Capítulo 14

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- Ryan

Custa-me fazer-lhe isto, mas também se ela não me quer contar nada por isso não a vou precionar. 

- Por enquanto ainda não descobri nada de chocante, mas encontrei umas pistas soltas, amanhã ou depois é que vou poder dizer algo maior. - O doutor entregou-me uma pasta. - Nessa pasta estão alguns registos escolares da Saskia onde é possível ver as notas do quinto e sexto ano, se formos fazer uma comparação no quinto ano tirava notas exemplares, mas no sexto ano começou as notas começaram a descer diria que a pique. - Analisei alguns os primeiros papeís e pude constatar o que o acabára de ouvir.

- Mas não será por causa ddo divórcio dos pais? - Perguntei um tanto intrigado.

- Creio que não, o casamento dos pais começou a estar um pouco instável uns anos antes, segundo uma antiga vizinha à qual dei um envelope com dinheiro para ela falar, logo acho que tenha sido por outro motivo, mas como disse ainda não tive a informação toda, só amanhã é que me vou encontrar com a antiga psicologa da escola na altura em que a Saskia tinha doze anos. - Assimilei tudo o que ouvi e começava a sentir-me um pouco preocupado e culpado, mas a minha mente baralhada já não me deixava voltar a trás.

- Muito obrigada, Doutor Parker. - Agradeci. - Assim que souber mais alguma coisa não pense duas vezes em ligar, mesmo que tenha de sair a meio do dia de trabalho ou acordar a meio da noite.

{...}

Estava imensamente preocupado com a Saskia, não apareceu no trabalho da parte da manhã não responde às minhas mensagens nem às chamadas. 

Quando estava a determinado a agarrar no casaco, para ir ver se ela estava no seu apartamento, o meu telemóvel começa a tocar, É ELA!

- SASKIA! Estou super preocupado. O que é que aconteceu? - Ela deu um leve riso, mas não foi o suficiente para me convencer.

- Estou em casa da minha mãe, o meu irmão teve uns problemas está no hospital, desculpa não ter avisado, mas ele não estava no melhor estado quando deu entrada no hospital. -  Um pouco mais descansado, mas ainda assim preocupado.

- Queres que te  vá buscar? - Ela hesitou um pouco. - Manda-me por mensagem a morada. 

- Não vale a pena dizer que não, não é? 

- Sabes que não. - Dei por mim a sorrir que nem um tolo. - Daqui a pouco já estás nos braços do teu Ryan, não te preocupes.

- Tonto! Vá vou mandar a mensagem, obrigada. 

{...}

De fora a casa era bem simples tinha um pequeno jardim na frente e sofá de exterior ao lado da porta de entrada.

Passei o pequeno trilho de predras e cheguei à porta, toquei à campainha e quem abriu a porta foi um homem alto, magro, de cabelo grisalho e curto.

- Boa tarde, vim buscar a Saskia. - Disse tentando parecer simpático, mas o homem que penso ser o padrasto de Saskia olhava-me de alto a baixo com desdem.

- Pode entrar, ela está na cozinha ao fundo do corredor. - Disse deixando a porta aberta e caminhando para o que depois constatei que era a sala de estar. 

Fechei a porta e segui a indicação do paspalho. Quando cheguei à cozinha a Saskia estava a falar com mãe sobre um assunto que pelo que percebi eram contas de hospital.

- Boa tarde, como está? - Disse inclinando-me para cumprimentar a mãe. 

- Podia estar melhor. - Respondeu-me com um sorriso franco. -O meu nome é Mary.

- Ryan. - Disse com um leve sorriso. Diriji-me a Saskia e abracei-a, não resisti. Reparei que Mary olhava e mantinha o seu fraco sorriso.

- Como está o teu irmão? - Perguntei. Fiquei só com a mão em volta do seu tronco em sinal de carinho.

- O Mike vai ficar bem. - Respondeu Paul, o padrasto, ao entrar na cozinha muito mais simpático que á pouco. 

Paul passou a mão no ombro de Saskia e esta estremeceu como que em nojo quando sentiu o seu toque. Confesso que fiqueim pouco intrigado com aquela reação, mas algo me ddiz que o doutor Parker me vai iluminar neste assunto.

- Bem já que o Ryan já chegou e eu não pretendo roubar-lhe muito tempo nós vamos indo. - Saskia deixou o meu braço e foi despedir-se da mãe que ainda me ofereceu um café, mas eu neguei e agradeci ao ver na cara de Saskia a urgencia em sair dali.

- Devias vir mais vezes. - Disse Paul para ela.

- Tenho tido muito trabalho, gostava, mas não dá tempo. - AU!

  - Acho que nisso a culpa é minha. 

{...}

- O que é que aconteceu ao teu irmão? - Perguntei quando já estavamos no carro e eu estava a conduzir sem ela saber em direção ao meu apartamento.

- Foi atropelado à entrada da escola e sofreu um fratura na clavícula à qual vai ter de ser operado. Enfim uma trabalheira. - Ela suspirou e encostou a cabeça ao vidrodo carro.

- Vais ver que vai correr tudo bem. - Passei-lhe a mão pelo cabelo e ela encostou a cabeça à palma. - Vou-te rapetar para o meu apartamento para passar o resto da tarde a mimar-te.

Nem perguntei, avisei só, mas ela também não disse nem que não nem que sim. 

***

Espero que estejam a gostar, as coisas estão prestes a começar a aquecer ;)

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