Sentado sozinho naquele apartamento com a cabeça entre as mãos Guilherme mais uma vez se maldizia por ser tão idiota. As lembranças de quando encontrara Júlio e Rebeca juntos e as incontáveis vezes que ela fora atrás dele tentando trazê lo de volta a razão vieram atormentá lo . Ela mantivera o fio de esperança até o dia em que em um ato de descontrole ele quase se impusera a ela. Imagina la sozinha para encarar a perda do filho deles ... Meu Deus quando ele iria aprender. Comandava o mundo dos negócios com maestria, quando fora casado com Ana tudo parecia perfeito ... céus até as brigas logo se resolviam. Se bem que Ana sempre o deixava desabafar antes, ela sempre ficava quieta e depois o chamava a razão.Até ela entrar em sua vida ele sempre se envolvera com mulheres que só pensavam nelas mesmas ou que sairiam lucrando de alguma forma. Mulheres que não excitariam em troca lo por um outro com a conta bancária mais gorda. Então ele conheceu Ana na casa de um casal de amigos em comum, desde o inicio ele percebera a timidez dela e quando ela negara sua carona para casa ele se surpreendera afinal isso nunca acontecera. Procurou saber quem ela era, conseguiu seu celular e marcaram um encontro que ela aceitou depois de um pouco de persuasão, sua tranquilidade e timidez o atraiam e ela possuía uma sensualidade que era só dela. A família de ambos logo aprovaram e o relacionamento dos dois fluía de forma natural e através dela ele conheceu a " pequena fúria " chamada Rebeca. Eles haviam marcado um almoço entre as famílias na casa dos pais de Ana e ela estaria na cidade depois de uma tempo viajando, quando chegara ela estava sentada em uma das mesas do quintal da casa conversando animadamente com sr. Arnaldo, quando o vira cruzara os braços e ficara o encarando ... céus ele sorriu se lembrando daquele diz , ela o examinara como se estivesse avaliando um objeto . Eles foram apresentados ela sorrira e de tempos em tempos o encarava , em um certo momento Ana saira da mesa para receber as pessoas que chegavam e ela o encarou e perguntou sem meias palavras .
- Quais são suas intenções com Ana ?
- O que quer dizer - era muita audácia daquela pequena lhe perguntar isso afinal ela mau o conhecia - Você mal me conhece por que me pergunta isso ? - ele viu o sr. Arnaldo segurar o riso
- Justamente por isso, não lhe conheço- ela continuou o encarando - Se por algum motivo você a fizer sofrer lembre se que tenho uma pá e sei enterrar um cadáver - Sr. Arnaldo não se atreva a rir - ela encarou o pai de Ana sorrindo - Agora Ruivão faça cara de paisagem feliz que a minha irmã branca está voltando .
Daquele dia em diante ele soube que as duas realmente eram "irmãs do coração", se defendiam brigavam e faziam as pazes em uma velocidade incrível . Ele a viu comprar uma briga e sair pisando duro e mais tarde descobrir que ela o estava defendendo, Ana lhe dissera naquela noite
- Ela defende com unhas e dentes as pessoas que ama , então se sinta privilegiado .
Fora quando ele a apelidara de Pequena fúria . Aquelas duas mulheres eram importantes demais em sua vida. Uma delas Deus a tinha levado para Ele, mas ainda podia conviver e amar a sua pequena . Isso se não fosse idiota o suficiente para acabar com tudo novamente. Ele sabia que não poderia interroga la sobre a perda do bebê, não queria que ela se lembrasse da dor que passou, mas sabia que havia duas pessoas que poderiam lhe dar essa respostas. E sem pensar duas vezes dirigiu até a casa do sr. Arnaldo e dona Lucinda lá encontraria tudo o que precisava saber e uma forma de reconquistar sua pequena fúria
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Reencontrando o amor
Romance- Já é tarde demais! E eu já vou indo, caso contrário eu posso começar a chorar. Adeus - ela saiu, se despediu da secretária e logo chamou o elevador. Esfregava as mãos tentando aquecê-las em sinal de ansiedade. O elevador chegou vazio e ela entrou...