Reencontrando o amor

Capítulo XXIV

Boa tarde gurias lindas do meu core !!! Tive que formatar meu note e acabei não conseguindo salvar os vários capitulos escritos. Mas acabei me lembrando que tinha salvo em um pen drive e prometo compensa las .... Bem e a festa continua .... comentem e votem adoro saber o que acham de cada parte ... bjocas

            A festa estava no seu auge, fotógrafos registravam o evento, onde algumas pessoas famosas e grandes empresários do país estavam. Rebecca havia ficado feliz ao ver Adelaine se apresentando em pequeno tablado ao som do piano e mas uma vez ela se encantou com a voz da francesa. Já havia conversado com várias pessoas influentes, algumas ela conhecia para outras tantas fora apresentada. Entre os novos contatos ela conheceu um senhor divertido que iniciou sua carreira de ilustrador fazendo caricaturas quando mais jovem, hoje já com seus 64 anos ele já trabalhara em várias áreas e tinha como amigo de longa data um certo Stan Lee. Ela dera risada das histórias que ele havia contado e o que acabou chamando a atenção de várias pessoas e no momento seu grupo de conversa se resumia a oito pessoas.

- Guilherme me disse que você tem um dom especial com crianças - disse um senhor do qual não se lembrava o nome

- Gosto de crianças e o segredo é não tratá las como adultos .

- Como assim ?

- Temos a mania de falar assim " você sabe que isso é errado". Mas nem sempre elas sabem que daquela forma é errada. Falar de forma simples, corrigir quando necessário faz toda a diferença.

- Você tem filhos ? - indagou uma mulher chamada Vânia

- Não, mas roubardilho meu afilhado sempre que posso. E como escrevo para esse público sempre sento pra conversar com eles. E uma das "muitas reclamações" é justamente essa. Que eles não sabiam o que o pai ou a mãe queriam dizer.

- Bem - disse Vânia dando um suspiro desanimado - Você que poderia sentar com o meu filho adolescente . Erramos muito ao lhe dar quase tudo o que ele queria, acho que está saindo do nosso controle e não temos muito idéia de como remediar essa situação. Não estou dizendo que ele vai atear fogo em um índio como vimos alguns rapazes anos atrás fazerem, mas não quero que meu filho fique soberbo.

- Mande - o me encontrar no hospital amanhã- disse Rebecca já tendo algumas idéias

- Ao hospital ? - indagou Vania

- Sim , estou criando um projeto, ainda está no inicio, nem sei se dará certo. Mas como acompanho meu afilhado as sessões de quimioterapia, as vezes acabo ouvindo algumas histórias das dificuldades que alguns pais estão passando já que tiveram que abandonar o emprego pra acompanhar os pequenos no tratamento - nesse momento ela sentiu um calor em sua cintura que espalhou por seu corpo e o perfume daquele Ruivo de olhos verdes se fez presente.

- O que você está pensando em fazer - indagou o sr. Francisco, o sr. do qual não se lembrava o nome .

- Ainda não sei, essa semana levei pincéis, giz de cera, lápis de cor pra uma atividade em família no hospital. Enquanto eles estavam entretidos tirei algumas fotos , gostaria de fazer uma campanha, um leilão , sinceramente não sei. Mas gostaria de fazer algo que auxiliasse na renda dessas famílias de alguma forma.

- Bem quando decidir o que irá fazer, pode contar com uma doação de minha parte - disse o sr. Francisco lhe entregando um cartão e se despedindo

- Amanhã levarei meu filho ao hospital - disse Vânia depois que trocaram telefones - E também conversarei com algumas pessoas que podem ajudar e muito nessa causa.

- Por essa não esperava - disse uma Rebecca surpresa por ter conseguido algumas doações por um projeto que ainda nem havia saído do papel - Não há nada concreto ainda .

- Sua preocupação com as famílias é evidente Beca - disse Guilherme agora que estavam as sós - E isso transmite a confiança necessárias para pessoas doarem o que é necessário - ele acariciou sua face de leve no exato momento em que voz e violão começa a entoar I won't give up de Jason Mraz - Dança comigo ? - e sem esperar resposta ele a conduziu para a pista a meia luz e a envolveu em seus braços . Era bom, não verdade era maravilhoso tê - la assim ,ela se encaixava perfeitamente em seu corpo. E aquela música, Deus ... parecia ser exatamente tudo o que ele tinha que dizer para ela então começou a cantar em seu ouvido para apenas ela ouvir, ele a vez girar e voltar para seus braços enquanto continuava a cantar : Deus, sabe que valemos a pena ... não desistir de nós . E assim a música continuou, com ele cantando pra ela, somente pra ela até que a música chegou ao fim .

- Isso não é justo Gui - disse uma Rebecca emocionada , ela não queria se sentir tão envolvida, por ele, pela musica, pelo momento

- Eu sei, mas não vou desistir pequena - ele lhe beijou a testa e a conduziu para uma das mesas onde começaram a conversar com outras pessoas e mesmo sem ninguem perceber os dedos dos dois estavam entrelaçados. Em dado momento ela pediu licença e foi conversar com a cantora francesa que se apresentara aquela noite .

- Boa noite Adelaine - disse Rebecca - Não sabia que participaria da festa .

- Oi Rebecca - disse ela - Foi um prazer inesperado quando um amigo me convidou para estar aqui e é muito bom ver um rosto amigo no meio desse mar de gente desconhecida .

- Sei como se sente, por que sinceramente detesto essas grandes festas mas é o famoso ...

- Mal necessário - e assim as duas caíram na risada sem perceber o olhar invejoso da mulher loira e bêbada que as observava .

- Ora ora se não é a "Substituta e a Prostittue ", juntas isso é no mínimo hilário - soltando uma risada estridente Paola não percebia os olhares de censura que recebia .

- Por um acaso ela disse o que imagino que disse - indagou Beca para Adelaine que parecia um pouco assustada com o ataque da loira

- Você está tentando substituir um lugar que nunca será o seu - continuou Paola com voz enrolada apontando para Rebecca - Nunca conseguirá ocupar o lugar de Ana, seja com seus pais, com seu filho ou na cama de Guilherme .

- Quem você pensa que é - disse Adelaine - Isso é no mínimo despeito por não ser você a substituta .

- Ora a cantora de bordel sabe falar

- O que? Naquele mesmo bordel onde você aprendeu a costurar?

A bofetada que Adelaine recebeu na face ecoou pelo salão de baile lotado chamando a atenção sobre as três mulheres . O que Paola não esperava é que a tempestade Ruiva e o cavaleiro Italiano viria em defesa daquelas duas .