Stalker- Tarik Pacagnan, Pactw

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Eu não sei se ela realmente me perdôo totalmente, mesmo não tendo culpa, pareceu que tinha, o pressentimento ruim piorou nesses três dias, quanto mais perto fica da viagem dela, mais forte o pressentimento... algo muito ruim vai acontecer e não acho que esteja preparado para isso.
Estava pensando no que poderia acontecer para este pressentimento até baterem a porta.
- Entra!
- Pensando no que, moço?- pergunta Mike não muito interessado.
- Angel... Quando ela me disse que iria embora, eu fiquei com um péssimo pressentimento, e está piorando a medida que o tempo passa...
- Talvez você não queira ficar longe dela.
- O Luba também está sentindo, ele tem mais experiência com esse cara, e já não acha que vá dá bom a Angel com ele.
- Se o Luba se interferiu a coisa tá séria...
- Eu sei... só não acho que ele vá me dizer o que pensa depois do que acha que fiz, até porque, demorou para eu conseguir tirar isso dele.
- É a melhor amiga dele, o que que vai fazer? Te dar uma coroa de flores pelo que a sua ex-namorada fez, moço? Nã, eles são unha e carne. Uma puxadinha na unha a carne sente com mais intensidade.
- Isso dá para perceber... mas, ela não mudou quando eu pedi perdão, ela disse que ainda vai para lá.
- E o pressentimento não diminui?
- Ainda aumenta mais e mais.
- Isso é preocupante...

Alguns dias depois...
Pov Angel
Hoje era o dia, Luba e T3ddy vieram apenas para isso, juntamente com diversos outros de meus amigos. Já estávamos no aeroporto, Luba dentre todos era o que mais chorava, eu estava abraçando todos antes do meu vôo ser chamado, enquanto verificava a cada cinco minutos se minha identidade, passaporte e meus outros documentos permaneciam em minha bolsa.
'O vôo 257 para Nova York das 20:07(entendedores entenderão) saíra daqui vinte minutos.'
- Bom... Já tenho de ir indo.
- ANGEL!- me viro e vejo Tarik correndo em minha direção- Não poderia deixar de me despedir de você.- sorri.
- É muito gentil de sua parte, não era necessário.
- Era para mim- afirma me surpreendendo com um abraço e depois um beijo -- o que mais me surpreendeu-- só foi interrompido por uma chamada para meu vôo.
'O vôo 257 para Nova York das 20:07 sairá daqui cinco minutos'
- Tenho que ir. . Tchau pessoal- aceno pego minha mala e corro para o avião acenando para eles, entro e sento no meu lugar olhando para fora. Enxergo todos irem embora e Tarik olhando para minha janela, encosto a mão na mesma olhando sorrindo para Tarik, o avião começa a decolar, saindo do chão aos poucos enquanto ia para o céu diante das nuvens. Sinto que seria uma longa viagem.
Pov Tarik
Ela tinha ido, há a cinco minutos mas parecía que tinha sido a eras! Aquele beijo tinha tido um toque especial, eu irei sentir saudades de seu cheiro, seu beijo e seu calor, ela é tudo para mim, e farei tudo o que a faça feliz, tudo o que a faz feliz me faz feliz, eu a amo. Quem ama faz coisas para a felicidade do outro, foi isso que aprendi em toda minha vida.
Pov Angel
Algumas horas depois
Acabei de desembarcar, disseram que viriam me buscar, mas ainda não vi ninguém.
Mas dou um pulo quando seguram minha boca fazendo com que minha respiração acelerasse e meu coração batesse mais rápido.
- A encomenda chegou- ri um homem atrás de mim. Logo sinto uma picada em meu braço esquerdo e adormeço.
Acordo somente de camisola, vermelha provocante, eu sentia uma dor agonizante em minha região íntima, não encontrava meu celular e outros pertences comigo, o local era escuro, cheirava a mofo, e era como prisões medievais, mas quando vou me levantar sou arremessada para trás, em meu pulso esquerdo contém uma corrente prendida na parede, olho para uma porta que lá tinha.
- SOCORRO! ALGUÉM?! ME AJUDA!
Me calo ao ver a porta se abrindo e ver o cara de meus negócios se aproximar.
- Não adianta gritar Angelinny.
- Phil! Po.por que?
- Eu que pergunto: por que confiar trabalho com quem mal conhece?- ri como se tivessem contado a piada mais engraçada do mundo.
- Você é um monstro! E...
- Chefe, aqui está- diz um homem trazendo algo em brazas, um cetro em chama de metal com o número 476 nele.
- Obrigado, Henri. Agora, número 476, vamos te marcar...- ri. Começo a gritar 'não' diversas vezes, é sinto a pior dor do mundo em minha costela direita, grito muito alto chorando. Caio para o lado gemendo enquanto ouvia os passos de Phil indo embora, eu preciso sair daqui, olho para o chão onde tinha acordado repleto de sangue, ao ver aquilo, vou em direção a minha região íntima que arde quando toco, quando olho, minha mão repleta de sangue, sinto instataneamente nojo de mim mesma, suja, imunda, nenhum banho no mundo vai retirar essa agonia e nojo de dentro de mim, nada vai.