CAPÍTULO 11

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       Acordei já eram 05:40AM. Me apressei e fui pro banheiro tomar banho, enquanto tirava a camisa parado próximo a um espelho, percebi algumas marcas estranhas em minhas costas. Algumas marcas negras estavam alinhadas nas minhas costas, marcas que eu não me lembrava de ter, marcas da qual eu não me recordava onde tinha arrumado. Entrei debaixo d'agua do chuveiro ainda pensando sobre oque tinha acontecido naquela noite. Eu estava no Salão, e der repente eu acordei aqui no meu quarto. Terminei o banho e fui vestir roupa, quando estava colocando a camisa alguem bateu à porta.
- Quem é?
- Rhaul. Posso entrar? — ele empurrou a porta e entrou antes que eu pudesse responder.
- Pode, eu só vou colocar a camisa e pegar meus matérias.
- Tatuagem maneira essa que você fez.
- Isso não é tatuagem, e eu não sei oque é. Onde o Marquim tá?
- Lá em baixo esperando.
- Eu já estou indo.
-Vou te esperar lá fora. — Vesti minha camisa, peguei os materiais e desci encontrando os dois lá fora me esperando. Fomos pra escola mas antes paramos na porta da casa da Samantha — Oque estamos fazendo aqui?
- Esperando ela — o portão se abriu e ela saiu — oi Samantha.
- Oi Enzo, Rhaul, Marcos.
- Bom dia.
- Bom dia. — Seguimos caminho ate a escola, na sala de aula, tinha aluno novo e seu nome era João Victor. Ele estava sentado no lugar onde eu e a Samantha deveríamos nos assentar. Me aproximei dele.
- Ei, este é o meu lugar.
- Desculpa. É que a professora disse que eu podia ficar  qualquer lugar.
- Não fazal Enzo, nós podemos ficar no lugar da frente.
- Hum. Esta bem — eu e ela fomos para a mesa da frente —
Se precisar de qualquer coisa, estamos aqui ma frente.
- Tá.
Samantha.
Oi?
Precisamos conversar.
Eu também acho.
Onde esta seu colar?
Comigo, esta do lado de dentro da blusa.
Eu preciso dele por um instante.
Pra que?
Na hora do recreio eu te explico. — Rhaul e Marcos estavam descutindo sobre como eles iriam me vigiar. Mas eu não estava entendendo nada daquela conversa. Me vigiar? De que? Por que? Mas não me intrometi, apenas fiquei escutando.
- Meus pais vão viajar, e eu posso dormir na casa dele durante esse tempo, e você pode vigiar ele durante o dia.
- Esta bem Rhaul, você venceu — Léo chegou na sala, ele era nosso professor de educação física.
- Ei, turma! — a conversa que estava tendo na turma cessou — Hoje vocês serão liberados mais cedo, depois do recreio estarão livres. Eu e uma turma vamos para a floresta, quem quiser pode vim, mas quem não quiser ir, estamos pedindo que fiquem dentro do espaço da escola. Embora vocês esteja liberados depois do recreio, nos estamos querendo dize que vo es não podem sair do espaço da escola. Vocês estão liberados para fazerem oque quiserem dentro desse espaço.
Enzo, você vai?
Não sei. Você vai?
Se você for.
- Rhaul e Marquim, vo es vão?
- É logico, ou você acha que eu vou perder uma chance de sair da escola.
- Victor, você vai vim?
- Não, eu acho que vou ficar por aqui mesmo.
- Romeo, eu e o Marquim precisamos conversas com você.
- Então nós já estamos indo Victor, ate amanhã. Vamos Samantha.
- Vamos.
       Andamos para fora da escola, um grupo de mais o menos vinte alunos já estava a a espera do professor Léo, nos juntamos a eles. De todas as pessoas que estavam ali, duas me deixaram surpreendido. Minha irmã e meu irmão.
- Oque vocês estão fazendo aqui? — perguntei me aproximando deles.
- Mamãe e papai nos colocaram nessa escola. Porque a surpresa?
- Maninha, este e o Rhaul, Marcos e a Samantha. — ela comprimento meus amigos com um aperto de mão e a Samantha com um abraço.
- Então você é a garota que roubou o coração do meu irmãozinho.
Do que ela esta falando Enzo?
Não sei, não faço a mínima idéia. Talvez seja essas coisas de irmã.
- Você vai ficar perto de mim Samantha, quero te conhecer melhor.
- Mas eu... — tarde demais, minha irmã já tinha agarrado o braço dela.
- É, acho que sobrou só nós três e meu... UE, cadê meu irmão?
- Saiu por ai.
- E então, oque vocês queriam me falar?
- É sobre isso. — Marcos estendeu a mão e deixou o pingente a amostra — Maia me entregou e pediu que eu lhe desse isso, não me pergunte nada, só entregue o anjinho para sua namo... Para a Samantha e coloca essa espada nesse seu anel que você não tira do dedo. Acho que fi isso mesmo — peguei o anjinho e a espada, quando a escostei no anel, ela se modificou ate parecer que era apenas um detalhe do anel.
- Eu também preciso conversar com vocês.
- Sobre oque?
- É um assunto sério.
