Capítulo 50

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Sugestão: The Lonely - Christina Perri, está na multimédia. Boa leitura

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POV Ashley

Sinto a sua erecção a ser esfregada no meu clitóris e sinto-me ficar ainda mais molhada, espetando as unhas nas suas costas.

"NASHHH" gemo o seu nome, alto e ele beija-me para abafar os meus gemidos.

"Podes gemer o meu nome, mas baixinho" ele diz e beija-me o pescoço.

Ele cada vez esfrega mais rápido e eu sinto o orgasmo a chegar.

"Eu vou-me vir" digo baixo a ferrar o seu ombro.

Depois de eu acabar de falar, a sua erecção para na minha entrada e vai entrando devagar.

Aquilo era mesmo grande, porque nunca mais chegava ao fim.

Quando eu já estou habituada ao seu tamanha ele começa a enfiar cada vez mais rápido. Os nossos gemidos ficam baralhados com o som dos nossos corpos a bater.

Nash beija-me os seios e eu encosto-me ao espelho que estava por trás de mim.

"Ahhh" desta vez, Nash geme e sinto todo o seu líquido preencher-me e eu logo a seguir venho-me também.

Ele beija-me mais uma vez, e começa a vestir-se.

Acho que isto está a ficar constrangedor, nenhum de nós fala e apenas estamos nos a vestir como se nada tivesse acontecido. Devo-me preocupar?

Flasback off.

"Ele saiu da casa de banho e voltou para a mesa" ela acaba de contar o que aconteceu.

"E depois..?" pergunto.

"Deixámos de nos falar mais ou menos, durante 2 dias e um dia ele liga-me a dizer para ter tudo preparado, porque íamos ao Hawai. Eu não soube como reagir, mas decidi ir com ele. Fiz as malas, entreguei a CiCi á minha mãe e fomos" ela diz.

"Acabou?" pergunto.

"Sim" ela diz, e sentia-a tremer ao meu lado. Ela tinha o olhar posto no chão.

Eu levanto-me do sofá e vou arrumar o meu prato e o meu copo, com a maior serenidade do mundo.

"Ashley?" ela chama.

Eu ignoro e continuo a arrumar a cozinha.

"Não vais dizer nada?" ela pergunta com medo.

"PUTA" grito e atiro o copo que tinha na minha mão, na direcção dela, mas ela desviasse "É a palavra que tenho para te descrever!" digo.

"Por favor, acalma-te. Eu não queria fazer aqui..." eu interrompo-a.

"Não, esse é o problema, tu queria que aquilo acontecesse" afirmo. Ela não diz nada e olha apenas para o chão "TU TRAÍSTE A NOSSA CONFIANÇA, RAIOS!" grito novamente.

"Eu sei, eu sei, eu sei, e desculpa-me, eu sei que que não vale de nada um pedido de desculpas comparado ao que eu te fiz, mas perdoa-me" Ângela diz a aproximar-se de mim.

"Nate, Jack, Nash, quem vem a seguir?" pergunto. começo-me a rir "Talvez o Cameron, mas desta vez, é melhor não contares á Bia porque se não apodreces sozinha de vez" 

"Eu amo-o" ela diz, a olhar-me nos olhos.

"E o que é que queres que bata palmas, Ângela? Eu acho mas é que tu não sabes o significado dessa palavra. Amar é um sentimento grande e que tu não pareces ter capacidade de suportar" caminho para a porta e abro-a "Não estão juntos? Que pena, porque vocês são perfeitos um para o outro e ambos me fizeram de parva nesta história, e sabes? Caí que nem um patinho" sorriu levemente "Parabéns. Se estão juntos muitas felicidades do fundo do coração, pessoas ruins como vocês merecem-se. Não, não te vou guardar rancor, se era a minha bênção que querias, podes ir em paz" aponto para o lado de fora da porta. Ela começa a sair.

"Nós não te fizemos de parva. Apenas foi mais forte que eu. Mais uma vez, desculpa" e fecho a porta.

Como é que ela conseguiu? Como é que ambos conseguiram?Fizeram aquilo nas minhas costas e enganaram-me bem enganada. Eu que via a Ângela como uma amiga e o Nash como um namorado e afinal, andavam juntos.

Sinto uma lágrima a escorrer-me do olho e suspiro.

Suspiro e pego nas chaves e saiu pela porta fora a correr, desço as escadas num ápice e corro para o prédio ao lado. Uma senhora já de idade estava a sair do prédio e deixou-me entrar.

"Está tudo bem, menina?" ela pergunta.

"Está" sorriu-lhe enquanto tocava vezes sem conta no botão do elevador mas ele nunca mais chegava, então comecei a correr pelas escadas e quando cheguei ao andar dele, comecei a bater a porta várias vezes, repetidas.

Ouvi uma porta a ser aberta mas não liguei, eu só queria ver Harry e abraçá-lo, para nunca mais o abraçar.

Passado 30 minutos de ali estar a bater á porta carreguei no botão do elevador e antes de entrar, olhei uma última vez para a porta.

Saí do prédio e caminhava pela escuridão, enquanto chutava algumas pedras do caminho. Estava escuro, e apenas a luz dos candeeiros iluminavam o passeio. Eu caminhava devagar enquanto olhava para o chão.

O que mais me afectou, no que a Ângela me contou foi o facto de ela me ter traído, ter traído a nossa confiança, mentiu-me enquanto que eu confiava muito nela, na nossa amizade. Ela podia-me ter vindo contar quando começou a sentir algo por ele, mas preferiu que eu ficasse em casa a pensar se o meu namorado estava a divertir-se na viagem de trabalho com os amigos, enquanto que estava no Hawai a fazer sei lá o quê. Só pedia honestidade. O Nash também me magoou, mas ele é meu e-namorado, agora não posso fazer nada, e mesmo que pudesse eu não faria, deixaria-o viver com aquele peso na consciência, se é que ele realmente me amava. A pergunta é: Ele alguma vez me amou?

Fecho a porta, pouso as chaves e não ouço nenhum barulho. Caminho em direcção ao meu quarto e deito-me, deixando-me levar em sonhos que se iriam tornar pesadelos e me deixariam com medo.

(...)

"Não, não faças isso" digo a chorar.

"Dá-me uma razão para o fazer" o Harry diz.

"Acho que os teus princípios é uma das razões. Harry, tu estás a apontar uma arma a um homem que pudera ter família e filhos pequenos. Vais matar um homem por te ter tirado uma porção pequena de droga, por meros tostões que no meio do que tu ganhas não é nada? Esse não é o mesmo Harry" digo, enquanto sentia as minhas lágrimas misturarem-se com as pequenas gotas de água que caiam do céu.

"Sim, ouve-a" o homem no chão, que roubou a droga ao Harry implora pela sua sobrevivência.

"Ashley, a principal regra deste negócio é vingar tudo e todos os que te pertencem. Tens de matar pessoas para mostrar quem manda, por mais que essa pessoa não tenha feito nada, mostra quem manda porque senão nunca serás respeitada. Este homem não é um inocente, não foi uma pequena porção mas sim, uma porção que custaria 180 mil dólares. Se ele não quisesse encontrar-se na situação que está, ele teria pensado nas consequências antes de nos ter roubado. E se estás a pensar que ele o fez para vender e dar de comer aos supostos filhos ele não o ia fazer. Ele é um dos nossos maiores consumidores e drogasse até ficar em coma. Neste negócio não á piedade, bem-vinda ao negócio, amor" e o som de um tiro ecoa por aquela escuridão e tempestade.

The Past |HARRY STYLES|Onde histórias criam vida. Descubra agora