Capítulo 7 - Passado ou Presente?

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Continuei correndo em alta velocidade para tentar alcançar aquela coisa, mas parecia que quanto mais eu aumentava a velocidade, aquilo aumentava o triplo da minha. Depois de muitos minutos correndo atrás daquilo não sabia mais onde estava e nem como ia fazer pra sair daquele lugar.

Aquela coisa começa a ficar cada vez mais distante de mim, meu coração estava tão acelerado que a qualquer momento parecia que ia explodir ou sair pela a minha boca, eu estava tão ofegante que não conseguia pronunciar uma única palavra, o suor escorria por todo o meu corpo, meu cabelo parecia que tinha acabado de sair de um longo banho, não conseguia da nenhum passo a mais, vou diminuindo a velocidade aos poucos até que paro ,apoio às mãos sobre os joelhos e tento me recuperar, depois de alguns minutos resolvo seguir as pegadas deixadas naquele buraco, mas sou impedido ao sentir uma forte tontura, minha visão escurece rapidamente e apago, mas não antes de sentir minha cabeça bater no chão.



Acordo com uma sede terrível, mas quando olho me assusto com o que vejo.
Mais uma vez estava no meu quarto e na minha casa, vou até o espelho conferir se sou eu mesmo, e realmente sou eu, porém a minha aparência agora era de quando eu tinha 12 anos, enfim não entendo nada do que estava acontecendo. Mas a sede me consumia, não resisti e fui em passos lentos e cuidadosos até a cozinha.Bebi quase uma garrafa de água de uma única vez, resolvo voltar para o meu quarto e descobrir o que estava acontecendo, porém quando estou subindo as escadas, vejo meu pai caminhando em passos lentos e também cuidadosos até o quarto de Seline, ele não faz o menor ruído, eu consegui ver tudo porque fui rápido e me abaixei.

Depois de alguns segundos resolvo ir ver o que ele tinha ido fazer no quarto de Seline. Vou caminhando na ponta dos dedos até a porta do quarto dela, pra minha sorte estava entre aberta.

Arregalo os olhos e levo a mão até minha boca para abafar qualquer som que eu pudesse fazer diante da cena que eu estava vendo.
Eu queria gritar, bater nele até a morte, era nojento o que ele estava fazendo. Uma lágrima escorre de um dos meus olhos ao perceber que Seline nota minha presença. Seu olhar era de dor, de tristeza.

Meu pai estava abusando da minha irmã.


Como se já não bastasse ele trair minha mãe com aquela vaca que também se aproveitava de mim e os maltratos que recebia dele quase todos os dias,agora isso! Não. ...! Isso eu não vou perdoar! A partir de hoje esse homem não é mais o meu pai!

Passaram-se anos depois daquilo e eu sempre perguntava a Seline de ele prosseguia com os abusos da mesma forma que ela perguntava sobre a nossa babá! Atualmente eu tinha 15 anos e ela tinha 13, e sim a aquela vadia continuava, mas agora ela sempre me dopava, pois sou homem e tinha bastante força para me defender agora! Seline também me respondia que sim todas as vezes! Uma raiva e ódio crescia em mim, era quase impossível de controlar! Meu pai já não conseguia me bater, mas eu batia nele sempre que tinha a oportunidade!

Internato #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora