Capítulo 1

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Pessoa ansiosa é uma merda kkk não iria conseguir dormir sem postar o primeiro capítulo hoje.
Espero realmente que gostem!!

Quando se está em um telhado comandando uma simples operação, basicamente sua função aqui é acertar o alvo mas... Não matar. E é aí que entra a raiva por eu estar aqui.

O alvo em questão é um maluco qualquer , e eu queria muito estourar a cabeça dele.
Mas infelizmente ordens são ordens.

O lado bom de estar aqui em cima e não lá em baixo, é que provavelmente eu não vou carregar mais um processo por ter agredido o alvo... Bom, pelo menos isso.

Vejo uma movimentação na porta do prédio.

- alvo saindo com uma refém.
A voz do Jhon soou pelo rádio em meu ouvido e logo miro na porta. Ele sai com a refém... Uma moça grávida.

-ok. Estou com ele na mira.

Na verdade o que está na mira é a testa, mas antes que aperte o gatilho eu abaixo até o seu ombro.

O som de um tiro e a cápsula caindo é como pássaros cantando de manhã.

Com o impacto do tiro o alvo cambaleia pra trás tirando a faca do pescoço da mulher, e o meu grupo imediatamente o imobiliza.

-me esperem chegar aí. Jhon leve o alvo pro carro.
Aviso no rádio, guardo o equipamento e desço correndo.

O tenente me deixou no comando dessa operação, então eu vou bater um papo com o alvo.

Fui primeiro na ambulância pra saber do estado da grávida, mas já tinham ido embora . Então fui até o grupo.

-concluída. Vocês foram ótimos.

-nem tanto, nós podíamos ter chego mais cedo.

- qual a situação da refém?

-o paramédico informou que ela perdeu o bebê por conta dos ferimentos. Você podia ter matado o filho da puta.

-acredite... Essa era a minha vontade. Cadê ele?

-com o Jhon.
Ele apontou pro carro que viemos.

-você dirige. Avisa o resto do grupo pra terminar aqui. Diz que são ordens do tenente.

- e são?

-claro que não. Mas eles não precisam saber.

-perfeito!
Falou rindo e se virando pra ir avisar o pessoal.

O Luke e o Jhon são os caras em que eu mais confio, estão comigo sempre.
Além de serem ótimos policias são bons amigos e bons cúmplices.

Andei até o carro, minha raiva ainda estava nítida, eu preciso me acalmar pra não matar ele a caminho da base.

-me diz que eu acertei alguma coisa importante e que em algumas horas ele vem a óbito.

-infelizmente não. O paramédico limpou o ferimento. Disse que era procedimento padrão.

-vamos mostrar o procedimento padrão.

Dei um passo pra trás abrindo a porta de trás do carro. Ele estava sentado com a cabeça encostada no banco olhando pro teto. E naquele momento eu tive que respirar bem fundo pra eu não voar no pescoço dele.

As roupas estavam um pouco sujas de sangue e suas calças estavam abertas. Já era de se esperar que esses eram os ferimentos que aquela mulher sofreu.
Ele percebeu minha presença e olhou pra mim e tudo o que eu tinha naquele momento era nojo e raiva.

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