Capítulo II

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Antes de viajar tive uma semana de alforria, pois a senhora da escrava branca adorava festa junina e como se ela saísse, eu também sairia. Então decidiu me liberar do castigo com inúmeras condições é claro que ignore já que na primeira oportunidade fui ter te com o meu amado.

Percebi algo não sei dizer o certo mais estava tudo muito diferente conversamos por um logo momento. Mauro não se conformava com tudo que tinha acontecido e pior por eu não ter realmente enfrentado minha mãe e confirmado que estava juntos. Não me perdoava por dizer que éramos só amigos da escola e que o mesmo tinha dado um beijo no meu rosto de despedida.

É a covardia às vezes é a melhor saída eu não estava preparada para assumir uma relação, principalmente tendo a família que eu tinha. Enfrentar minha mãe romper com ela para segurar um direito de amar que na verdade eu nem sabia se amava. Gostava, sentia paixão, mas talvez ele estivesse certo eu não o amava o suficiente para enfrentar essa situação.

Então combinamos que esse mês fora seria ótimo para confirmar o que ambos sentiam e se realmente queríamos ficar juntos.

Combinei que ligaria para ele já que lá não tinha telefone e assim nos despedimos com um olhar frio, um abraço fraterno e um beijo na face.

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