Meu fim?

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"Seria esse o meu fim?"
Pensei enquanto um dos assaltantes apontava a arma pra minha cabeça.
As pessoas estavam imóveis e assustadas.

— Saiam com as mãos para cima! — Um dos policiais ordenou.

— Não se aproximem ou eu mato ela! — O assaltante avisou, segurando-me ainda com a arma apontada para minha cabeça.

— O local está cercado não há como fugir! — Argumentou, um outro policial.

— Se não deixar a gente Passar, eu juro que vou atirar na cabeça dela! — Esbravejou, andando em direção a saída, enquanto seu parceiro do crime vinha atrás.

Eu estava desesperada e quem não ficaria, com uma arma apontada para sua cabeça?!
Eu estava em choque, com medo, perdida. Eram tantas emoções misturadas, que eu nem sequer saberia explicá-las. Um dos bandidos puxou-me pelo braço, para fora do banco. Ele estava me machucando, mas eu nem sequer sentia. Até porque a dor não era problema algum, comparada ao problemão que eu estava enfrentando no momento. Estava tão confusa e sem saber o que fazer. Mas havia algo que poderia ser feito? Acredito que não.

— Por favor, não me mate. — Implorei.

— Cala a boca! — Ralhou — SE AFASTEM E NINGUÉM SE MACHUCA! — Gritou, os encarando.

Os policiais se afastaram e os bandidos saíram, ainda me levando como refém.
Minhas mãos tremiam, as pernas bambeavam e a respiração estava ofegante.
Quando estavam do lado de fora, viram que o banco estava realmente cercado e não tinha para onde fugirem.
Um assaltante olhou para o outro, que fez sinal de negação com a cabeça.

Então o bandido soltou-me e os dois levantaram as mãos.
Eu saí correndo, finalmente aquele pesadelo chegaria ao fim.
Mas quando estava me aproximando dos policiais, um dos assaltantes atirou e algumas pessoas gritaram assustadas. Eu não saberia explicar o que senti naquele momento.

De NORMAL á PARANORMAL (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora