Os observando por uma câmera, o misterioso homem caminha pela sala, e decide interferir. Mas como?
Procurando alternativas, ele se lembra que uma besta está guardada ali em algum lugar. Beberica um pouco de chá, abre uma gaveta, e solta um sorriso maldoso.
Eles caminham sobre o chão de pedra, que era escorregadio... foi questão de um segundo. Um único segundo... e tudo mudaria.
"Está chovendo... eu não vou lá"
Diz Fox.
O mais novo estava atrás dos dois mais velhos. Aguardando na parte seca, e sem chuva.
Green falava com Rebecca. Eles não eram exatamente primos... pois a família dos dois não se conectavam na verdade, mas como são extremamente ligadas... são como uma grande irmandade.
O cabelo ruivos de Rebecca balançavam com o forte vento. Estavam molhados... mas mesmo assim continuava lindo. Seu rosto claro quase brilhava em meio ao escuro daquela casa. A herdeira não conhecia na verdade as origens da mansão. Rebecca vestia uma calça jeans azul escura apertada, com uma blusa roxa fina e sem mangas. Ela esfrega os braços de frio.
Green vê a menina com frio; caminhando pelo chão de pedras frio e molhado, com o cabelo bagunçado pelo vento e chuva. O que era aquilo que ele estava sentindo?
Imediatamente, ele se aproxima dela, tira o casaco e coloca sobre Rebecca.
"Green... não preciso, estou bem."
"Eu insisto"
Eles estavam quase terminando a travessia. A fina chuva caía gelada nos dois.
A menina o vê a sua frente, caminhando. O cabelo dela já estava encharcado pelo chuvisco. Até que ela sente algo ruim. E grita desesperadamente:
"Green, cuidado! Se abaixa!"
O menino se vira.
"Hã?"Rebecca pula e derruba o garoto, enquanto uma flecha passa zumbindo a cabeça dele. Ela ouve o objeto atravessando a ponte e acertando a parede do outro lado.
Green está pálido. Seu rosto perde a coloração. Ele olha para Rebecca com um olhar de terror. Eles rolam e caem na beirada da ponte. Ela percebe que seus rostos estão perto demais... e se levanta correndo, limpa a poeira de suas roupas com a mão, e mal recebe os agradecimentos de Green... eles correm nas escuras pedras, até chegarem ao final da ponte. Ao fim, viam uma porta.
Chegando do outro lado, mas para a frustração deles, percebem que a porta está fechada.
Rebecca olha para a grande porta se madeira, com o cabelo e roupas molhadas, ainda com o coração batendo forte, e suspira. Após o episódio da flecha decidem sair dali e voltarem para casa... e nunca mais voltar ali.
Voltam pelo caminho que fizeram... mas ao chegar na porta que dava para o quarto por onde entraram:
"Trancada?"
Com um sorriso psicótico, o homem caminhava lentamente dentro da sala... rodando uma chave em suas mãos e cantando uma lenta música com a voz rouca:
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Entre A Cruz E As Palavras
EspiritualO que dizemos todos os dias? O que sai de nossa boca? Temos usado a capacidade milagrosa da fala para bendizer ou para amaldiçoar? "Vendo Jesus na Cruz, você pode até pensar que Ele foi derrotado. Vendo a Cruz vazia não." Você lerá histórias e estór...