Um Admirador

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Iva ficou curiosa em poder saber quem era a tal menina que os policiais teriam ligado ao caso do professor, mas não poderia ter essa informação ate que eles tivessem total certeza, porem Jane sabia muito bem quem era a menina, alias foi ela que ajudou a sua colega com isso, seria interessante se vise como sua amiga estava e como ela se sentia ao saber da sua incriminação, deveria ser algo assustador para a pobre moça que não fazia ideia do que estava acontecendo, quem sabe uma visita solidaria serviria de consolo à menina, na verdade Jane queria era mesmo ver o desespero e sofrimento de Samantha que parecia estar numa tremenda enrascada.

Vários eram os carros da policia em frente ao hospital da cidade, chegava a parecer que algum tipo de invasão ou atentado ao presidente tivesse acontecido, os policiais estavam por todas as partes principalmente no corredor que dava ate o quarto de Samantha, lá Jane observou por uma fresta na porta que o detetive Alin estava fazendo algumas perguntas para a menina que continuava a chorar e negar todas as acusações, um guarda bate em seu ombro e pergunta quem era ela, Jane diz que era uma amiga que tinha vindo visitar Samantha, ele diz para que espere, pois a menina estava em um interrogatório e que provavelmente demoraria, ela diz não ter problema e que esperaria sentada em uma cadeira ali perto.

Aquilo era excitante, ver o quanto a dondoca estava ferrada e que a possibilidade de ser considerada inocente parecia estar longe de acontecer, nunca havia visto uma quantidade tão grande de policiais, certamente a vida daquela menina viraria em desgraça, queria ver a cara de sua mãe e seu pai, não os conhecia porem deviam estar no mesmo estado de desespero que ela se duvidar ate mais, como era fácil incriminar alguém pensou Jane, mal esperava para poder falar e ver a cara de Samantha com tudo que estava acontecendo, teria de conseguir controlar a louca vontade de rir da cara dela e tentar não se vangloriar de alguma forma para que não percebessem nada. A porta se abre e o detetive sai com algumas folhas de papel na mão, Jane aproveita para ir ver como a garota estava, ao entrar observa que esta chorando e treme de desespero.

- Olá?

- Oi, Jane não esperava você aqui.

- Eu sei devia ter avisado você esta bem?

- Bem? Não Jane não estou bem, estão dizendo que fui eu quem matou o professor.

- Isso é grave, mas eles têm provas?

- Segundo eles foram encontrados fios de cabelos e gotas de sangue meus no local.

- Bem incriminador diríamos.

- Eu não fiz isso Jane, nunca teria a capacidade de matar alguém.

- Eu sei, acredito em você, mas sempre tem alguém que esbanja essa capacidade né.

- Não sei como tudo aquilo foi parar lá, eu nunca estive com ele a não ser em sala.

Antes que pudesse dizer mais algo o detetive volta para o quarto e traz consigo uma foto em mãos, nem ligou para a presença de Jane, ele se aproximou de Samantha e perguntou o porquê dela ter escrito algo nas costas do professor, ao ouvir aquilo Jane fica encabulada, nunca escrevera nada nas costas do professor apenas cravou-lhe a faca e deslocou-o do local, talvez ao desloca-lo acabou rasgando parte de sua pele ocasionando algo parecido com letras, mas não era oque pensava realmente alguém teria escrito algo nas costas do professor, segundo o detetive oque estava escrito na foto era "Mon amour", Jane ficou branca ao ouvir aquilo e ainda mais branca quando o detetive citou o fato de ter sido pós-morten oque significava que foi feito depois que o homem morreu, enquanto novamente a menina negava qualquer ligação com o caso Jane se encontrava preocupada, e se alguém estivesse visto ela? Dizendo não querer atrapalhar a investigação do detetive ela se despede de Samantha que esta aos prantos e sai da sala, tenta não fazer nenhuma cara de preocupada ate que chegasse ao carro, chegando ao automóvel ela põe as mãos no volante e fica a olhar para frente, uma reviravolta de ideias tomaram conta de sua mente estava inquieta e insegura, nunca ficara assim tão incomodada com algo nem com Samantha quando essa a aborrecia.

O DIÁRIO DE JANEOnde histórias criam vida. Descubra agora