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Capítulo 1 - First insomnia

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Capítulo 1 - First insomnia.

12 de Maio de 1995, Inglaterra, Parque Central.

Era um dia normal como todos os outros, nada parecia importar mais do que ir até ao velho parque de sempre andar um pouco e apreciar o ar puro que a terra nos fornece em espaços cobertos por árvores e natureza.

É raro encontrar em Seatlle um espaço tão dado á natureza como aquele lugar silencioso e incrivelmente bonito.

Eu caminhava pelo caminho habitual enquanto olhava o céu completamente limpo, era de alguma forma tentador olha-lo quando o azul do mesmo era tão claro e límpido.

Eu estava demasiado distraída a olhar a natureza para reparar em qualquer outra coisa. Esse foi o meu primeiro erro.

Senti um corpo alto chocar contra o meu com alguma força, fazendo-me cair para trás.

Resmunguei mentalmente com a pessoa desastrada que nem ao menos estava atenta ao seu percurso, mesmo sabendo que a possível culpada pela colisão seria eu.

Olhei para cima quando uma mão se esticou na minha direção e o mundo parou.

O ser que havia esbarrado em mim, era um rapaz alto de cachos castanhos, os seus olhos pareciam duas esmeraldas polidas, num perfeito verde impossível de existir na vida real.

— Peço imensa desculpa, espero que não te tenhas magoado. —Ele lamentou enquanto eu agarrava a sua mão para me auxiliar a levantar.

— Tudo bem, eu estava distraída também.— Larguei a sua mão e sorri timidamente.

— Sou o Harry! — Ele proferiu com o seu sotaque britânico fazendo-me ficar cada vez mais fascinada pelo rapaz de olhos verdes.

— Kristy. — Disse apertando a sua mão que foi esticada mais uma vez na minha direção.

Segundo erro.

Depois daquele dia, as minhas caminhadas mensais até áquele parque passaram a ser diárias. Esse foi sem dúvida o meu terceiro erro.

01 de Setembro de 2001, Inglaterra.

Ninguém gosta de viver uma vida miserável, eu não era uma excepção.

Harry era como um bilhete que dava acesso á montanha russa da vida, aquela que todos queremos frequentar com o maior sorriso e ânimo.

Ele era a salvação para todo o passado desagradável.

Mas no fundo, eu sabia, algo iria desmoronar mais tarde ou mais cedo.

Não existe um ponto de viragem quando as coisas correm mal constantemente.

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