20. Memórias da Traição

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Heyyy, cheguei. Acho que não contei pra todo mundo que minhã irmã perdeu o meu pendrive e tive que reescrever o capitulo todo, por isso a demora para sair o capitulo! Mais ele está aí, não todo mas preferi postar logo pra não matar vocês do coração, se estiver alguma coisa ruim vocês me perdoem tá?! Beijinhoos e Boa leitura!

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POOV PEETA.

UM ANO DEPOIS (8° P.R)

Ando distraído pela rua asfaltada, chutando algumas pedras do caminho enquanto penso na cena que presenciei na padaria hoje de manhã; Um pai de aspecto pobre mais feliz, comprando doces e balas para sua filhinha de uns quatro ou cinco anos. Ambos eram da costura, pois os costumeiros olhos cinza e cabelos escuros estavam presentes e não pude deixar de notar a cena por que a menininha era muito sorridente. Desde a vez em que Katniss disse na entrevista com Caesar que não queria ter filhos evitei tocar no assunto, e todas as vezes que ele veio á tona, a conversa foi espinhosa e dolorosa para ambos. Procuro sempre entender seus motivos, mas hoje com 25 anos sinto uma vontade cada vez mais urgente de ter um filho. Um ser que seja a mistura perfeita minha e dela, á quem eu possa entregar todo o meu amor e preencher o espaço em meu peito, espaço esse que só pode ser preenchido pelo amor de um filho.

- E aí garoto! – diz Haymitch, alcançando-me perto da entrada da vila.

- E aí Haymitch. – cumprimento, sem entusiasmo.

- Como vai você e a docinho?! – pergunta, analisando meticulosamente meu rosto.

- Tudo bem... E você e a Êffie?

- Ela está me deixando maluco! – responde levando a garrafa de aguardente á boca. – Mas isso não é nenhuma novidade. Então, vai me contar o que anda te irritando?

- Não há nada me irritando. Estava apenas pensando no pai que visitou minha padaria pela manhã com sua filhinha... – não preciso terminar a sentença. Sei que ele entendeu o que eu quis dizer, por que sua expressão ficou rígida.

- Olha garoto... Dê um tempo a ela! – diz suavemente.

- Quanto tempo mais? – pergunto irritado. – Mais oito anos? Ou dez quem sabe?!

Haymitch abre a boca para me responder, mas desiste ao ver Annie se aproximar.

- Peeta! Haymitch. – faz um pequeno aceno de cabeça. – Peeta, você pode pedir a Katniss para trazer um daqueles perus para o jantar de amanhã?

- Um peru para o jantar? – repito, pensando que um peru inteiro para ela, Alby e Finn (que vive lá em casa.) duraria um pouco mais de uma semana.

- Sim. Para o jantar de comemoração que vou dar amanhã, Katniss não te contou?!

- Contou o que?! – pergunto. Annie e Haymitch se entreolham como se decidissem entre si me contar ou não. – Não contou o que? – insisto.

- Que vou dar esse jantar em comemoração á minha gravidez. Estou de três meses! – confessa. Apesar da pequena tensão do momento, um sorriso tímido escapa de seus lábios. Não consigo conter um sorriso também.

- Poxa Annie, parabéns! Fico muito feliz por você e pelo Alby. Pode deixar, irei avisar. – respondo.

Afasto-me dos dois e sigo na direção da minha casa, hesitando um pouco na porta. Encontro Katniss na cozinha requentando o almoço que a velha Greasy deixou pronto pela manhã. Sentamos a mesa para almoçar, e enquanto comemos, Katniss fala animadamente de como as coisas estão indo bem na fundação O tordo está vivo que ela criou a cerca de um ano, por se sentir imprestável de mais (palavras dela própria). A fundação consiste de doações dela, com suas caças matinais e de outras pessoas como a da presidenta Paylor, cidadãos da capital ou de qualquer outro distrito que queira ajudar os mais prejudicados pela guerra. Ela cozinha, organiza e ajuda a distribuir mantimentos e roupas para pessoas humildes do D12, e algumas vezes também distribuiu para pessoas do D11 e 13. Em determinado momento, esqueço de responder com ''hunrums'' e acenos de cabeça, e acabo atraindo sua atenção para mim.

Memórias de Katniss MellarkOnde histórias criam vida. Descubra agora