Capítulo 6

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Videozinho massa

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Abri os olhos logo após acordar, meus pulsos estavam amarrados por cordas grossas enquanto meus pés permaneciam livres, a minha direita estava Claire, ainda apagada, e a minha esquerda estava Jody, sua boca tampada por uma fita enquanto ela tentava, de todos os jeitos, desamarrar a corda de seus pulsos.  Alex estava distante de nós, suas mãos também amarradas, seus pés à alguns metros do chão.

Olhei para todos os lados, procurando uma saída, mas só conseguia ver os móveis mofados e as janelas bloqueadas por grossas faixas de madeira. Estiquei meus braços, me arrastando com a ajuda de minha perna até onde senti a corda cortando meu pulso, ou melhor, até chegar ao lado de uma pequena mesa. Respirei fundo e fechei os olhos, com o pé direito consegui chutar o pé da mesa, que balançou por alguns segundos, mas permaneceu intacta. Suspirei, olhando para a porta, após ter certeza que ninguém apareceria, chutei o pé da mesa novamente, que com um alto barulho se partiu deixando os objetos de lá caírem ao meu lado, coisas médicas. Coloquei o pé sobre o pequeno bisturi e puxei-o com grande esforço, jogando-o para perto de minha mão. Quando finalmente consegui alcança-lo, a pequena porta de madeira se abriu, mostrando o homem que me trouxe para cá e mais outros dois.

- Desculpem-me pelo atraso - um deles disse - Vocês sabem, andamos sem tempo ultimamente. Com nossos amigos sendo mortos, acompanhados por mortes que insistem em nos culpar.

- Não haja como se fossem inocentes - murmurei, enquanto segurava o bisturi entre os dedos, com as mãos ainda amarradas.

- Não somos - ele riu e se abaixou, olhando-me fixamente - Somos assassinos, assim como você.

- Você não me conhece - cuspi.

- Pensou que eu não te reconheceria, garotinha abençoada - ele passou a mão em meu rosto, afastando uma mexa de cabelo - Alguns anos atrás eu colocaria sua cabeça em uma bandeja de prata e entregaria para Amara, seria muito recompensado por isso.

- E por que não faz?

- Aquela vadia perdeu tudo o que havia nos prometido, logo após você a ter derrotado - ele se levantou - Agora você não vale mais nada, não merece nada além de uma morte lenta, assim como sua amiga.

Ele caminhou até Alex enquanto eu virava o bisturi em minhas mãos, tentando cortar a corda. Ele continuou falando sobre várias coisas que não faziam nenhum sentido, o que nutria as minhas esperanças em conseguir me desamarrar a tempo de salva-la. Mas então, por mais horrível - e estranho, devo dizer - que pareça, dentes pontiagudos cobriram a boca do homem, que avançou até o pescoço de Alex, mordendo-o logo em seguida.

O desespero tomou o meu corpo, eu deveria conseguir salva-la, conseguir pelo menos desamarrar essas malditas cordas e fazer algo útil. Ele fechou os olhos, apreciando aquilo, como se estivesse finalmente tendo sua vingança, da garganta de Alex saiam vários murmúrios desesperados. A porta se abriu, me vi mentalmente rezando para serem os Winchester, prontos para matarem todos ali, mas era apenas mais um dos vampiros. Seus olhos arregalados, ele parecia mais novo que qualquer um ali.

- Os Win... - sua boca se abriu e com um último barulho de sua respiração afogada pelo próprio sangue, sua cabeça descola de seu corpo, caindo ao chão.

Sam e Dean entraram, parecendo acostumados com tudo aquilo. O homem se afastou de Alex enquanto os outros dois corriam em direção dos rapazes. Eles seguravam facões enormes, com uma enorme facilidade, enquanto se moviam rapidamente em direção dos vampiros. Sam tentou cortar a cabeça de um deles, mas ele foi mais rápido e conseguiu empurra-lo, ao mesmo tempo que a cabeça do vampiro que lutava com Dean rolava ao seu lado.

Me levantei, achando um bom momento para ajuda-los. O facão que antes estava na mão de Sam, agora estava em minha mão, os dois pareciam muito entretidos acabando com aquele vampiro. Me virei indo em direção de Alex para solta-la, mas uma mão me empurrando pelo ombro me fez lembrar que um dos homens ainda estava ali, vivo e vindo em minha direção.

- Abaixe isso, meu amor - ele disse, cada vez mais perto - Você nem sabe segura-lo adequadamente.

- Você não irá dizer a mesma coisa quando eu estiver atravessando-o em seu pescoço.

- Você é muito valente, tenho que admitir - ele riu - Mas eu já te conheci antes, você é fraca. Não conseguia matar antes, não irá conseguir agora.

- Você pode até ter me conhecido, mas aquela pessoa não existe mais - segurei o facão com mais força, até as pontas de meus dedos ficarem brancas - Foi esquecida, assim como o resto de minhas memórias.

Ele achou aquele momento apropriado para atacar e em um ato de defesa, me coloquei em um lugar mais fácil para mata-lo. Eu sabia exatamente o que fazer, foi ali que percebi, eu já havia feito aquilo antes. Seu punho veio em minha direção, no qual eu desviei e recuei, pensando no que fazer a seguir, ele deu um passo para frente e, com um lampejo de sua distração, consegui fazer com que a lâmina passasse em sua barriga. Ele caiu no chão, assustado com o profundo corte que eu fui capaz de causar.

- Você não pode me matar - ele se apoiou na parede, tentando se levantar - Você não será capaz de suportar mais uma morte se juntando a tantas outras causadas por você.

- Bom... - levantei o facão, com toda a força que ainda me restava - Eu não me importo mais com isso.

Enquanto o facão descia em direção do seu pescoço, ele conseguiu segurar meu outro braço, mas aquilo não conseguiu me deter. Acho que naquele momento, nada conseguiria me deter. O facão entrou em contato com sua pele, parando na metade, eu retirei a lâmina e investi mais uma vez, e outra, até ele finalmente estar morto.

Me virei para onde todos estavam, estáticos, me encarando como se eu tivesse vindo de outro planeta.

- Então... - comecei, deixando o facão no chão e limpando todo o vestígio de sangue que havia respingado em meu rosto - Porque vocês estão me encarando desse jeito?

 - comecei, deixando o facão no chão e limpando todo o vestígio de sangue que havia respingado em meu rosto - Porque vocês estão me encarando desse jeito?

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Olá olá, parece que eu, finalmente, voltei a vida.

Mas esperem, eu tenho uma desculpa plausível: meu computador está quebrado e o carregador do meu notebook também, OU SEJA, não tinha como escrever. Até agora que eu ganhei um celular bom, finalmente.
Então sim, eu estou escrevendo pelo celular e sim, é uma merda.
Mas é aquele ditado né, vamo faze o que?

Então é isso meus amores, mil desculpas

Obs: AINDA ESTOU CHOCADA PELA SEASON FINALE DA 11° TEMPORADA, ALGUÉM ME AJUDA

Byeeee

Lost SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora