Six days of heat ~ l.s (ABO)

Capítulo XI - Life marks.

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Créditos da frase na capa do capítulo: No tumblr galera, não sei de quem é não, quem souber pode jogar nos comentários que eu coloco aqui, quanto a foto, encontrei no google e a edição é minha mesmo, basiquinha no PhotoScape. No mais, divirtam-se. ♥

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— Então... – Harry começou, sentado na cama encarando a porta entreaberta do banheiro.

— Então o que? – Disse Louis com alguma dificuldade enquanto escovava os dentes.

— A gente deveria marcar um encontro. – Disse o alfa fazendo com que Louis aparecesse diante dele com o cenho franzido e as mãos na cintura, enquanto segurava a escova de dentes dentro da boca.

— Um encontro, encontro? – Tentou dizer sem babar, mas acabou falhando, voltou ao banheiro apressado para terminar o que fazia, deixando um Harry sorridente no quarto.

— Sim. Um jantar. – Arriscou o alfa. – Eu não tenho grana pra bancar os lugares caros que você anda, mas um cheeseburger e uma coca-cola tá dentro do meu orçamento.

— Nem pensar. – Disse Louis quando voltou ao quarto. Sentou-se ao lado do alfa e segurou-lhe o maxilar, fazendo-o encará-lo, sorriu largo antes de roubar-lhe um selinho demorado. – Não quero que pense que precisa agir de uma certa maneira ou ter algum tipo de coisa pra me impressionar. Eu já estou impressionado.

— Uuh ele já está impressionado. – Repetiu o alfa envolvendo a cintura de Louis, beijando-o novamente.

— Não se acostume, caipira estúpido. – Reclamou o ômega pressionando os dedos nas bochechas de Harry e fazendo-o reclamar de dor. – Vamos tomar café-da-manhã.

— Eu preciso ir. – Harry disse de repente, chamando a atenção de Louis que havia se levantado. O ômega se virou com a expressão levemente alarmada. – Você sabe, meu rut acabou há dois dias e eu ainda tô aqui.

— Ah. – Respondeu o ômega, visivelmente mais calmo. – Ainda preciso me acostumar com isso, nunca namorei ninguém. – Confessou.

— Bom, somos dois virgens então. – O alfa se apressou e se levantou também, aproximando-se do ômega para abraçá-lo, deixando um beijo no topo de sua cabeça.

— Mas você pode ficar e tomar o café-da-manhã comigo, não pode? – Pediu Louis fazendo beicinho. E Harry fez que sim, sorrindo antes de morder o lábio inferior do ômega e logo em seguida deixar um beijo na marquinha de seus dentes.

O café-da-manhã foi certamente um acontecimento, com Cecil o tempo inteiro checando se Louis estava bem, para desgosto do ômega que ficava cada vez mais constrangido. Não muito diferente de Harry que se sentia um intruso ali, alguém que não era bem-vindo.

— Cecil, pode por favor parar com isso? – Pediu Louis depois de algum tempo, encarando a ômega com o semblante irritado.

— Sua mãe esteve aqui. – Disse ela ignorando a pergunta de Louis.

— Aqui? Quando? – Perguntou o ômega confuso.

— Você estava no quarto. – Respondeu Cecil, fuzilando Harry com o olhar e fazendo com que o alfa encolhesse os ombros e desviasse, passando a encarar o prato vazio à sua frente.

Louis bufou irritado e cobriu a mão de Harry com a dele, confortando-o um pouco antes de continuar a conversa com Cecil, que naquele momento encarava as duas mãos juntas com os olhos arregalados e a expressão assustada.

— O que ela queria? – Perguntou o ômega.

— Falar com você. – Disse ela e engoliu em seco.

— Ela disse sobre o que?