A sombra no ladrilho (Parte II)

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Continuação...

O pau dele era roliço, pelo pouco que Jorge podia ver. E era quente. Quente como nunca havia pensado que um pau poderia ser. Era doce, pelo menos o líquido que ficou dentro da glande, provavelmente da última gozada, era doce. Não era tão grande quanto aparentava pelo porte alto do rapaz, mas tinha uma grossura bem definida que quase não entrava direito na boca do Jorge, nem se ele abrisse ao máximo.

Era vermelha e pulsava a cada milímetro que perfurava, isso mesmo, perfurava os lábios rosados do Jorge. Os pentelhos eram grossos e negros e penetravam em suas narinas quase o sufocando. Já estava molhado e Jorge buscava retirar um pouco.

O homem tocou com as duas mãos atrás de suas orelhas, apertou e puxou. Pressionou a cara do Jorge contra seus pelos até quase deixá-lo sem ar. Pegando na base de seu maxilar ele começou a foder a boca, e Jorge tentava o tempo todo não encostar os dentes no pau do cara. O céu da boca já estava doendo de tanto manter aberta e de tantas batidas e investidas que o pau dava na entrada da sua garganta.

Os ovos foram posteriormente banhados, colocados os dois juntos dentro da boca, por debaixo da língua e Jorge agitou da forma que aprendera com Esguicho, o homem retraiu a bacia puxando o saco com força deixando a boca do Jorge ainda aberta.

-Ei, volta aqui.

-Isso dói, cara.

-Vem.

Jorge pegou com força puxando pela bunda do cara, ainda coberta pela cueca e lambeu todo o corpo do pênis circundando-o; mordiscava a pele extra que ficava juntando o pau ao saco e puxando os pelinhos com os dentes. Olhou para cima e viu que o cara gemia esfregando os dedos por cima dos mamilos enquanto mantinha a outra mão na base do pescoço do Jorge.

Olhou para baixo, para aqueles olhos famintos que o observavam e levantou-lhe os cabelos forçando a chupar com mais força pegando no topo da cabeça. Jorge apertou com força os dois dedos em torno da base do pênis e sugou com força apertando os lábios ao redor da glande. O cara quase gozou. 

Sentou enfadado no vaso, e o pênis já amolecendo. Jorge fez sinal com os olhos para ele levantar e começar a chupá-lo; puxou a calça para baixo e mostrou o pênis balançando bem maior que o dele e pronto para ser engolido.

-Não, curto isso não.

-Qualé cara, eu fiz em tu.

-Idiota.

Jorge se recompôs rapidamente e saiu do banheiro com raiva deixando a porta ainda aberta e desceu correndo algumas escadas. Quando saiu do CFCH estava escuro, seguiu para casa e quando levantou os olhos depois de pegar as chaves presas na sua calça viu que Esguicho o esperava encostado à parede com o pé batendo na mesma.

Ele sorria e mordia os lábios.

-É hora de algo novo... 

Ele disse, antes de Jorge o beijar.



O garoto do 304 Onde histórias criam vida. Descubra agora