Memórias de Katniss Mellark

26. Memórias da Gravidez

Hey gus! Como vai vocês? Essas notas iniciais é somente para agradecer algumas beldades que fazem de mim a escritora mais feliz do mundo, como : IsabellyBraga, com seus comentários super minuciosos e lindos. AlisseAissa, minha pestinha favorita! Te amo demais. A Garota da Capa, que é sempre tão linda e espontânea em seus comentários. A Nara23silva, que com seu jeitinho sempre me cobra capítulos novos o mais breve possível. A Samjlawhutcherson minha louquinha preferida com seus comentários mais loucos ainda! AmandaAgathalima que não perde um só capitulo. A minha escritora favorita LeticiaEvellark que sempre me enche de elogios, sendo ela a escritora mais diva que eu conheço e por fim mais não menos importante Laignierr, que se juntou a pouco tempo a familia, mas já ganhou meu coração XoXo♡. O comentário dos leitores é o que motiva nós escritores a sempre querer dar o nosso melhor. Eu posto um capítulo e já fico sonhando com o comentário de vocês do dia seguinte, obrigado por fazer parte da minha felicidade, com cada comentário lindo desses de vocês! Se esqueci alguém me perdoem! Amo todas, todas, todas vocês! (até os fantasminhas!)  ♡ ♡ ♡ 

Boa leitura!

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POOV PEETA

Ouço o mínimo ranger do penúltimo degrau da velha escada de madeira, e sei que Katniss vem zumbizando do quarto para me ver cozinhar como em todas as manhãs. Mesmo batendo a massa do bolo, giro o corpo para vê-la entrando na cozinha, com uma camisola de cetim rosa chá curtinha, cabelos emaranhados e pés descalços.

– Bom dia, meu amor. – digo para ela, e recebo um grunhido como resposta.

Mesmo eu insistindo para que continue na cama, ela aparece todas as manhãs na cozinha, nem que seja para continuar dormindo sobre a mesa. Creio que seja algo automático após todos esses anos. Termino com a massa, ponho-a numa forma e a coloco no forno, aproximando-me de Katniss. Observo com pesar as sombras azuis abaixo de seus olhos, e a forma como os ossos de sua clavícula ficam proeminentes. Nada tem parado por muito tempo em seu estomago, e os enjôos parecem querer roubar-lhe o sono, já que ocorrem com mais freqüência durante á noite. O jovem médico diz que irá passar logo, já que ela acabou de completar o quarto mês de gestação, e os enjôos são mais comuns nos primeiros três meses. Tento não me culpar pelo estado esquelético do corpo da minha mulher, ou pelo modo como estou subindo pelas paredes, com quase sessenta dias de abstinência de um contato mais intimo com ela. Tento me redimir dizendo coisas do tipo: ''você é homem'' ''Tem necessidades fisiológicas''''Tem uma esposa linda, que anda em casa com pouca roupa'' mas não funciona. É um tanto ridículo ficar pensando em sexo quando sua esposa fica sem dormir por conta de enjôos causados pelo filho que ela carrega como prova do seu amor. É constrangedor. Por isso dou o meu máximo para não deixá-la notar minhas necessidades. Quando o cheiro do bolo toma a cozinha, tiro-o do forno e o desenformo. Arrumo a mesa do café da manhã e aliso suas costas gentilmente.

–Humm?!– murmura, pondo-se ereta sobre a cadeira.

Katniss coça as vistas e olha á sua frente mirando o prato com pães de queijo. Ela nem ao menos nota que estou ao seu lado; ataca o prato como se sua vida dependesse disso. Observo-a comer, divertido com seu apetite matinal. Após colocar uns cinco ou seis pães na boca, um atrás do outro sem se importar com as regras de mastigação, ela pega o copo ao seu lado enche de suco e bebe tudo num só gole, arrotando depois.

Meu Deus, ela deve está gerando um ogrinho! – sorrio.

Ela finalmente me nota parado como um poste ao seu lado, observando-a. Suas bochechas ficam escarlates.