AS CRÔNICAS DE UM MUNDO PERDIDO - DONS

CAPÍTULO 4

Gabriel Almeida, ou Biel, que é como eu costumava chamar ele, estava assistindo de longe oque Rhaul e Marcos estavam tentando fazer. Biel possuía quatro dons, quatro almas moravam em sua mente, Lucas, que tinha o dom de invadir o corpo de outras pessoas, possuir literalmente o corpo de outras pessoas, Vinícius, que podia ressuscitar os mortos, Carol, ela podia prever o futuro, mas não o futuro inteiro, embora ela pudesse ver o futuro inteiro e real, lá raramente contava tudo que estava preste a acontecer, ela normalmente contava em partes picadas e por último Ellen, que podia viajar no tempo, tanto passado, presente ou futuro. Embora Biel fosse muito poderoso, ele não fazia parte de nenhum grupo, mas ele participava de tudo que acontecia. Ele estava deitado conversando com as almas.
- Lucas, oque você acha de nós irmos dar uma olhada nas líderes de torcida da outra escola? Amanhã ela treinam depois da aula, podemos passar lá.
Eu acho uma ótima idéia - respondeu ele.
Você é mesmo um pervertido né Lucas?
Não é que ele seja pervertido Ellen, é que somos homens, e eu acho que você deveria mesmo ir Gabriel.
- Então estão decidido, amanhã depois da aula vamos dar uma espiadinha nas líderes de torcida. Carol você tem algo a dizer?
Não.
- Então isso significa que nos podemos ir sem problemas.
Eu não disse isso.
- Nossa Carol, você é sempre tão calada.
Rhaul e Marcos estavam tentando tirar o Poison e colocar em algum recipiente, mas qualquer coisa que eles tentavam coloca-lo, derretia.
- Já sei oque nós vamos fazer, espere só um minuto que eu já volto - disse Marcos que se levantou e foi até onde o irmão estava - Gabriel.
- Nem vem, eu não vou participar dessas suas experiências malucas.
- Não é isso. É que eu preciso de uma coisa sua.
- Depende do que você precisa.
- Preciso das suas adagas.
- Co-como você sabe que eu...
- Eu sou seu irmão, sei tudo que você faz, sei que o pai te deu elas antes de nossa mãe morrer. Sei que você tem quatros dons, sei que você está com suas adagas, sei que sempre anda com elas, que elas ficam no seu braço, por isso sempre anda de blusa comprida e nunca fica sem camisa, sei também que...
- Tá, já é o bastante - ele puxou a manga da blusa e deixou que eu enxergasse as adagas, uma era um pouco longa e reta, a outra era menor e curva. Ele estendeu os braços para que Marcos pudesse pega-las - vê se para de xeretar minha vida.
- Pode deixar que eu vou parar - ele voltou para onde Rhaul estava - pronto, aqui está - ele esticou as adagas e Rhaul as pegou.
- Oque você quer que eu faça com essas adagas?
- Passe o Poison nelas.
- E você acha que não vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com os últimos itens que usamos?
- Não, essas adagas vão resistir.
- Se você está dizendo. - Rhaul começou a passar o líquido nas adagas, ela realmente não derreteram - como isso é possível?
- Não tenho certeza, mas esse é um material raro, natural, criado por anjos. Eu acho.
- Mas você sabe de qual material essas adagas são feitas? Qual o nome?
- Sabe oque é engraçado, é que eu não faço a mínima ideia. GABRIEL.
- Oque você tá querendo agora? - perguntou Biel se aproximando de onde os outros dois estavam.
- Nada, só te entregar suas adagas.
- Oque você fez com elas?
- Como assim?
- Elas estão diferente, vocês fizeram alguma coisa.
- Não fizemos nada.
- Vou fingir que acredito - ele pegou as adagas - era só isso?
- Não, eu queria te perguntar se você sabe qual o nome do material que foi feito essas adagas.
- Sei sim, Sagradiun, elas e as bainhas que eu as coloco foram feitas do mesmo material.
- Ata, valeu.
- Agora eu posso ir?
- Claro, se eu precisar eu te chamo.
- Se vocês precisarem, vocês vão se ferrar.
- Rhaul, vamos? Temos muito trabalho pela frente.