Ele é mesmo ele?

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Daniel estava parado parecia estar a analisar-me por isso tive que ser eu a primeira a atacar dei um pulo bem alto para conseguir ataca-lo, ele fez a mesma coisa por isso não tive opção tive que ataca-lo no ar o que não me dá muito jeito, empunhei a minha foice e ataquei mas ele fendeu-se fazendo com que desliza-se a minha foice dando-lhe oportunidade para rasgar um pouco do meu casaco.

Agora estava eu no lugar onde ele estava antes e vice-versa e percebi uma coisa "Ele é rápido...E ágil..." Olhei-o bem ele podia ser ágil e rápido mas não tinha uma postura de um servidor. Desta vez foi ele que atacou defendi-me rapidamente olhei-o bem enquanto estávamos no ar e reparei que ele deixava imensos pontos francos sem proteção, numa questão de segundos olhei-o nos olhos e bem no fundo dum dos seus olhos azuis gélidos havia o que parecia uma marca.

Reconheci-a logo... Era a marca da morte ...Achei estranho durante uns cinco segundos porque só os...Como ponho isto em palavras...? Só os demónios que foram desliais para a morte é que têm essa marca.

Percebi que não podia enrolar mais ergui a foice e saltei ele fez a mesma coisa que eu, mas desta vez eu sabia o que fazer para o derrubar, quando ele estava prestes a atacar soltei a minha foice e dei-lhe um murro na barriga e o puxei para baixo pelo bescoço agarrei a minha foice que não tinha ido muito longe, erguia e empurrei-a contra o seu corpo para o fazer ir mais baixo ele bateu contra o chão fazendo um buraco enorme no chão.

Puxei-o do chão com uma mão olhei muito bem para o olho dele, eu estava certa era mesmo a marca de um diabo...

-Quem és tu?- Perguntei com uma voz fria

-Não é da tua conta...- Disse ele com uma voz quase rouca

Levantei-o mais um bocado pondo-me também em pé.

-Tens a certeza que não me queres dizer?- Perguntei com uma cara de indiferença

Em resposta ele cuspiu para a minha bochecha. Com a minha mão livre limpei o seu cuspo ainda segurando-o bem lá em cima.

-Precisas de uma pastinha para o hálito

De seguida deitei-o no chão bruscamente, agarrei os seus cabelos e comecei a bater com a sua cabeça no chão até perceber que já tinha uma poça de sangue ao lado da sua cabeça.

-E agora já queres falar? Porque entraste neste corpo?

Ele ficou calado

-Responde eu sou capaz de muito mais meu amor-Disse aproximando-me dele com um sorriso sínico

-Eles querem te morta...

-Quem são eles?-Perguntei calmamente

-Os mesmos que te queriam matar á dois anos atrás...

O meu coração começou a bater muito rápido, a minha respiração ficou ofegante, estava cheia de raiva, como é que se atreveram a voltar...?!

O que me acordou foi o seu sangue a escorrer-me pelo braço...

-Porque é que eles te chamaram a ti? És um demónio!

-Sabes o céu não anda muito bem hoje em dia e os anjos dam muito nas vistas neste mundo e como eles não sabem possuir corpos eles chamam pessoas indesejadas como nós para fazer o trabalho sujo mas até que a recompensa é muito boa...

-E porquê o Daniel?-Perguntei com calma

-Eles sabem que o Daniel tem um futuro no teu destino e também sabem que tu nunca hesitarias em matar um rapaz que mal conheces não é Yuri?

A arma que escolhemos Where stories live. Discover now