- Então fala logo irmão!
- Vocês sabem sobre os grupos, certo?
- Sim, nós conhecemos.
- Eu queria pedir para vocês fazerem parte do meu grupo.
- Do seu grupo?
- É.
- Que grupo é esse?
- Na verdade são dois grupos, Soldado Solitário (SS) e Lobo Vingador (LV).
- Nunca ouvi falar.
- Porque não existem sua palerma. Eu estou querendo criar esses dois grupos.
- Você esta louco não esta?
- É, eu estou louco, mas quero criar esses grupos. Vocês vão me ajudar ou não?
- Não sei se isso vai dar certo, e se de certo, vai da muito trabalho — reclamou Marcos.
- Eu também não sei.
- Não importa. Minha parte era avisar vocês, se alguma coisa acontecer, não me venham com essa de que eu não avisei vocês.
- Você não vai trertar fazer isso sozinho, vai?
- Não é porque vocês não querem participar que eu vou desistir de alguma coisa que eu quero. Não é porque vocês não vão que eu vou estar sozinho. — Nos aproximamos do grupo que havia parado. Passando por algumas pessoas are chegar na frente, percebi oque estava acontecendo. Uma área da floresta estava devastada.
Enzo, foi você que fez isso?
Samantha, não foi por querer.
- Ei turna, se alguém se perder, é só voltar para essa área. Estarei a leste daqui. Tomem muito cuidado, como vocês sabem, essas florestas guardam muitos segredos, animais e criaturas inimagináveis. — olhando para o professor enquanto ele falava, eu percebi uma coisa estranha. Tinha uma áurea envolta dele. Na verdade, reparando bem, eu conseguia enxergar a áurea de todas as pessoas ali. Só não conseguia distinguir como elas se subdividiam. — Se vocês entenderam o recado, podem ir, estão liberados — Samantha agarrou meu braço e me arrastou para longe do grupo, para uma parte fechada da mata. Era quase impossível adentrar naquele local, mas ela passou como se nada a estivesse atrapalhando. Ela parou subitamente na minha frente, eu esbarrei nela e olhei em volta. Não estava acreditando no que estava vendo. Tinha um lago ali, completamente cercado por arvores de folhagens espessas e muito espinho, era praticamente impossível encontrar aquele local, não tinha como imaginar que um lago tao belo estaria ali. A água do lago era cristalina, no meio do lago, havia uma rocha de mais o menos uns dez metros quadrados, com uma parte plana e outra parte parecida com uma montanha. Encima dessa pedra, tinha uma cerejeira, Samantha apontou para a pedra.
Finalmente sua irmã me deixou livre. É pra que nós vamos. A pedra no meio do lago.
, naquela pedra? — ela não me respondeu já tinha tirado a blusa e a calça, colocou tudo perto do tênis e pulou na água.
- Vice vem ou não? — fiquei paralisado, ela estava quase nua, e eu não conseguia parar de olhar para ela, aquelas curvas, aquele corpo — você vai me deixar aqui sozinha? — tirei a roupa, fiquei só de cueca e deixei o resto das coisas perto das coisas dela. Mergulhei e nadei ate a pedra, quando olhei, ela já estava lá, em uma parte iluminada pelo sol.
- Pronto. Agora que estamos aqui, oque vamos fazer? — ela foi pra perto da cerejeira e fez sinal para que eu me aproximasse. Por um segundo eu exitei, mas logo em seguida fui pro lado dela.
- Enzo, preciso que você preste bem atenção no que eu vou te falar agora. Mas antes tenho um pedido e uma pergunta.
- Pode falar.
- A pergunta é, você gosta de mim? E o pedido é, por favor, não se apaixone por mim. Faça de tudo, mas não deixe isso acontecer.
- Samantha, eu tenho que te entregar uma coisa. —  abri a mão e deixei que ela olhasse para o pingente de anjo que eu não tinha largado des de que o Marcos me entregou. Olhei para o colar que ela não tirava do pescoço, estendia a mao exitando, com a intenção de prender o pingente no colar, mas antes que os dois se tocassem, o pingente grudou no colar e eu fiquei ali parado próximo a ela sem saber oque fazer agora.
- Enzo.
- Oi? — nossas vozes eram apenas sussurros por causa da proximidade.
- Eu disse que não era pra você se apaixonar por mim, mas já era tarde, não era? — agora nós estávamos muito próximos, eu conseguia sentir a respiração dela no meu rosto, o calor dos corpos ao nos aproximarmos um do outro — você já estava apaixonado. Porque não me contou antes.
- Como você sabe se Eu estou ou não gostando de você?
- A "porta" estava aberta o tempo todo, e eu consegui escutar seus pensamentos.
- Eu não queria que fosse assim — eu me afastei e virei de costa — eu não escolhi de quem eu deveria gostar.
- Enzo, que marcas são essas?
- Não sei. Ontem quando eu... — antes que eu pudesse falar qualquer outra coisa, ela colocou a mão nas minhas costas, meu corpo enrijeceu, as mãos dela deslizaram, ate tocarem as marcas.

AS CRÔNICAS DE UM MUNDO PERDIDO - DONSOnde histórias criam vida. Descubra agora