capítulo 27 - Elizabeth, não é sua mãe?

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- Sim sou eu! - disse Emilly, sorrindo.
Bella - que surpresa, entra - disse, abrindo mais a porta, para ela entrar.
Emilly - amiga, sua casa é linda! - falou, boquiaberta.
Bella - obrigada - ri de sua expressão -vem, vamos para o meu quarto - subimos a escada.
Entramos, e Emilly parecia deslumbrada.
Emilly - seu quarto é muito bonito!
Bella - obrigada - falei sorrindo - sente-se - apontei para minha cama.
Emilly, se jogou em cima da minha cama.
Bella - Emilly, posso te contar uma coisa?, Mas você não pode contar pra ninguém.
Emilly - claro que sim! - sorriu - amigas, guardam segredos.
Assenti com a cabeça.
Bella -hoje, quando fui pegar uma escova no armário do banheiro - respirei fundo - tinha uma frase, escrita com sangue.
Emilly ficou pasma.
Emilly - e o que dizia?
Bella - a filha de Elizabeth, tem que morrer! - abaixei a cabeça.
Emilly - mas... Elizabeth, não é sua mãe?
Bella - é - confirmei, respirando fundo.
Emilly - você tá brincando, né - falou, sorrindo com deboche.
Bella - não é brincadeira Emilly - encarei-a séria.
Emilly - diga-me, que você tem uma irmã? - perguntou, preocupada.
Bella - não tenho - disse, abaixando a cabeça - vem, vou te mostrar uma coisa - puxei ela, pelo braço.
Entramos no banheiro.
Bella - olha - apontei para o espelho, ainda rachado, com a frase escrita e o sangue já escorrendo.
Emilly ficou pasma, e colocou a mão na boca.
Bella - eu sei, é assustador - falei e Emilly, apenas assentiu com a cabeça.
Bella - vem, vamos tirá-lo daqui, antes que Maria veja e se assuste - disse, apontando para o pequeno armário.
Tiramos o pequeno armário da parede, e as coisas de dentro dele, e joguei água no espelho rachado.
Depois coloquei-o, dentro de um saco de lixo.
Emilly e eu descemos á escada, e joguei o saco na lata de lixo, que tinha do lado de fora, da minha casa.
Fomos para dentro de casa, e nos sentamos no sofá.
Emilly - amiga, precisamos descobrir quem fez essa brincadeira de mal gosto com você.
Bella - é bem difícil, já que não conheço quase ninguém aqui.
Emilly - verdade - falou, assentindo com a cabeça.
Bella - as únicas pessoas que conheço aqui, tirando Maria e meu pai, são você e Felipe.
Emilly - mas eu nunca teria coragem, de fazer isso com você, já Felipe...
Bella - o que tem ele? - perguntei, interrompendo-a.
Emilly - bom - falou, cruzando os braços - você o conhece á menos tempo que eu, e eu não sei se ele já veio aqui...
Bella - sim, ela já entrou aqui - falei, interrompendo-a, novamente - ele ajudou-me, com umas coisas...
Emilly - que coisas? - perguntou, dessa vez interrompendo-me.
Bella - bom - comecei - eu sem querer quebrei um cano, e quando ia em sua casa pedir ajuda, nos esbarramos, expliquei como o quebrei, e ele se ofereceu para ajudar-me. - menti. Eu sei, era uma desculpa bem esfarrapada.
Não queria explicar o que realmente aconteceu, era uma longa e complicada, história.
Emilly - ah tá - falou, parecendo convencida com a história que inventei - então, você o conhece á pouco tempo, e não sabe quem ele realmente é. - finalizou.
Ela tinha razão, lembrei-me do que aconteceu quando o carro flutuou, e Felipe não parecia estar surpreso com o ocorrido, e isso era muito estranho.
Bella - você tem razão, amanhã vou falar com ele.
Emilly - acho melhor não, ele pode negar tudo - falou, cruzando os braços.
Bella - é, talvez não seja um boa ideia - menti, é claro que ia esclarecer tudo com Felipe.
Emilly assentiu com a cabeça.
Emilly - bom, tenho que ir - sorriu - te vejo na escola - despediu-se de mim, e saiu.
Fui com ela até o portão, e a vi entrar em sua casa.
Quando ia fechar o portão, escutei alguém me chamar.
Felipe - Bella! - falou, aproximando-se de mim - Oi - sorriu.
Bella - oi - respondi secamente.
Felipe - está tudo bem? - perguntou confuso.
Bella - preciso falar com você - puxei-o para dentro, e fechei o portão.

De NORMAL á PARANORMAL (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora