Por favor, não.

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Caminhando pelos corredores, avisto Karina paralisada. Pálida, parecia que não estava viva, de tão pálida. E claro, corri até ela preocupada.

- Karina? Oque houve?

A Karina se virou pra mim com dificuldade. E disse com uma voz fraca:

- Desculpa, não fui eu. Foi ela.

E desmaiou. Todos que estavam no corredor olharam pra ela assustados, e alguns foram chamar o Jhonny.

- KARINA? PELO AMOR DE DEUS, KARINA! NÃO BRINCA COM ISSO! KARINA! ACORDA KARINA!

Eu gritava de desespero já com lágrimas escorrendo pelos meus olhos. Eu não merecia aquilo. O que aconteceu? Porque ela estava tão pálida? E porque ela disse... "A culpa foi dela, não minha." essa frase ecoava na minha mente.

Visão da Luana:

Eu não acredito. A Andie é minha! Só minha! Como ela se atreve a namorar aquela putinha da filha do diretor? Aaarg... Eu já sei o que farei.

Vi a Karina no corredor revisando para a prova e como sempre, sorridente. Aargh... Aquele sorriso me irrita. Mas essa alegria dela não vai durar muito tempo. Eu não vou deixar durar.

- Olá, Karina!

Ela me olhou seriamente, e desmanchou seu sorriso.

- Sai de perto de mim.

- Porque? Tem medo?!

- SAI DE PERTO DE MIM, AGORA!

ela começou a correr. Mas agarrei ela e a segurei pelo pescoço.

- Fica longe da Andie, sua putinha miserável. Senão eu acabo com isso que você chama de vidinha.

Ela ficou pálida. Aproveitei e dei um tapa na cara dela e a empurrei na parede fazendo-a ficar cheia de cortes. Ela ficou mais pálida e mais fraca.

- Fica longe dela. Senão eu faço pior!

Sai da sala com raiva, e com orgulho ao mesmo tempo. Essa vagabunda não ia ficar mais perto da Andie. Não mais.

Visão da Andie:

Estava sentada na frenta da maca que a Karina estava deitada. Estava tomando soro pela veia. Eu quero saber o que aconteceu. Eu preciso saber! Porquê ela estava assim?

...

Meu Deus! Isso foi obra da Luana! Essa piranha sempre teve ódio da minha Karina! Eu vou perguntar isso a Karina. Eu irei acabar com essa vadia!

Aos poucos, os olhoa de Karina abriram e foram direcionados a mim.

- Princesa!

Corri até sua maca e a dei um selinho.

- Por favor, me conta... Como isso aconteceu. Quem fez isso com você. Me fale. Não me esconda nada. Eu odeio mentira!

Ela suspirou e fechou os olhos, uma lágrimas escapou e direcionou os olhos a mim de novo.

- senta aqui. - disse ela dando tapinhas do lado dela na maca. E claro, eu obedeci.

- Agora me conta.

Ela deu um leve suspiro.

- Foi a Luana. Ela me ameaçou e me machucou muito falando pra eu ficar longe de você. E...

- e oque, Karina?

Silêncio constrangedor.

- Ela me jogou na parede.

- como assim, Karina? Não vai me dizer que vocês trans...

- Claro que não! Eca! Com ela não!

- Hm.

Silêncio constrangedor.

- Quer ir lá em casa esse final de semana?

- Oh, pode ser.

Ótimo.

A Filha do Diretor ( Romance Lésbico ) #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora