Capítulo 17

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_ Tudo bem. - Rebeca se afastou e enchugou as lágrimas acompanhado por suspiros.

_ Eu... peço desculpas. Eu te julguei precipitadamente e...

_ Tudo bem. - ela deu um sorriso de leve.

Sam olhou pros lados, certamente procurava palavras.

_ Tenho que ir à cidade. Diga a Tod que vou demorar um pouco.

_ Está bem.

Sam deu-lhe um beijo no rosto e saiu, trocando olhar com ela.

_ Fica bem tá.

_ Tabom. - ela riu e entrou.

Tod estava na sala olhando pela janela, ele a olhou.

_ Vi que vocês se entenderam.

_ Pois é. Ele disse que volta mais tarde.

_ Onde ele foi?

_ Não sei. - Rebeca foi para a cozinha e pegou um pouco d'água.

Ela suspirou enquanto bebia. Ela não tirava da cabeça aquele rapaz "ele vai nos levar até Filipe". Aquilo não a deixava em paz. A única coisa que ela podia fazer agora é ir em seu apartamento a procura de respostas.

_ Rebeca? Está tudo bem? Parece preocupada. - Tod entrou na cozinha.

_ Não, só estou pensativa. Olha, preciso sair, volto mais tarde.

_ Onde vai?

_ Investigar uma pessoa.

_ Vou com você.

_ Está bem.

Enquanto eles seguiam para a cidade, Rebeca explicava para onde ia e para quê. E para ele foram as mesma resposta que dera para Cris e Bya no dia anterior "eu não o conheço" e "eu não sei"

Tod estacionou na garagem do hotel e subiram até o andar em que o rapaz misterioso se encontrava.

_ Você acha que ele vai nos dizer algo? - Tod saiu do elevador.

_ Não, mas vamos tentar.

Ela parou na porta do rapaz e bateu. Nenhum barulho. Bateu novamente.

_ Acho que ele não está aí. - Tod olhou para os lados. - espera um minuto.

Rebeca se afastou da porta. Tod tirou um cartão da carteira e tentou abrir a porta.

_ Você está doido? Não vai abrir uma porta com um cartão....

Ela parou e falar, olhou espantada para ele que entrava na casa enquanto guardava o cartão.

_ Incrível. Me ensina a fazer isso.

Ela foi atrás dele.

_ Não tem ninguém aqui. - Tod voltou dos cômodos para a sala central.

Ela respirou fundo e olhou o local.

_ Tem um cheiro a mais aqui. Parece de cachorro molhado.

Ela encarou Tod.

_ Híbrido. - falou eles ao mesmo tempo.

A porta se abriu e um homem ruivo e musculoso entrou com algumas sacolas nas mãos.

_ O que fazem aqui? - Ele suspirou e entrou.

_ Queremos saber o que você sabe sobre Filipe. - Rebeca foi atrás dele na cozinha. Tod foi atrás.

_ Não tenho nada pra dizer. - ele a olhou e deu um sorriso de lado. - eu sabia que você não ia me deixar em paz.

_ Mas você disse que estava seguindo Caio.

_ Exatamente. - ele guardou sua compra - eu estou seguindo Caio e não Filipe.

_ Mas o que exatamente você sabe? - perguntou Tod.

Lector o olhou e parecendo notar ele agora.

_ Muitas coisas, mas não significa que vou ficar falando para as pessoas o que sei.

_ Estados tentando pegar Caio e Filipe faz um bom tempo. Podemos fazer uma parceria. O que acha?

Rebeca olhou para Tod por ter feito essa proposta. Ela sabia que Lector não aceitaria. Ela observou o resto da casa, o cheiro de cachorro molhado não vinha de Lector.

_ Eu aceito. - disse o ruivo lindo.

Ela caminhou até o banheiro onde o cheiro ficava mais forte, abriu o local de tomar banho e viu cabelos no ralo. Fios louros e longos. Parecia que Lector não perdia tempo.

_ Tem mais alguém com você? - perguntou Rebeca voltando para a cozinha.

_ Não.

_ Mas...

_ Tod me disse onde vocês estão. Agora podem sair, vão para casa tenho que trabalhar agora. Depois eu liga para vocês.

Rebeca concordou após trocar olhares com Tod.

_ A gente se vê.

Saíram do apartamento.

_ Tod, Caio está aqui. - ela apontou para a porta à frente.

_ É bom saber. Você precisa ir a algum lugar?

_ Na verdade sim, estou com fome.

_ Então vamos.

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⏰ Última atualização: Mar 22, 2016 ⏰

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