Capítulo 10 - Sentimentos Eternos

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Eu rolava de um lado para o outro na cama não consigo dormi. Não consigo fechar meus olhos pois sempre que faço me veem memória que a muito esqueci. Eu não a amo mais, mesmo assim não consigo deixar de pensar em quanto ela me magoou, e mesmo depois de tudo consigo odiar-la. Então me levanta sentando a beira de minha cama, encaro a lua brilhar la no alto, a luz natural invadia meu quarto pelas janelas entre abertas, o vento gélido da noite toca minha quente e cálida pele. Sinto que devo fazer algo para afastar tais pensamentos, mesmo que algumas vezes esses se tornam impossíveis de se afastar. Eu então me levanto e sigo em direção o banheiro e dispo e caminho até o box, abrindo o ele logo em seguida ligando o chuveiro sentindo a água gélida que caia molhar meu corpo, um cobertor frio que me fazia pensar também em grey, dele sim tenho raiva e um pouco de ódio.

   Então depois de alguns minutos saio e lentamente vejo a água virar vapor e desaparecer no ar, então saio do banheiro e caminho pelo quarto até meu closet, o abro e pego a primeira roupa que vejo. Em seguida me visto e saio de meu quarto. Então eu sigo pelo corredor escuro e desço as escadas seguindo por mais um corredor em direção a porta de saída e entrada da casa. Assim que saio da casa caminho até o portão o abrindo e o fechando em seguida, então logo começa a caminhar por entre as árvores pelo caminho mal iluminado, que era banhado apenas pela luz natural que a lua trazia. Então logo saio na entrada da cidade vejo as ruas iluminadas, caminho pelas ruas vazias, afinal eram 4 da manhã. Então sigo pela rua iluminada da cidade, e logo me vejo em frente ao parque que conheci Amélia, sigo por entre as arvores que balançavam ao ritmo do vento que ali soprava, sigo pelo caminho iluminado pela luz da lua e das lampadas acesas, logo avisto um banco e me sento no mesmo.

   Eu então encaro o nada, e logo me encosto no banco de braços abertos e apoiados um de cada lado, então fecho meus olhos e fecho e do nada sinto um cheiro doce de rosas, abro meus olhos vendo o lindo sorriso de Amélia que me encarava com seus olhos azuis. Eu então dou espaço apara ela se sentar e digo:

   – O que faz acordada essa hora em dona Amélia? – Ela então sorri se sentando.

   – O mesmo que você, pensando na vida! – Amélia então me encara e eu logo pergunto.

   – Ta certo, porque ta me encarando de maneira tão estranha? – Ela então diz:

   – Você estava pensando nela certo?– Eu a olho e vejo seu semblante sério.

   – Nela? – Me fiz de desentendido.

   – Sabe muito bem em quem estou falando Natsu! – Eu então desvio meu olhar.

   – As vezes é melhor pensar e para assim me lembrar o quanto ela me magoou, e o quanto eu tenho que odiar-la! – Então ela sorri logo dizendo.

   – Natsu lembra o que eu te disse aquele dia em que você me beijou? – Então a encarou e afirmo coma  cabeça.

   – "Nunca devemos fazer algo com alguém enquanto pensamos em outra pessoa, seja um gesto, um beijo ou um abraço, o que importa é o amor, e algumas vezes amar doí mais do que qualquer ferida"!– Eu então a encaro novamente agora com um semblante sério.

   – Natsu se a Lucy de amar, ela ira correr atrás de você e ira lutar pelo seu amor, então fique na sua, tranquilo e pense no que realmente sente, pois sentimentos algumas vezes são passageiros, outras vezes são eternos. – Ela então se levanta e sorri para mim, se afastando e seguindo seu caminho.

   – Se sentimentos são mesmo eternos? Então porque machucam tanto a gente, já eternidade é sinônimo de felicidade? – E assim fecho meus olhos perguntando a mim, o que realmente sinto.

" O sinônimo de felicidade é eternidade, durante a vida estamos sujeitos a diversos acontecimentos, dor, tristeza, magoa e ressentimento, mais para todos esses males e acontecimentos existe um remédio, esse remédio não pode ser visto ou tocado, apenas sentido esse remédio é o amor!"

Fairy Tail - Sua escolha, minha dorOnde histórias criam vida. Descubra agora