Stalker- Tarik Pacagnan, Pactw

5

Ele me encarava de um modo, que era impossível não olhar, seus olhos estavam vibrantes, sem que eu perceba, eu me aproximo, até sentir sua respiração, é sete minutos no paraíso, não? Então irei tornar um paraíso, percebo que ele pensou o mesmo que eu ao selarmos nossos lábios ao mesmo tempo, sua mão vai ao meu pescoço, e a minha arrepiando seus cabelos, tivemos de nos separar pela falta de ar, quando nosso ar volta, o relógio toca e rapidamente nos  afastamos, eu estava sorrindo por dentro, a anos eu esperava por isso, os meninos entram no quarto pulando.
- O que vocês fizeram, safrados?- berra Lange.
- Ficamos conversando, sobre diversos assuntos- disse agradecendo por não ter passado batom.
- Sim... do tipo... ipeathment(não sei se escreve assim, sorry) a gente vota sim.
- com certeza!- coloco na mentira, que talvez não seja tanta mentira- Vamos continuar o jogo?
Descemos e olho para Tarik sorrindo de forma envergonhada, e me surpreendo quando vejo que ele me olha também sorrindo envergonhado.
- Verdade ou desafio, Angel?- diz Luba, quase gritando.
- Desafio- disse desviando meu olhar para Luba.
- Desafio você, a, ficar o resto do jogo abraçada com Tarik, como se ele fosse seu namorado- filho da mãe, eu vou matar ele.
Me levanto metralhando Luba com os olhos, Me sento ao lado de Tarik, que vejo que está levemente corado, se não tivesse decorado seu tom de pele não teria decorado, deu para fingir que não o encarava, pois, estavamos nos ajeitando nosso abraço, terminamos de nos ajeitar, meu braço atrás de suas costas e o braço dele atrás das minhas. Luba se levantou e colocou meu braço entrelaçando minha mão livre na que estava atrás das costas de Tarik e encostou minha cabeça em seu peito, e a mão livre dele entrelaçando os dedos na outra mão dele atrás de minhas costas, seu coração estava acelerado, ergui delicadamente sem ninguém perceber um pouco de sua camisa. Ele estava quente. Suando.
- Você está quente- sussurro desfarsadamente. Enquanto Alan fazia algum desafio idiota.
- N.não, nem tanto.- sussurra.
- Está sim, muito quente- sussurro fingindo prestar atenção no jogo, quando finalmente terminamos de jogar, me separo de Tarik, quando olho para ele, estava suando bastante até, mas estava imperceptível para quem não prestava atenção como eu prestava, desvio o olhar dele e vou correndo para a escada.
- Eu vou dormir... gente - olho para cada um, meu olhar se demora em Tarik, mas logo se desvia para os quartos e vou para o meu quarto, ao entrar, vejo o flashback de meu beijo com Tarik, parecia tão surreal, me sento no lugar em que eu estava durante o beijo e passo a mão onde ele estava, meu celular vibra, era Pac, me sinto mal por ele não ser correspondido por mim, mas, eu não consigo ama-lo do modo que amo Tarik, não dá, ele é um amigo, muito querido, agora.
Pac: anda de rolo com o Tarik?!
Angel: de que importa, foi apenas um beijo, e apenas um abraço, de que irá adiantar? Ele só poderá sentir uma pequena atração por mim.
Pac: não diria que uma pequena atração fizesse o coração de uma pessoa disparar, faze-la soar, e se controlar  para que não ficasse olhando apenas para você. Você táva quase parecendo um tomate, se eu não tivesse prestado atenção, não veria, mas, não deixou de ser perfeita. Mesmo estando ao lado de outro cara.
Angel: é difícil adivinhar se esta com ciúmes ou está feliz.
Pac: o que te faz feliz, me faz feliz.
Angel: me sinto culpada por não corresponder seu amor.
Pac: para mim não importa, coisas acontecem ao seu tempo, nos surpreendendo a cada dia, cada hora, cada segundo.
Angel: se eu não estivesse tão cansada, eu ficaria conversando com você, mas, devo me arrumar para dormir.
Pac: durma bem, meu amor, não se esqueça, se sentir-se sozinha, que ninguém te ama, eu te amo, mas me prometa algo...
Angel: O que?
Pac: não fique chateada comigo quando me revelar?
Angel: farei o possível para não passar de um sermão.
Pac: fico mais aliviado.
Sorrio e me troco, colocando um pijama marrom de calor, a camisa era uma regada Até o umbigo e um shorts até metade da coxa me deito na cama e adormeço.
Acordo, era noite ainda, e chovia forte, olho em meu celular, era duas horas da manhã, dormi apenas três horas, estava muito frio, acabo me encolhendo.
Estava tentando dormir novamente, mas o frio era tanto, e o barulho tão forte, me assustei quando a porta se abriu, ao ver Tarik fiquei aliviada, o alívio realmente percorria meu corpo, ele se aproxima de mim.
- Imaginei que estaria com frio.- diz olhando para mim enquanto segurava seu moletom cinza, ele me levanta e me ajuda a vestir o mesmo, agora percebi o que ele usava, um moletom do pac-man com calça de moletom e um cobertor a volta da sua cintura, olho para seu rosto, cabelos arrepiados e leves olheiras,  abaixo os olhos envergonhada, ele segura delicadamente meu queixo me fazendo olhar para ele, como estava lindo a leve luz do meu abajur sobre seu rosto, seus intensos olhos castanhos, estavam me hipnotzando, quando percebo que nossos narizes já encostando, respirações aceleradas, minhas mãos implorando para explorar seus cabelos, a mão dele em minha cintura, minha boca implorava a dele, nossos olhos estavam grudados, eu olhava fixamente nos dele, e ele fixamente no meu, já não iria aguentar mais, o mundo se dissolveu, só existia nós dois, não tinha mais nada, quando nossos lábios se selaram, borboletas se libertaram em meu estômago, festejando, esse beijo era intenso, cada parte de meu corpo já não estava me obedecendo, minhas mãos puxavam e faziam ainda mais bagunça em seu cabelo, suas mãos percorriam minhas costas, nossas línguas dançavam em sincronia, meu corpo, desobedeceu minha mente, fazendo meus lábios saírem de seus lábios e irem passando por cada canto de seu pescoço, abaixo seu moletom e mordo, um hematoma desta noite, se for real, amanhã estará lá, meu corpo fervia, ele mordeu levemente minha orelha e logo mordeu meu ombro, para provar como a noite foi real, ele tomou meu lábios, e alguns longos minutos depois, perdi o fôlego, o encarei surpresa, sua expressão era de real surpresa, estava sorrindo, o rosto quase rasgando, como o meu, nossos rostos ainda próximos, nossos narizes ainda se tocando e minhas mãos em seu cabelo e as dele na minha cintura.
- Desviei completamente de meu objetivo.
- Qual era o objetivo?
- te fazer ficar com sono, fontes Maria e Feuerschütte disseram que não dorme direito com chuva. E ainda nesse frio.
- Tinha que ser os dois- ri timidamente.
- Falaram na melhor das intenções- diz fazendo carinho em meu rosto com uma das mãos.
Ele me deu um selinho, eu estava mais acordada que nunca.
- A Bruna e o Luba te mandaram?
- Não, eu vim por que eu quis.- aquilo me fez sorrir, fazia de tudo para não ser um sonho.
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                Fim capítulo 5