Cachorradas

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Saudações caninas! Eu sou o Rex e vou narrar este capítulo. Apesar do título não falarei de mim, mas do Téo. Nossa amizade começou em 2003. Quando o Téo ganhou essa casa de presente do pai dele e ganhou a mim. Como seu cão de guarda. Eu Rex, o pastor alemão. O Téo morava com os pais em Campinas chegou na cidade devia ter umas trinta mulheres solteiras na faixa dos 15 até 35 anos. Ele pegou todas.

Calma foi só beijinhos. Nada mais caliente! Ele é pegador, mas num é pedófilo. Depois pegou as solteiras dos arredores. Principalmente em festas de Rodeio. Mas de todas só seis. Só seis ganharam o privilégio de ficar com ele por mais de uma noite. Ou seria que ele ganhou o privilégio de ficar com elas mais uma vez?

Enfim é sobre esses sete relacionamentos que vamos falar. Número Um. Festa de Barretos de 2005.

Com a grande atração do touro Bandido. O touro que apareceu numa novela. Lá vai Téo conhecer o tal touro. Foi com a turma da faculdade. Lá na festa conheceu Cris. Uma moça alta, ruiva, olhos de jabuticaba e com uma voz horrorosa. Fanha. Ficaram na festa. E mais uma vez quando ela veio pra Campinas. O primeiro relacionamento longo do Téo.

Número Dois. Em 2006. Foi com a vizinha. A Clara. Ela veio reclamar que ele jogou água no gato. No começo não gostei daquele gato, mas agora ele é meu amigo. Eles ficaram naquele dia, no dia seguinte e assim se foi por duas semanas. E ele terminou tudo. Disse que: "Namorar jamais!" E ela não brigou com ele.

Números Três e Quatro. Em 2008. Foi com Letícia. Os dois se conheceram numa festa de Carnaval. Ela havia se mudado para a cidade. Uma cantora. Uma voz esplêndida. Ela veio para cá, pois o custo de vida da cidade grande estava muito alto. Eles ficaram os quatro dias de Carnaval. E depois de nove meses a surpresa. Lucas!

Téo adorou a história de ter um filho. Mas a de casar não.

Então pensamos esta história acabou aí certo? Não Téo fez caso as línguas da cidade e trouxe Letícia e Lucas para viverem com ele. Ele tentou montar a família feliz. Isso no começo de 2009. Durou seis meses. Este foi até hoje o relacionamento mais longo do Téo.

Número Cinco. Foi em 2012. Uma loiraça. Alta, olhos azuis e motoqueira. Ele conheceu em Florianópolis. Em janeiro. Ela era de Blumenau. Foi a primeira vez que viajei. Pense num cão feliz. Ela tinha uma poodle linda. Eu estava torcendo para dar certo. Durou três dias e três noites.

Número Seis. Em 2014. Numa balada lá em Campinas. A balada preferida dele. Ele conheceu uma morena, olhos verdes, gordinha e com uma voz de locutora de rádio. Os dois ficaram umas sete vezes. Então ela. Eu disse ela. Pediu ele em namoro. Então ele repetiu sua frase: "Namorar jamais!" Ela fez o maior escândalo. Foi pior que noite de Ano Novo. Nem me escondendo embaixo da cama me poupou os meus ouvidos caninos.

Numero Sete. Em 2015. Ali na praça. A moça tinha cabelos castanhos, morava em São Paulo, olhos castanhos e uma voz firme. Policial. Eles ficaram quando ela esteve aqui. E ele foi cinco vezes para São Paulo. Então ela veio aqui. Pra dizer à ele. Que tudo estava acabado! E se ele me vendia para ela. Ahhh, mas dei um rosnado incrível. Essa para mim foi a pior de todas.

E foram esses os relacionamentos do Téo. E para 2016 será que ele vai arrumar uma namorada que dure mais de seis meses? Confira nos próximos capítulos.

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