De Repente Princesa ( CONCLUÍDA )

Prólogo

Era uma linda manhã, assim como praticamente todos os dias na pequena cidade de Justice. Sophia, a linda menina de cabelos negros se arrumava para a escola quando May bate a sua porta.

- Soph, mamãe está chamando lá embaixo.- diz a pequena ao entrar no pequeno quarto de sua irmã.

- Claro May, avise-a que já desço.

Sophia vestia uma simples calça jeans e uma blusa com girassóis, sua flor preferida. Calçou sua sapatilha Preta já desgastada e desceu as escadas correndo.

Podemos dizer que Sophia teve uma infância complicada. Ela fora criada por sua mãe e sua querida avó Mary.

E seu pai? Bem de acordo com seus parentes ele não merece a atenção de Soph.

Quando tinha apenas 10 anos, sua mãe casou-se com seu atual padrasto, Richard. Ele sempre foi um bom "pai" para ela e sua pequena irmã May, mas ela desejava conhecer suas origens pela parte paterna, acredito que toda adolescente de 17 anos deseja é ter seu pai, seu protetor ao seu lado, principalmente para dançar com ela em seu casamento.

Soph sempre se perguntava, mas e quando eu casar? Quem me levará ao altar? Bem, a resposta para sua pergunta era simples para sua mãe. "Richard agora é seu pai querida", ela dizia sempre que a palavra com "P" era mencionada.

Depois de dois anos a alegria da família aumentou, nascia May o novo raio de sol daquela casa mal iluminada. A pequena sempre recebeu os cuidados de sua irmã mais velha e a considerava seu Porto Seguro. Quando você tem um machucado quando é pequena, para quem pede socorro? Para May era Sophia, sua irmã mais velha, seu exemplo.

May agora com 5 aninhos, prestes a completar 6 se vê empolgada ao voltar para escola. Ela está no segundo ano, sim segundo. De acordo com os professores, como ela já é alfabetizada, o primeiro ano não é o ideal.

Mas voltando à Sophia, que nesse momento sai de sua casa com seu IPod velho e corre em direção ao ônibus escolar amarelo que a aguarda em frente a sua casa.

Ela era líder de torcida. Você deve estar pensando, uma menina pobre com um IPod? Injustiçada e líder de torcida? Bem, a resposta a primeira pergunta é que seu pai desconhecido a enviava presentes em todas as datas importantes. E a segunda é simples, qualquer pessoa pode entrar na equipe da torcida, desde que tenha flexibilidade. Agora se Soph era amiga das pessoas de lá é outro assunto, as meninas eram superficiais demais em sua visão, sempre se preocupando com cabelos, roupas, maquiagens e blá, blá, blá.

Nesse momento Sophia desembarca do ônibus, ajeita a alça de sua mochila e engole seco.

"Aqui estou, no inferno novamente"

Soph começa a andar mas logo sente uma mão em seu ombro.

- Amigaaaa!- Lia, sua melhor amiga grita em seu ouvido.

- Ai!

- Para de ser fresca! Como foram suas férias? - pergunta Lia já voltando a andar ao lado de Soph.

-Bem, foram normais na verdade- "se você considerar ajudar seus parentes a cuidar do gado interresante", completou mentalmente.

- Eu fui a França, eita lugar lindo!- ela suspira.

- O lugar ou os homens?- Soph pergunta com um sorriso torto em seus lábios.

- Os dois- as garotas riem.

- Do que estão rindo meus amores?- Pergunta o terceiro membro da equipe, Nicholas.

- Nick! Quer me matar do coração?- Pergunta Lia colocando a mão no peito.

- Seria ótimo se isso acontecesse de verdade.- Nicholas pisca e sorri.

- E eu não vou receber cumprimentos?- Pergunta Soph indignada.

- Me desculpe Soph- ele sorri envergonhado e beija cada parte do rosto de sua amiga.

- Gente, não quero ficar de vela!- diz Lia que ao ver sua amiga ficar corada ri.

Os três param em frente ao quadro de horários do segundo ano.

- Matemática?- Diz Lia com uma careta de desgosto.

- Haha, se ferraram!- Nicholas, por ser um ano mais velho estava no terceiro ano.

- Qual sua primeira aula?- diz Soph o empurrando para conseguir enxergar.- Não acredito! História da arte?- Ela não se segura e cai na gargalhada atraindo a atenção de vários no corredor.

- Droga! Desculpem meninas, nos vemos depois.- diz Nicholas saindo as deixando sem entender nada.

O grupo de pessoas se separa em dois e logo o time de basquetebol, cheio de meninos bonitos devo admitir, passa em meio a ele deixando tudo em câmera lenta para as duas garotas.

Lia possuía um lindo namorado, Jack, um dos jogadores que se aproximavam delas. Já Soph, bem ela gostava de um menino, mas ele nunca a notou. Brian. O capitão do time.

- Oi querida.- diz Jack passando a mão pela cintura de Lia e a beijando levemente.

- E ai?- Brian diz a Soph e seu coração para de bater por alguns instantes.- Sophia certo? Sou Brian- ele estende a mão para ela que fica sem entender.

"Brian Macmillan, falando comigo? Impossível!"

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Essa é minha nova história, e espero que gostem.
Beijos de amora.
Não esqueçam as estrelinhas.