Capítulo 6 - A Babá

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Escuto risadas, são risadas familiares, espera! São crianças! Abro lentamente meus olhos ,pisco algumas vezes. É me lembro imediatamente que lugar é aquele. Era o meu quarto e o de Seline. Nós sempre fomos muito ligados, éramos inseparáveis! Na minha visão, estávamos nos divertindo muito! Aquilo com certeza era um boa lembrança.

Adorava pintar e desenhar com ela e era exatamente o que estávamos fazendo.

Gargalhavamos tão alto, que acho que na esquina da nossa casa era possível ouvir

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Gargalhavamos tão alto, que acho que na esquina da nossa casa era possível ouvir.

Mas nossa alegria não dura muito. A babá chega e com um olhar assustador ela nos olha e nos encara. Ficamos paralisados, por algum motivo sentia um medo terrível dessa mulher. Ela estala os dedo e aponta para que Seline tome banho. Seline apenas acenti e vai imediatamente para o banheiro.

Engulo em seco, largo meus papéis e vou rastejando até chegar no canto do quarto ,perto da janela. Dobro meus joelhos e apoio meus braços neles para que possa esconder meu rosto.

A mulher se aproxima de mim, eu começo a tremer e suar muito. Ele não demora a chegar onde estou e se agaixa ao meu lado. Ela pega os meus cabelos e acariaciava por alguns segundos, até que ela puxa com força fazendo com que eu erguesse a cabeça. Eu me esforçava pra não chorar de dor. Ela sorria maliciosamente.

Começo a ficar ofegante, enquanto ela aproxima os lábios do meus rosto, de repente ela começa a lamber minha bochecha e vai seguindo até chegar na orelha ao mesmo tempo que ela colocava uma de suas mãos entre minhas pernas e me tocava. Eu queria gritar mas não conseguia.

Os minutos pareciam não passar.

Ouço o barulho de um carro chegando. A mulher para imediatamente e olha pela janela. Ela sorri e sai apressadamente do quarto, em seguida Seline sai do banheiro e olha pra mim com pena, parecia saber o que aquela mulher tinha feito. Me levanto e ajudo Seline a se vestir. Pelo que posso perceber eu tinha 9 anos e Seline 7.

Nós saímos do quarto em passos lentos e silenciosos. Ficamos agachados perto da escada de onde era possível ver tudo que acontecia na sala.

Arregalo os olhos ao ver aquela cena desprezível. Era meu pai se pegando com aquela mulher nojenta, a nossa babá! Seline sussurra o nome de nossa mãe e isso acaba chamando a atenção deles. Eu puxo Seline com força e tapo a boca dela fazendo um gesto pra que ela fique em silêncio. E corro xom ela pro quarto.Logo me percorre um calafrio pela espinha ao ouvir passos subindo a escada e vindo na direção de nosso quarto.

Não demora e meu pai adentra nosso quarto, coloco Seline para trás de mim, ela apertava com força o seu ursinho de tanto medo e também uma de minhas mãos.

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