Capítulo 17

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Mais um capítulo meninas, está do tamanho que tem que ser e tem o tanto necessário pra hoje. Acabo sempre postando dois capítulos nos fins de semana. O próximo vai ser bem extensivo, talvez farei duas partes. Não fiquem assustadas achando que a história vai se resumir a BDSM, até por que ficaria algo forçado, isso é só um começo de uma parte da história, Jamie não vai matar Emma de chicotadas, por isso fiquem tranquilas. Não posso negar, Emma talvez acabe se rendendo a esse mundo do Jamie. Mas terá consequências. O romance está vindo aos poucos, acho que já vão perceber isso. Até o próximo capítulo.

Comentem do que estão achando, principalmente agora com esse mundo do Jamie. Queria muito ter um número bom de comentários, eu preciso saber o que estão achando.

VOTEM E COMPARTILHEM A HISTÓRIA.

Temos grupo, deixem o número de vocês nos comentários.

Ah! Me indiquem histórias e músicas que queiram escutar quando tiverem lendo o capítulo, posso indicar livros que estejam lendo ou que estejam escrevendo.

Um bom fim de semana a vocês.

Até breve.


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Eu só não posso deixar ele me possuir completamente, isso seria o meu fim.

E com esse pensamento, esperando impaciente o sinal ser liberado me conformo em ter que ir jantar com Jamie, ele não falou nada até agora. Não imagino pra onde vai me levar. Ele é tão inconstante.

- Posso pelo menos saber onde vamos jantar? - pergunto sem olhar pra ele.

- Não. - frio como sempre.

- Nada com você é surpreendente. - toma essa.

- Quando eu tiro a sua roupa é surpreendente. - isso me pareceu mais uma perguntar.

- Na verdade, você rasga todas elas, vou acabar tendo que andar nua pelas ruas.

- Baby na nossa casa, você pode andar como quiser. - nossa isso foi sexy.

- Sua casa.

- Não vou discutir sobre isso.

Assim seguimos pelas ruas de Nova York, um tempo depois estamos em um lugar, nunca vim aqui, olha que já andei muito nessa cidade. É uma rua calma, sem muito movimento, entramos em um subsolo a escuridão me incomodam as luzes são fracas mais vejo carros. Ele não deveria parar na frente de um restaurante e entregar o carro ao manobrista?

- Onde estamos?

- Venha. - Jamie estende a mão para que eu a pegue paro por um momento e não faço a mínima idade pra onde ele vai me levar. E nossas mãos estão entrelaçadas.

Ele digita uma senha para o elevador abrir, acho que é um elevador privado. Eu quero saber pra onde ele está me levando que DROGA! Será que ele resolveu me matar depois de ter me usado? Minha diabinha corre assustada.

- Você não vai dizer mesmo que lugar é esse?

- Não.

- Resolveu me matar depois de ter me usado?

Sinto mãos em minha cintura e estou presa a ele, seus dedos seguram meu queijo.

- Eu não uso você MERDA! - e assim ele me beija sem aviso prévio, sem pedir permissão. E eu confesso que a cada invasão sua, meu corpo já não se fecha. Somos despertados quando o elevador se abre.

Meu Deus...

Que lugar é esse? As paredes estão em tons escuros, mas as mesas são redondas e de madeira, cor vermelha, sim. Vermelho sangue. A um bar em forma de circulo, ah pessoas sentadas nelas, homens bem vestido, eu diria que bem ricos, mas estão muito bem acompanhados por mulheres bem vestidas e outras com quase nada, ele me trousse em uma boate de estripe? Quanto romance. Cretino! Vem um homem em nossa direção, na verdade ele é jovem, olhos escuros.

- Boa Noite Sr. Collins, sua sala já está reservada.

- Obrigada. - Collins me pega pela cintura, algumas pessoas o cumprimentam, mas sinto olhares em nós, parece que ele nunca trousse uma mulher aqui, passamos por uma mesa onde tinha uma mulher de cabelos pretos, pele clara, ela acena para o meu marido, tenho certeza que sua calcinha está molhada! Vadia... Entramos em mais um elevador e nos leva ao segundo andar, demos alguns passos e entramos em um ambiente, as luzes continuam fracas e o ambiente silencioso.

- Que lugar é esse?

- Logo você saberá.

- Preciso ter medo? - por que eu estou começando a ficar.

- Só de mim. - infeliz...

Sentamos em uma mesa, na verdade ele me obrigou a sentar, grosso... De fato isso não é um restaurante, mas a mesa está linda, mas minha fome foi totalmente embora. Como alguém te leva pra jantar em um lugar assim, no Brasil isso se chamaria como mesmo? Cabaré?

Minha diabinha começa a rir de mim mesma, precisamos ter uma seria conversa mocinha, ela faz bico e logo vai embora.

- Coma! - isso foi uma ordem.

- Perdi a fome.

- Você vai precisar está disposta.

- Pare de suspense, DROGA! Que merda de lugar é esse? - eu já estou em pé, batendo o pé com os braços cruzado e impaciente.

- Ok. Você quer passar para o próximo prato.

Ham? Ele ficou completamente maluco, Jamie pega um controle e o vejo apertar em um botão, uma parede de vidro me chama atenção quando são acesas as luzes.

Minha santinha das submissas que merda é essa?

O que mais parece um quarto privado tem um casal lá dentro, mas não é qualquer casal, ingênua eu que pensei que isso só aconteceria na minha trilogia favorita de cinquenta tons, eu não sei se ele é igual ao Christian Grey, mas tem um homem de calça escura, açoitando uma mulher que está suspensa e completamente amarrada. Eu não consigo ter reação pra isso, ao mesmo tempo em que tenho medo o desconhecido me desperta curiosidade de ir além. Mas Jamie não pode me obrigar a fazer isso.

- O que é isso tudo? - eu quase não falo.

- O meu mundo Emma. - ele por algum acaso da vida quer que eu participe?

- Você quer que eu entre nele? - seus olhos parecem ficam sombrios, mas ele passa as mãos no cabelo, acho que está confuso.

- Quero. - não...

- E se eu não aceitar?

- Você vai aceitar com o tempo... - o que ele quer dizer com esse tempo?

- Eu nunca vou aceitar ser espancada por você!

- Não foi o que a sua bunda disse. - sinto meu rosto queimar de vergonha. Confesso que eu gostei das chicotadas. Mas ele ainda vai me pagar por elas.

- EU QUERO IR EMBORA!- Eu acabo gritando.

Jamie vem até mim, pega em minha cintura e me empresa ao seu corpo quente.

- Essa noite, vamos passar aqui querida.

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