23. Memórias do Primeiro Natal

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Oi Meninasss! ( e meninos rsrsrs) Antes de me desculpar pela demora quero avisar que foi uma pegadinha a parada da fic Galeniss! Queria dar um sustinho numas leitoras que estavam sem comentar e deu super certo kkk ~escritora má haha~ aqui é Peetniss e Joshifer forever... Bem, quanto a demora, tava perto do carnaval e depois chegou o carnaval e vrá e pá! Mas estou de volta! 

Boa leitura!

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POOV KATNISS

– Acho que nunca vou me esquecer dessas palavras! – a voz grave me alcança, e se não fosse os muitos anos de convivência eu não a reconheceria. – Mas só por precaução, dá pra repetir pra eu gravar?

Giro o corpo para encarar a cama e me flagro num estado de total confusão. Peeta ainda está deitado na maca com os olhos fechados; O coração martela forte no peito enquanto me questiono se o que eu ouvi foi fruto da minha imaginação. Mas não pode ser... O que mais, além disso, causaria esse olhar perplexo nos médicos? Á passos hesitantes me aproximo da cama.

– Se você não se importar com o meu mau hálito, queria muito te dar um beijo de verdade. – diz Peeta, tossindo muito logo em seguida.

Com muito esforço, suas pálpebras se abrem e seus olhos azuis encontram os meus.

– Peeta! – praticamente grito, e antes mesmo da mente processar a informação lanço-me sobre ele, beijando-o.

Lagrimas escorrem dos meus olhos e caem sobre a bochecha de Peeta, misturando-se com as lágrimas dele. O beijo sereno não mata a saudade, mas alivia o coração demasiadamente preocupado. Abraço-o por um tempo, na verdade, por um bom tempo por puro medo de soltá-lo e ele voltar a dormir.

– Eu gostei da canção... – sussurra.

Quando penso em perguntar como ele sabe que eu cantei, Haymitch e Êffie entram no quarto e nos envolvem num grande abraço em família. Estamos todos em êxtase... Quase que do mesmo modo de quando conseguimos resgatar Peeta da capital. Minha cabeça está leve e o sorriso não se desmancha do rosto; o mesmo acontece com Haymitch que me abraça e deposita um beijo no topo da minha cabeça.

– Eu conseguia escutar quase tudo, mas estranhamente não conseguia acordar e nem lembrar quando foi que eu dormi. – diz Peeta, num determinado momento.

– A verdade Peeta, é que foi um verdadeiro milagre você acordar sem o antídoto. As chances eram muito baixas. – Dr. Aurelius informa, enquanto ajeita os óculos sobre o nariz.

– O nome do milagre é Katniss! Foi graças a sua canção que eu quis acordar... – Peeta me abraça com um sorriso no rosto. Mas num segundo seu sorriso se desmancha e ele olha pra mim pesaroso. – Katniss! Eu te empurrei da escada?!

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Duas semanas depois de Peeta ter acordado recebemos a noticia da sua tão esperada alta médica. Depois de alguns avisos e recomendações Dr. Aurelius nos alertou sobre alguns efeitos colaterais da cirurgia no cérebro e que qualquer coisa deveríamos ligar imediatamente. Voltamos para o D12 no nosso aerodeslizador particular e pousamos diretamente na vila dos vitoriosos. É indescritível a sensação de poder estar em casa, depois de tanto tempo fora; os cheiros, os móveis, as fotografias e principalmente o tintilar dos sinos de vento pendurados na nossa sala. Tudo aqui remete uma vida praticamente inteira construída ao lado de Peeta, e a remota possibilidade de perdê-lo é o suficiente para roubar o ar dos meus pulmões. Ao me aproximar do sofá, pego na escrivaninha um porta retrato de bordas douradas, que exibe uma foto onde Peeta e eu estamos sentados no gramado ao redor do lago e eu estou sorrindo com algo que ele me disse. Lembro-me bem desse dia, foi logo depois no aniversário de Finn, e ele ganhou de Haymitch uma câmera registradora. Ele nos pegou completamente distraídos nessa foto, e por causa do meu sorriso espontâneo ela rapidamente tornou-se a preferida de Peeta, tendo um exemplar em cada cômodo da casa e da padaria.

Memórias de Katniss MellarkOnde histórias criam vida. Descubra agora