Vampire An Tomorrow

Capitulo 11

Rebeca estacionou o carro e entrou na chacara. Tod estava assistindo algo e Sam beliscava o bolo na cozinha.

_ Olha quem encontrei.

Rebeca fez com que a moça entrasse, ela foi até a sala e se sentou na cadeira.

Tod se levantou espantado e a observou.

_ Quem é ela?

Sam veio em sua direção, sentou na cadeira em sua frente, colocou a mão sobre a mesa e disse:

_ Ela é a Sofi, Tod.

_ Reconheceu ela rápido. - disse Rebeca indo até Tod e completou: - um amigo me deu informação sobre ela.

_ Precisamos do documento. - disse Sam à Sofi.

_ Não tenho. Roubaram de mim.

Rebeca deu um sinal para Tod e foi até a cozinha.

_ Tod, consegui várias informações sobre ela, mas sinceramente acredito que ela não nos ajudara muito.

_ Por que acha isso?

_ Olha, ela mora sozinha no apartamento, porém lá tem cheiro masculino o que deixa claro que alguén vai visitá-la, mas acredito que...

_ O que Rebeca?

Ela se aproximou dele e cheirou seu pescoço. Era o mesmo cheiro que havia na casa de Sofi, por isso era tão familiar. Aquele cheiro que a excitava.

_ O que houve? - Tod se afastou um pouco. Ela ouviu seu coração acelerar por um minuto.

_ Porque vai visitá-la Tod?

Ele pareceu espantado.

_ Tem algum caso com ela?

_ Não!! Na verdade eu a conheço já faz um tempo e...

Rebeca a olhou de cima em baixo pensativa.

_ Eu estou investigando ela escondido, eu entro em seu apartamento quando não esta - abaixou o tom da voz - mas não encontrei nada. Eu não sabia que era ela que estava envolvida com Joe, eu a investigava por outro assunto.

_ Outro?

_ Sim. Assassinato. E nunca encontrei nenhum documento sobre Cow lá.

_ Ok. Olha, se estiver mentindo para mim, eu vou descobrir. Sam sabe?

_ Não.

Rebeca deu um olhar mortífero nele e voltou para a sala.

Sam conversava com ela, onde a mesma falava o que estava acontecendo.

_ E foi ai que percebi que não estava mais com os documentos. - concluiu Sofi.

_ Ok, pode ir pra casa. - Sam se levantou e foi até Tod - ela está limpa, pode deixá-la ir.

Rebeca levantou uma das sobrancelhas e protestou.

_ Ela não vai sair daqui, ela ficara comigo no meu quarto até eu descobrir algo.

Sam não interviu em nada apenas disse:

_ Só não quero ela circulando pela casa.

Rebeca sabia que Tod estava escondendo algo, então ela resolveu esperar. Ela então levou Sofi para seu quarto no porão e ofereceu sua cama para ela.

_ Estou de olho em você. - concluiu saindo e trancando a porta.

Ao chegar na sala, pegou os meninos cochichando e parou ao vê-la.

_ Ainda está cedo eu vou dar uma volta. Não se preocupe com ela, ela está trancada no porão. - Rebeca saiu e foi até o jipe. Logo Tod foi atras

_ Vou com você.

_ Pra quê? Sam pediu para que ficasse de olho em mim?

_ Não. Apenas vou com você.

Ela ligou o veículo e seguiu em direção à cidade.

_ Olha, chegando lá quero que não me siga. - disse ela à Tod.

_ Porque?

_ Porque vou lanchar.

_ E qual o problema de eu te ver drenando alguém?

Rebeca a olhou confusa.

_Olha, não gostamos que vejam nossas prezas. Só num momento íntimo com o parceiro é que deixamos à mostra. É algo pessoal, íntimo. Não é qualquer um que pode ver. É como se nos olhasse nuas.

Ele concordou com a cabeça e disse:

_ Mas já estivemos assim. Íntimo.

_ Não, aquilo foi diferente.

_ Diferente porque?

_ Não estávamos íntimos. - protestou Rebeca.

_ Não? Não foi o que senti.

Ela ficou surpreza até onde a conversa parou e o que ele disse

_ E o que você sentiu?

Ela a olhou.

_ Você estava bem a vontade quando me mordeu. Não foi a mesma mordida que o vampiro me deu.

_ E como foi?

_ Senti algo diferente em sua saliva, como se me anestesiasse por dentro. Não dá pra esplicar.

_ Como assim?

_ Há sei lá! - ele deu de ombro e abaixou a voz. - algo gostozo, diferente.

Rebeca ficou surpreza. Estava gostozo, por isso sussurrou seu nome.

_ Desculpa por dizer isso. Nunca senti isso e estou confuso. Não sei.

Ela não soube o que dizer apenas continuou dirigindo.

_ Todos que você morde sentem isso?

_ Acho que sim, até porque eles não se desesperam e saem correndo como muitos pensam.

_ Eu ainda não entendi uma coisa. - Tod a olha confuso - não tem como alguém nascer vampira. Vampiros não podem engravidar.

Rebeca ficou séria.

_ Não quero falar sobre isso.

_ Você pode me contar algum dia.

_ Talvez.

Um silêncio ficou no carro. Logo chegaram até a cidade onde havia uma grande festa.

_ Essa conversa fica aqui ta legal? - disse Tod fechando a porta do carro.

Ela assentiu e saiu entregando-lhe a chave. Ela sabia que ele a olhava enquanto entrava no meio da multidão.