Sentado ao lado, isso mesmo ao lado do homem que no momento considerava seu inimigo, afinal ele estava tentando conquistar sua mulher ele ainda dera um soco nela. Sim foi acidental, mas seu lado protetor estava vendo tudo vermelho e pulava aparte que tudo fora acidental. A frente dos dois estava o sr. Arnaldo, poucas vezes ele vira o nervoso dessa forma a não ser quando era relacionado há uma de suas meninas e Beca era uma delas. Depois de levarem para dentro da casa uma Rebeca desacordada e acomoda la no seu quarto, dona Lucinda os expulsara de lá enquanto telefonava para um médico e logo ele e esse tal de Lucca estavam ali sentados e ele se sentia um adolescente levando bronca.
- Não acredito que vocês chegaram a esse extremo, dois homens brigando feito adolescentes disputando uma garota que acabou sendo agredida .
- Não fui eu quem a agrediu - disse Guilherme
- Quando um não quer dois não brigam e ele somente a acertou por que você se abaixou. Então a culpa é dos dois e não quero sonhar que isso possa acontecer novamente, já imaginou como vão explicar isso a Pedro quando ela for visita lo com aquele olho que vai ficar roxo ? Sim nenhum dos dois pensou certo. Vocês dois a querem, então lutem honestamente por ela e não fiquem trocando socos - ele encarou Lucca - Não o conheço ainda e espero que não faça a minha menina sofrer por que não vou gostar nada disso.
- Não vou fazer com ela o que esse camarada aqui fez- disse Lucca
-Esses dois tem uma história meu caro, até onde eu sei Rebeca ama Guilherme mesmo ela não gostando de admitir isso e depois de tudo o que ele lhe vez , levaria isso em consideração antes de achar que ele está fora do pario - ele percebeu o riso contido de Guilherme e o encarou - Não ficaria tão feliz se fosse você, pelo o que nos contou ontem ela está ressentida com e até onde sei ela tem uma ligação forte com esse rapaz - ele cruzou os braços encarando os dois homens a sua frente , ele não tinha idéia com quem sua menina ficaria, mas ele esperava sinceramente que qualquer dos dois que fosse,esperava sinceramente que a fizesse feliz - Agora quero que os dois vão embora para esfriar a cabeça e liguem mais tarde para conversar com ela . E não quero saber de argumentos ... vamos fora os dois - ele acompanhou os dois até a porta e saírem contrariados e com cara de poucos amigos - E não se matem mais pra frente .
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O médico já a tinha atendido e no momento ela se encontrava com uma bolsa de gelo no olho tentando amenizar a dor. Ao tentar intervir na briga acabara levando um soco sem querer e isso doía pra cacete. Dona Lucinda andava de um lado para o outro murmurando que iria dar um jeito naqueles dois antes deles chegarem perto de mim novamente, ela sorriu ao ver a cena, o sr. Arnaldo entrou no quarto trazendo um caneca de café nas mãos .
- Como você está ?
- Sentindo dor mais bem - ela tomou um pouco do café - Onde estão os dois brigões ?
- Depois de ouvirem um sermão mandei - os embora , mas você está com um grande problema nas mãos .
- Como assim ?
- Guilherme e Lucca .
- Hein?!
- Quando Ana me dizia que você não percebia o interesse dos homens achava que era exagero, mas agora sou obrigada a concordar - disse dona Lucinda ao se sentar na cama - Os dois estão interessados em você minha filha .
- Não - ela olhou incrédula - Gui tudo bem , nós temos uma história, mas Lucca nunca disse nada .
-Homens não brigam assim por nada minha cara e você é um bom motivo - disse o sr. Arnaldo sorrindo- Mas já deixei claro o que pode acontecer aos dois caso a magoem .
- Guilherme e Lucca ???
- Sim os dois - confirmou Lucinda
- Parem o mundo que quero descer - disse ela fechando os olhos , era confusão e testosterona demais para lidar .
- No momento seu mundo se resume a esse quarto e em descansar, se alguem do hospital ligar nós a acordamos .
Ela se acomodou nos travesseiros enquanto os dois saiam, logo a face daqueles dois homens lindos e protetores surgiu em sua mente . Será mesmo verdade ?? Os dois ??? E com um sorriso nos lábios ela caiu no mundo dos sonhos .
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Naquele mesmo momento em uma das cafeterias mais requintadas de São Paulo dona Lenora arquitetava mais um dos seus planos, ela falhara da última vez, mas daquela vez ... daquela vez tudo daria certo ela tinha certeza. E ao ver a bela mulher que entrava fazendo mulheres lhe lançarem olhares de inveja e homens virarem o rosto para vê la ela sorriu para si mesma .
- Como vai Lenora é um prazer reve la depois de tanto tempo. E fiquei surpresa quando me disse ao telefone o assunto.
- Como vai Paola - ela sorriu ao olhar para aquela jovem mulher, sabia que ela era determinada e que fora criada nos mesmos círculos que sua familia - Como já te adiantei , Pedro precisa de uma mãe e ao meu ver você daria uma excelente mãe e uma ótima esposa para o poderoso Guilherme Callazans .
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Reencontrando o amor
Romance- Já é tarde demais! E eu já vou indo, caso contrário eu posso começar a chorar. Adeus - ela saiu, se despediu da secretária e logo chamou o elevador. Esfregava as mãos tentando aquecê-las em sinal de ansiedade. O elevador chegou vazio e ela entrou...