Inocence um caminho diferente capítulo 68

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Estamos em frente a um apartamento próximo ao MOTEVY, o caminho inteiro não falamos nada mas agora preciso perguntar, preciso entender o porque de tudo isso.

- Henrique cadê a Samantha? ela sabe que você foi no meu aniversário? Não é certo, eu falei que não podíamos ser amigos.
Porque minha família estavam agindo de modo estranho? porque estamos aqui?

- Ana este é o meu apartamento, pensei em levar você em algum lugar para conversarmos mas ja são quase 1:00 da madrugada, achei melhor te trazer aqui. Eu conversei com seu pai e ele sabe e disse que confia em você e que me daria esse voto de confiança.
Não temos muito tempo, só estou te pedindo um voto de confiança assim como o seu pai me deu.

Não respondo de imediato, demoro um minuto e balanço a cabeça que sim, ele sorri e em seguida sai do carro abre a porta para mim, ele levanta a mão dele para que eu pegue, igual ele fez no salão,
E entramos no edifício.

- São apenas 5 andares e eu moro na cobertura.
- Boa noite Cesar!
- Boa noite Henrique!

Fico com vergonha do porteiro, o que será que ele vai achar de mim com essa roupa indo a essa hora para o apartamento do Henrique?
Mais percebo que ele é  bem discreto pois me da boa noite e volta a olhar para as câmeras.
Em seguida o Henrique me da passagem para entrarmos no elevador.
Apesar do pouco andar é tudo bem amplo, o contrário dele que é tão simples e humano.
Mas não observo muito, mal estou contendo minha curiosidade do que ele quer conversar comigo.
No elevador ele me oferece de novo a sua mão e eu aceito na medida que ele entrelaça nossas mãos e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
O elevador abre e ele me leva para o seu apartamento.

- Ana sei que você esta cansada, e disse a seu pai que seria só uns 20 minutinhos, pode ficar a vontade, quer alguma coisa?
- Não obrigada!

Um apartamento discreto com alguns quadros na parede e tudo bem claro, nada de paredes escuras ou bagunça igual o apartamento de todos os homens.
Eu me sento em um sofá próximo a uma porta larga de vidro e ele pega uma cadeira de canto e coloca em minha frente e se senta.

- Ana eu não paro de pensar em você! Me apaixonei no minuto em que  te vi naquele avião.
Esse seu jeito de garota mas com responsabilidade de mulher, isso que você tem de não ser igual a todo mundo e não ligar para o que os outros pensam, essa sua timidez, nossa como eu gosto. Eu te procurei, nunca imaginei que você estaria tão próxima, eu te defino como a calmaria que eu precisava no meio de avalanches que sempre foi a minha vida. Não me rejeite, quero você na minha vida.

Nossa esse dia não poderia acabar melhor.

- Mas e a Samantha?

- Já não estou com ela a quase dois meses, conversamos e ambos não queriam isso, mas não te procurei porque queria te dar esse tempo e queria muito que seus pais me conhecessem.
Queria que eles soubessem que não iriam se arrepender em confiar em mim.
- Mas eles então sabiam esse tempo todo?
- Sim, eles estavam me analisando ele (sorri).
Sua família é muito boa e não quero decepciona-los.

- É os meus irmãos também já sabiam?

- Sim, de todos só a Paty não sabia.

Quando abro a boca para perguntar porque ele levanta e me da as mãos.
Enquanto ele vai falando, vai subindo as mãos pelos meus braços, quando chega no pescoço ele o preenche e se aproxima aos poucos até encostar os lábios em minhas bochechas, ele faz todo o contorno do meu rosto com os lábios, sinto pequenos arranhões da sua barba. Na medida que ele fecha os olhos eu também fecho.

-  Senti tanto a sua falta,  senti tanto a sua falta!

Inocence um caminho diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora