Capítulo 10 - Essa foi por pouco

148 22 8
                                    

Capítulo dedicado a LeiteComLeite (Claudia) ,garota muito fofa, a conheci recentemente e em poucos comentários ganhou o meu carinho e respeito. Também é uma excelente escritora, por favor dêem uma olhada nesse talento de menina. Leiam : A menina do mundo dos sonhos.




Sinto algo grosso e meio viscoso espirrar na minha face e em outras partes do meu corpo. Resolvo abrir os olhos e entender o que estava acontecendo, afinal tinham fechado os olhos esperando por uma dor inevitável, ao abrir os olhos me surpreendo com o que vejo, tinha esquecido completamente da garota que tentara ajudar a poucos minutos, ela conseguiu sair da cela em que estava usando as chaves que deixei cair com o susto que levei ao ver aquele monstro a minha frente. Quando a garota saiu , ela correu até encontrar um facão e com isso acertou em cheio na cabeça daquela coisa fazendo com que o sangue espirrasse em várias direções. Lentamente a criatura vai caindo totalmente sem vida, o corpo daquilo era tão pesado ,que quando tocou o chão eu pude sentir um leve tremor e finalmente pude ver a garota de pé, coberta de sangue e com uma expressão no seu rosto que meu um pouco de medo.

A garota olha pra mim depois de perceber que eu a olhava perplexo e assustado e fala

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A garota olha pra mim depois de perceber que eu a olhava perplexo e assustado e fala.

- Vamos! Temos que fugir daqui! Ela fala saltando sobre o corpo da criatura a minha frente e corre em minha direção. Ao chegar em mim ,ela se agaixa, esboça um leve sorriso e me puxa pela mão.

Eu não consegui dizer qualquer coisa ou ao menos esboçar alguma reação, minhas pupilas estavam dilatadas e eu tremia um pouco, com certeza estava em estado de choque.

A garota vai me guiando pelo corredor até a saída, no caminho outras criaturas horrendas iam surgindo, mas aquela menina parecia uma guerreira de filmes de ficção científica, ela matava e destruía tudo que aparecia, em virtude disso ,comecei a me perguntar como ela tinha ido parar naquele lugar e porque parecia tão assustada e indefesa. Eu não conseguia me atentar a tudo que se passava a minha volta, minha visão estava torva e minha audição por algum motivo estava distorcida. A única coisa que conseguia ver era o rastro de sangue que a garota deixava a medida que avançávamos naquele inferno.

Agora estávamos dentro do internato, consegui reconhecer os corredores

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Agora estávamos dentro do internato, consegui reconhecer os corredores. A garota pára de me puxar e começa a espiar o próximo corredor, eu me recostei na parede e estava muito cansado e suado, estava com a minha respiração muito acelerada, comecei a sentir falta de ar, queria chamar a atenção da garota, mas minha garganta tinha se fechado e não saía nenhum som, o desespero começa a tomar conta de mim, tenho cada vez mais dificuldade para respirar e começo a pensar se aquele ia ser o meu fim. "Iria morrer de um ataque de pânico" ! Enfim vou deslizando na parede até ficar sentado, começo a ver tudo preto , não enxergava mais nada. .........




Abro os olhos assustado com um som de algo se quebrando.

Estava deitado no sofá da sala da minha casa, me viro rapidamente e vejo que meu pai, ou melhor o homem que um dia eu chamei assim, discutia com a nossa babá. Ela gritava e chorava muito, tento ficar sentado no sofá olhando na direção da discussão, porém me agaixo deixando a mostra apenas meus olhos.

- Quero que você se livre delas! Eu quero viver apenas com você e com o Adrian!

- Esta louca mulher? Como acha que vou deixar minha esposa e minha filha?

- Fala isso apenas porque ama Seline como mulher e não como filha!

- Cala a boca sua vadia! Um tapa ecoa por toda a sala. Ele havia dado um tapa nela com toda força.
Ela o olha com puro ódio e desprezo.

- Então vou viver apenas com Adrian! Hein? Comigo? Esta mesmo louca essa mulher!Eu sou apenas um adolescente de 15 anos e ela deve ter os seus trinta e pouco!

-Não diga insanidades Laura! Adrian é uma criança e meu filho também! E você acha que a Angela vai simplesmente deixar o filho amado dela viver com você? Angela ama os filhos!

- Se necessário ,eu MATO ela! O quê? Me questiono assustado com o que ouço.

Neste momento ouço o barulho de um carro, os dois correm até a janela. A babá limpa o rosto e fica séria, meu pai tenta se recompor, mas nenhum deles percebem que ouvi toda a conversa.

Com certeza minha mãe é quem vinha chegando. Percebo que os dois caminham até a sala, meu pai lança um olhar assustador e frio pra babá e sobe em direção aos quartos e eu volto a deitar no sofá e finjo que estou dormindo.

Logo ouço a voz doce seguida de uma gargalhada linda, era minha mãe, percebo que ela se aproxima de mim, ela acaricia meus cabelos e deposita um beijo carinhoso na minha bochecha, fazendo com que eu me sinta extremamente confortável com aquilo, após isso ela sobe em direção aos quartos, pelo som pude perceber que ela carregava algumas sacolas, sou despertado dos meus pensamentos ao sentir um gosto de cereja em meus lábios, abro os olhos e vejo que são os lábios de Seline a tocar os meus. Arregalo os olhos e salto assustado, fazendo ela soltar uma leve risada debochada.

- Seline o que. ....Fui enterrompido por ela, que sentou no meu colo e pôs o dedo indicador sobre os meus lábios, ao mesmo tempo que fazia um som pra que eu ficasse calado. Olho totalmente confuso pra ela. Mediante as informações que tenho, achei que esse assunto entre eu e ela tinha sido resolvido. Nesse meio tempo que pensava ela deposita um outro beijo em minha boca, por algum motivo eu não a tirava de perto de mim.

Porquê? Eu não entendo, pelo os meus cálculos ,Seline tinha tentado algo quando eu tinha 15 anos, mas eu deixei bem claro que não deveria se repetir, agora percebo que na idade que tenho, provavelmente perdi Carla (minha primeira e até onde sei única namorada) ,neste caso faltava pouco pra o dia do acidente em que perdi minha mãe, não ....espera! Me enganei, eu tenho ainda os 15 anos, afinal foi nessa idade que perdi minha mãe, bem perto de completar os 16, e quando estava perto de completar os 17 ,faltando uns sete meses pra ser mais exato perdi Carla e com exatos 17 fui mandado para o Internato junto com Seline e um pouco antes meu pai já estava vivendo com minha madrasta, que agora sei que ela era a minha babá! Sou despertado desses pensamentos ao ouvir Seline sussurrando no meu ouvido.

- Adrian eu te amo! Eu a empurro fazendo com que ela caia no chão. Ela começa a ri debochadamente.

- Que droga Seline! Achei que a gente tinha conversado sobre isso!

- Sim, mas nada me impede de lutar por você! Ranjo os dentes de raiva e quando ia dizer algo mais ouço a babá se aproximar. Ela fica parada de pé olhando pra mim e pra Seline com olhar de reprovação.

- Se afaste do Adrian, sua garotinha, ou eu acabo com você, entendeu? Ela fala enquanto se aproxima de Seline que ainda estava no chão ,até que consegue chegar em Seline e ergue o queixo dela com o auxílio de uma faca. Seline olha assustada e engole em seco. Eu lanço um olhar de fúria sobre a babá e puxo o braço que ela segurava a faca e ameaçava Seline com força. Agora ela me olhava séria.

- Se encostar um dedo na minha irmã pagará caro! Ameaço e em seguida a solto.

Caminho até Seline e ajudo a levantar e com isso seguimos em direção a escada que dava acesso aos quartos.

Começamos a subir e...........

Internato #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora