Bônus - The Gentleman

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Oi, bem, meu nome é Min Ho, tenho 23 anos. Sou coreano e, não sei mais o que falar de mim. Sério. Perai, deixa eu pensar. Minha família é pequena, mas a gente se ama. Meu tio é militar, um dos melhores e mais honrosos da Coréia do Sul. Minha mãe, irmã dele é uma mulher maravilhosa, ela ficou meio mal depois que meu pai foi embora, por isso que ela tem medo de que eu saia pela porta e nunca mais volte, eu nunca faria isso. Ainda mais que eu a amo.

Eu sempre fui uma criança hiperativa que não tinha muito o que fazer. Até que percebi que talvez tecnologia fosse o meu forte. Sempre gostei muito do meu tio, ele me criou como se eu fosse um filho. Uma vez ele deixou escapar na mesa de jantar um caso que eles estavam tentando resolver que tinha saído de controle pela polícia e que agora estava em mãos do exército.
Eu espiei uns relatórios aqui, colhi umas informações ali. Juntando com pesquisa de Internet, algumas invasões a computadores. E pronto, mostrei ao meu tio, ele achou que eu estava brincandoque poderiam ser usadas como prova, nem sabia se, depois que mostrei o que tinha feito, ele disse que eu podia ter futuro naquilo. Então começaram a ver que eu tinha futuro naquilo. Ah, nessa época eu tinha uns 14 ou 15 anos, não lembro.

Já tinha feito diversas outras coisas, mas nunca descobriram, nunca gostei muito desse tipo de atenção

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Já tinha feito diversas outras coisas, mas nunca descobriram, nunca gostei muito desse tipo de atenção. Até uma vez fiz uma coisa por uma menina que eu achava que gostava, mas quando descobri certas coisas. Mas voltando. Meu tio as vezes, bem as vezes me levava até o quartel para me mostrar as coisas por lá e me pedir ajuda e tal. Ele dizia que era um tipo jovem aprendiz. Tô esperando o salário por isso até hoje.

Minha vida tecnicamente sempre foi normal. Consegui vaga em uma renomada faculdade da Coréia do Sul para estudar o que eu queria. Tudo normal. Foi quando eu a conheci. Vi uma menina com um jeito doce falando com meu tio, ela tinha um sorriso tão encantador. Achei que tivesse ficado louco, nem conhecia ela.

Então ela se sentou a onde eu estava a horas tentando resolver o problema dos mísseis. Ela era tão gentil, e inteligente. Me apresentei, tentando puxar assunto. Quando ela me disse que era da Ucrânia achei super fofo o seu sotaque. E ela era diferente, não tinha cara de uma européia oriental. Olha eu esteriotipando as pessoas.

Ela resolveu aquele problema com muito estilo, ofereci minha ajuda porque estava me sentindo um nada e porque talvez assim pudesse chamar a atenção dela, se não fosse pela beleza talvez conseguisse pela inteligência né. Ela as vezes ficava nervosa e eu tentava acalmá-la.  Depois de tudo acabado, foi tão rápido. Parecia que meu corpo precisava da presença dela. Meu corpo, meu coração, minha mente, até minha alma. Exagero né? Mas pior que não é.

Levei ela ao baile, já tinha ido ao baile da minha escola, mas aquele baile foi especial, ver aquelas pessoas que chateavam a Malia ficarem agora sim com os rabos entre as pernas foi impagável.  Poder dançar com a Malia mais ainda, tocá-la, ouvir seu riso e depois beijá-la. Ah como eu amei beijar a Malia. Me senti um menino de novo dando seu primeiro beijo.
Deu aquele nervoso, aquele frio na barriga, as famosas borboletas, as mãos soando. Mas eu sabia que ela também queria, e se não quisesse não custava tentar, já tinha ido tão longe. E ela queria. E valeu a pena tudo. Depois voltar para casa foi triste. Pelo menos consegui mandar meus presentes para a Malia. Só foi difícil convencer a minha mãe que eu não estava fugindo de casa, tá, eu até podia ter fugido mas meu tio sabia. E eu tentei avisá-la. Mas vai explicar isso para a fera. É, o que amor não nos faz fazer?

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