Capítulo 4

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Sobre esse vídeo: ai meu cu

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Abri os olhos, incomodada pela luz que sol, esfreguei meu rosto, sentindo a terra embaixo de minhas unhas. Meus olhos varreram todo o local, os carros quebrados e velhos empilhados, a casa ao final do terreno. Me levantei, cambaleando por entre os carros, a cada passo que eu dava minha cabeça parecia explodir, acompanhada pela sensação de euforia. Ao chegar á porta, depois de subir as escadas de madeira que rangiam a cada degrau, bati algumas vezes, ela foi aberta quase imediatamente e uma mão me puxou para dentro.

- Onde você estava? - Dean pergunta, irritado.

- Lá fora - disse, engolindo em seco, minha garganta queimava.

- Péssima hora para passeios, não acha?

- Mas eu não...

- Pegue leve com ela - Sam entra segurando seu notebook - Temos que ir logo, olhe isso.

Dean me encara por alguns segundos, indo até Sam, se inclinando e estreitando os olhos em direção da pequena tela brilhante, seu cenho franzido. 

- O que aconteceu? - pergunto, querendo saber o porque de eu ter desmaiado e aparecido do lado de fora da casa, mas eles parecem entender outra coisa.

- Uma mulher foi encontrada morta, a alguns quarteirões daqui - Sam diz, colocando o notebook sobre a longa mesa - Com a garganta cortada e sem nenhuma gota de sangue no corpo.

- Malditos vampiros! - Dean exclama e se levanta, arrastando a cadeira - Eles devem estar começando a matar pessoas por vingança, temos que achar logo o ninho e mata-los todos de uma vez.

Encarei os dois, com as sobrancelhas arqueadas, vendo-os levantarem apressadamente, Dean pega as chaves do carro, enquanto Sam carrega sua arma.

- Como eu disse antes... - clareio a garganta e tento achar as palavras para certas para perguntar o que diabos estava acontecendo comigo - Eu meio que apaguei e acord...

- Vamos - eles ignoram o que eu falo e me puxam para fora.

Eles andavam tão depressa que eu tinha que correr para alcança-los, tropeçando em alguns objetos espalhados pelo chão. Entramos no carro, que logo é ligado e posto para correr sobre as ruas recém molhadas pela chuva, derrapando várias vezes.

- Vocês podem, por favor, me dizer para onde estão me levando e porque estamos correndo tanto? 

- Vamos deixar você na casa da Jody - Dean diz, me encarando pelo retrovisor - Estamos correndo porque temos que achar o ninho logo, quanto mais tempo nós demoramos, mais pessoas morrem.

- Como vocês tem tanta certeza de que foram esses tais "vampiros"... - digo, fazendo aspas com as mãos - que matou essa mulher?

- Você tem um palpite melhor?

- Não - digo baixo, ele dá de ombros - Mas hoje eu demai...

- Chegamos - Dean abre a porta do carro e sai, sendo acompanhado por Sam.

Continuo dentro do carro, irritada e ainda com as sobrancelhas arqueadas, eles estavam tão apressados ao ponto de me ignorarem completamente? Aliás, Dean estava agindo como uma criança idiota desde... Bom, desde sempre, pelo que me lembro.

Ouço alguns toques na janela do carro e me viro, Dean está inclinado para frente, revirando os olhos.

- Você não vai vir? - ele diz, alto o suficiente para mim ouvir daqui de dentro.

Concordo com a cabeça e abro a porta, meus pés afundam na grama alta enquanto ando até a porta, onde Sam conversava com uma mulher, ele olha para trás, apontando para mim enquanto falava.

- Essa é Sarah - ele diz, quando já estou perto o suficiente.

- Hm, oi? - digo e sorriu.

- Olá, querida, pode ir entrando - ela ponta para dentro e se vira completamente para mim - Você parece... Cansada. Alex deu espaço para você no quarto dela, já que Claire não gosta muito de companhias. 

- Obrigado - digo, suavemente, lançando um olhar mortal para Dean antes de entrar, vendo-o me seguir.

Subo as escadas, enquanto Dean me apontava onde o quarto era. Um quarto típico de garotas, num tom rosa claro e algumas roupas espalhadas pelo chão, várias maquiagens sobre uma penteadeira branca e um colchão ao lado da cama, no chão.

- Vocês irão demorar? - resmungo, pegando a bolsa que acredito ter algumas peças de roupas para mim das mãos dele.

- Acho que não.

- Tudo bem - reviro os olhos e esfregando-os logo depois, eles estavam estranhamente pesados enquanto eu era tomada por uma grande sonolência - Você já pode ir embora agora.

- Eu vou - ele diz e olha em volta - Espero que sua opinião sobre nós seja boa, e que ela não mude depois disso.

- Não precisa se preocupar com isso - dou de ombros e me sento sobre o colchão - Você continua um babaca, me deixando aqui ou não.

- Só estamos tentando te proteger - ele diz, seu maxilar cerrado - Nem precisamos fazer isso, mas você é tão importante para mi... Quer dizer, para nós. Então pare de agir como se estivéssemos te jogando em uma prisão, porque estamos tentando te manter segura.

- Eu... - olho para o chão e suspiro baixo - Tudo bem, só estou cansada, me desculpe.

Ele concorda com a cabeça e se vira, colocando a mão sobre a maçaneta.

- Fique bem - ele diz e fecha a porta vagarosamente.

Suspiro e me deito para trás, fecho os olhos, meus músculos relaxam e, no próximo minuto, já estou dormindo profundamente. Como se nem tivesse acabado de acordar.

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OI

OI AMORES DO MEU CORAÇÃO <3

Vcs tão bem? Eu demorei pra postar, desculpem :c


obs: não revisei o capítulo porque to tipo morrendo de sono ( sim, são 22:00, mas eu fui dormir era tipo 6:00 ;-;)

BYE AMÔ


Lost SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora