cabelos loiros. Ela pousa o capacete e caminha até nós.

Stephanie.

Ela tira uma encomenda de entre o sutiã e estica-nos. Olhamos para a encomenda mas nenhum pega, afinal, poderia ser uma bomba.

"Nós já o avisámos que não queremos os empregados dele por perto" Niall diz.

Ela não responde e apenas o olha fixamente e sorri, provocando. Liam pega no envelope.

"Não sou uma empregada" continua a rir-se e vira-se novamente para a moto, colocando de volta capacete, mas não sem antes nos piscar o olho e sai, a prego a fundo.

Liam abre a encomenda e encontrasse um faca cheia de sangue e folhas de entrega de droga do camião da semana passada que foi assaltado e os nossos empregados foram mortos.

"Cabrão" Niall diz. "Além de os matar, nos assaltar ainda nos provoca." diz com raiva.

"Isto não vai ficar assim" digo. 

O camião já estava na Europa e estava a ir para Espanha, só poucos Quilómetros antes de lá chegar mataram-os e assaltaram o camião cheio de droga, e como é óbvio tinha sido tudo estruturado pelo Houston.

Olho para os seguranças e faço sinal para fecharem os portões de novo.

Entrámos e mandámos a encomenda para cima da mesa do centro onde estavam os vários empregados mais importantes.

Os homens que estavam nos computadores viram-se e vêem também a encomenda ficando de boca aberta.

"Filho da p***" algum deles diz.

"Isto não vai ficar assim como é óbvio. Temos de arranjar um plano" digo.

(...)

Chego a casa e estava tudo silencioso.

Alargo a gravata e tiro o casaco. Pego na garrafa de uísque que estava no armário e meto no copo, logo de seguida sento-me na varanda, respirando fundo e tomando a bebida calmamente.

Este trabalho tira-me do sério. Apesar de sermos 3 sócios é muito complicado governar toda a droga, e continua a ser muito trabalho para cada um de nós. A Ashley pergunta-me várias vezes de onde vem todo o dinheiro que tenho ganhado e digo apenas que agora sou advogado e tenho bons clientes. Odeio mentir-lhe mas não posso por a vida dela em risco, eu amo-a, nunca lhe faria isso. Fico com medo que ela descubra o que eu faço e fique chateada ou se queira meter também nisto porque ela sempre me disse que gosta deste tipo de coisa. A Ashley gosta do perigo.

"Só agora" Ashley agora a janela e entra na varanda, de pijama de verão com uns calções curtos um camisola de alças, com uma mão a esfregar o olho e na outra com uma caneca de chocolate quente.

"Os clientes puxam muito por mim, desculpa" digo.

"Fiquei á tua espera mas nunca mais chegavas" ela diz sentando-se no sofá da varanda.

"Não devias ter esperado" digo, encostando-me ao corrimão da varanda. "Estás melhor?" olho para ela.

"Mais ou menos" diz e dá um gole no seu chocolate quente.

"Amanhã vamos dar uma volta, o que achas?" pergunto, mas lembro-me que tenho de ir ter com eles para acabarmos de decidir o plano. Talvez vá lá á noite, é domingo, vou-lhe dar alguma atenção, não a quero deixar a deprimir como fiz hoje.

"Aonde?" pergunta.

"Hum.." penso "Que tal um parque de diversões?"

Ela sorri.

"A sério que farias isso por mim?" ela pergunta "Mas claro que se tiveres muito trabalho pode ficar para a próxima" diz tirando o seu sorriso.

Caminho até ela e sento-me do seu lado e ponho o braço por cima dos seus ombros puxando-a para mim e coloca a sua cabeça no meu ombro e ficámos a ver as estrelas.

"Para ti tenho todo o tempo do mundo" digo e ela agarra-se mais a mim.

"Mas não ias amanhã embora?" pergunta.

"Eitá, a menina está a por-me fora de casa?" pergunto.

"Claro, já não te posso ver mais aqui em casa" risse.

"Só por isso só vou para o próximo século embora" digo.

"Ao menos tenho alguma companhia enquanto aqui estás"

"Ai mulher, estás a deprimir muito. Temos de te tirar desta casa senão dás em louca" digo. Ela risse e empurra-me com o ombro. "Vamos dormir?" pergunto.

"Tenho pouco  sono mas vamos lá" levantámos-nos e cada um leva o seu copo e caneca.

Caminhámos para os quartos.

"Boa noite" digo e dou-lhe um beijo na testa 

"Boa noite" ela retribui e fecha a porta do quarto. 

The Past |HARRY STYLES|Onde histórias criam vida. Descubra agora